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Brasil registra menor número de internações desde a chegada da Ômicron


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Paciente internado em unidade de saúde
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Paciente internado em unidade de saúde

Após quase 15 dias de queda na média no número de casos de Covid-19, os hospitais começam a refletir a melhora. Levantamento feito pela Fiocruz nesta semana mostra redução consistente nas internações pela doença em praticamente todo o país: a maior durante a onda provocada pela Ômicron.  

As taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS obtidos pelos pesquisadores da Fiocruz na noite de 21 de fevereiro confirmam a tendência de melhora no indicador, que já havia sido verificada na semana anterior, dessa vez de forma mais acentuada.  

Agora, apenas duas unidades federativas, Mato Grosso do Sul (82%) e Distrito Federal (100%), estão na faixa considerada crítica, ou seja, acima de 80%. 

Do dia 14 para cá, Pernambuco, que estava em situação crítica, passou à taxa de 68%, e o Rio Grande do Norte despencou para 49%. Na maior parte do país, as internações caíram de forma bem acentuada. Segundo o levantamento, foram pelo menos cinco pontos percentuais em 17 estados. 

Segundo o boletim da Fiocruz, “é possível afirmar que o quadro atual aponta para melhora da situação, embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, tendo havido inclusive aumento em Sergipe e estagnação em Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Aos poucos a tendência de redução de internações e da ocupação de leitos de UTI vai se confirmando”. 

Para o pesquisador Raphael Guimarães, as taxas de ocupação de leitos remetem ao cenário da pandemia visto em outubro e novembro do ano passado, antes da chegada da variante.  

“O pico da Ômicron aparentemente ficou para trás. O conjunto de indicadores, com a redução da quantidade de casos novos, estabilização da mortalidade já que há defasagem de 3 a 4 semanas entre a queda nos casos e nos óbitos, a diminuição na ocupação de leitos e o aumento na cobertura vacinal, mostra que a tendência é que nesse semestre a pandemia se torne mais endêmica”, afirma Guimarães.  

Para o pesquisador, o carnaval “requer algum alerta”, já que apesar de os grandes eventos terem sido adiados, devem ocorrer aglomerações pontuais. No entanto, ele considera difícil haver um repique grande, sendo mais provável uma diminuição na velocidade de queda. 

As internações e ocupação de leitos, no entanto, refletem a desigualdade da situação da pandemia no país, inclusive na assistência. 

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“A gente tem vários Brasis. De um lado, Rio Grande do Sul e São Paulo e do outro Maranhão e Pará, em que há casos em ascensão, cobertura vacinal mais baixa. A rede de média e alta complexidade escancara nossa desigualdade regional, com a maior parte dos serviços concentrados no Sul e Sudeste. Esse é um problema crônico, não só da pandemia. Hoje, a região Norte tem maior vulnerabilidade para avançar na vacinação e rede assistencial menos robusta”, analisa Guimarães.

“É preciso um olhar mais cuidadoso para esses estados, onde os indicadores vão diminuir de forma lenta. A gente só pode dizer que ultrapassou a fase de pandemia quando tiver controle da doença em todos os territórios do país”, completa.

Vacinação 

Na segunda-feira, o governo de São Paulo anunciou que a ocupação dos leitos dedicados exclusivamente aos pacientes com Covid-19 no estado teve uma importante queda nos últimos 7 dias. Os leitos em uso passaram de 58% para 47% nas enfermarias e 68% para 58% nas UTIs. 

Ao GLOBO, o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que a vacinação foi determinante para o desfecho da atual onda da Covid-19 e lembrou que o impacto da Ômicron no sistema de atendimento foi pequeno quando comparado às outras ondas da Covid. 

“Para se ter uma ideia, nós tivemos 15 mil internações, no pico da Ômicron, sendo 4.700 em terapia intensiva e o resto na enfermaria. No pico da segunda onda [provocada pela Gama], tivemos 30 mil pacientes (internados). E, veja, estávamos numa fase emergencial. Fazíamos com que pessoas restringissem horários, serviços. Essa diferença mostra efetivamente o impacto da vacinação no que tange essas variantes”, diz o secretário. 

O Rio também celebra o avanço nos indicadores epidemiológicos, segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.  

“Pelos dados que temos, ficou claro que o cenário epidemiológico hoje é muito melhor. Houve uma redução importante do índice de positividade dos testes, que está em 5,1%. Também houve uma redução de internações, de casos… Só precisamos ver se esse cenário vai se manter”, diz o secretário. 

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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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