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Guia de Raças: Poodle, um cachorro único em diferentes versões
Apesar de ser popularmente conhecido como um cão francês, a origem do Poodle é bastante contestada. Algumas instituições como a Federação Cinológica Internacional apontam a França, já outros reconhece a Alemanha como a terra natal do cachorro.
Existem duas evidências que reforçam o lado alemão: a primeira é a própria palavra poodle, que vem da palavra alemã “pfudel”, que significa “poça”, ou “cão da água”, possivelmente refletindo as habilidades aquáticas do animal. A segunda é que o Poodle gigante, que foi o primeiro da raça, é um cão alemão.
Na França, a raça era conhecida como Caniche ou Chien Canard, que remetiam às habilidades do cão para o nado e para a caça. Por muitos anos – e até hoje em alguns locais – o Poodle era um cachorro usado para a caça de aves aquáticas, como o pato.
As divergências sobre a origem dos Poodles não param, até mesmo a tosa mais conhecida da raça é envolta em discussões. Há quem aponte que a tosa, na qual o cachorro fica com apenas algumas partes do corpo tosadas e outras cobertas de pelo seja para facilitar o seu nado, deixando os pelos apenas em partes mais sensíveis ao frio, como o tórax.
Outros afirmam que a tosa fosse útil para os Poodles que atuavam como pastores, cuidando de rebanhos. O “corte de leão”, teoricamente, espantaria os lobos e outros eventuais predadores. Já a terceira diz que a tosa seria apenas uma alegoria, já que muitos Poodles também atuavam como animais de circo.
Além dessas três funções, o Poodle também já atuou em diversas funções, como serviço militar, cão de companhia, cão-guia, cão de terapia, cão de guarda e muitas outras. A grande inteligência da raça a levou a participar de diversas competições ao final de 1800.
A raça passou a ser a queridinha de aristocratas franceses, se tornando até mesmo o cão nacional da França, onde passou a sofrer um processo de miniaturização. Hoje é possível encontrar Poodles em diferentes portes, com características compartilhadas, mas com algumas diferenças – além do tamanho.
- Poodle Grande: são mais ativos e resistentes, tendem a ser mais reservados, porém precisam ser sempre estimulados, para que não sofram com o tédio. Podem medir entre 45 e 60 cm.
- Poodle Médio e Anão: são mais indicados para crianças e gostam de estar sempre por perto de seus tutores e também são bem ativos. O médio mede de 35 a 45 cm, já o anão pode ir de 28 a 35 cm.
- Poodle Toy: são mais sensíveis e mais indicados como cães de companhia, necessitam de menos exercícios que as variações maiores. Essa versão pode medir de 24 a 28 cm.
Apesar de serem mais populares na cor branca, também são encontrados nas cores preta, marrom, cinza, abricó e fulvo avermelhado.
O reconhecimento da raça, pelo Kennel Club of England veio em 1874. Já o American Kennel Club registrou a raça em 1887. Mesmo com a popularidade da raça, a federação Cinológica Internacional foi reconhecer o Poodle como raça somente em 1936.
Curiosidade sobre o Poodle
Além da discussão sobre a origem alemã ou francesa, uma raça da África do Norte é apontada como descendente dos Poodles, o Barbet, que também é conhecido como Cão D’agua, na França.
O Poodle é a segunda raça de cachorro mais inteligente do mundo, segundo o ranking criado por Stanley Coren. O primeiro lugar fica com o Border Colie.
Os registros mais antigos da existência de um Poodle estão em obras de arte com mais de 400 anos. O Grande é o mais antigo e o Toy surgiu apenas no século 18, na Inglaterra.
Além de tamanhos e cores diferentes, os Poodles também podem ter diferentes padrões de pelagem, sendo encaracolados, cacheado e encordoado. Os cuidados, porém, são os mesmos.
Renato Lobo, pesquisador da USP e engenheiro têxtil, descobriu que pelos de Poodles se assemelham a lã de carneiro, especialmente em termos de alongamento, absorção de líquidos e isolamento térmico.
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A personalidade do Poodle
Um cão muito fiel e apegado aos seus tutores, os Poodles são animais inteligentes e fáceis de adestrar. O temperamento dócil, unido à grande inteligência, é responsável pela grande popularidade da raça em todo o mundo.
Apesar de serem essencialmente iguais, os diferentes portes trazem diferentes personalidades. O Poodle Grande tende a latir menos e é, geralmente, mais calmo e tranquilo que os menores que tendem a ser mais brincalhões.
As versões Anão e Toy também podem ter traços de personalidade mais fortes devido ao tipo de criação que costumam receber, muitos tutores são superprotetores com os cães menores e não os deixam brincar com outros animais, impedindo assim a socialização.
Especialistas afirmam que, independente do tamanho do animal, é essencial que interajam com outros animais e também com pessoas, para que não se tornem cães tímidos ou teimosos. Os Poodles podem se dar bem com pessoas de todas as idades e animais de qualquer espécie, contanto que sejam bem socializados desde filhotes.
Higiene e saúde
Uma das características mais marcantes da raça, os pelos podem ser encontrados em diferentes tipos. A pelagem do Poodle deve ser escovada todos os dias, para evitar nós e embaraços.
Outro ponto importante sobre os pelos da raça é que, assim como os cabelos humanos, ela não para de crescer, por isso é necessário que sejam realizadas as tosas com certa regularidade.
Os banhos podem ser dados a cada duas semanas, para que os pelos se mantenham bem limpos e cheirosos (ou caso o animal esteja realmente sujo). Tutores com piscina também devem dar banho com água potável sempre que o pet decidir dar um mergulho, para retirar totalmente os resíduos de cloro dos pelos do animal.
Os Poodles são ótimos animais para quem vive em casas grandes ou em apartamento, mas é preciso que se façam atividades físicas para manter o animal sempre saudável e bem estimulado mentalmente.
A raça costuma ter boa saúde, mas existem doenças que podem afetá-los, tanto por questões genéticas quanto pelo fator da idade. As mais comuns são a displasia de cotovelo e a luxação patelar, o que causa fortes dores nas articulações e dificulta a locomoção do animal.
Em cães idosos podem surgir doenças como a catarata, que leva o animal à cegueira. Outra que merece atenção é a doença de Von Willebrand, que afeta a coagulação do sangue causada pela deficiência de uma proteína plasmática. Não existe cura, mas há tratamento, por isso é sempre essencial que se leve o animal de estimação em visitas frequentes ao médico veterinário.
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Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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