Contato

Saúde

Tremores no corpo: como evitar e quais as causas


source
Tremores podem ser resultado de doenças ou reflexos de situações pontuais, como frio
Divulgação/Microsoft

Tremores podem ser resultado de doenças ou reflexos de situações pontuais, como frio

Estresse, ansiedade, reações a medicamentos: os movimentos involuntários do corpo humano, chamados de tremores, podem ter causas diversas que impactam no dia a dia das pessoas.

Segundo o especialista Marcelo Valadares, neurocirurgião que leciona na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein, existem uma série de sinais que devem ser observados e para distinguir episódios comuns, que acontecem em reação ao ambiente externo, de um sinal de uma doença mais complexa.

“Esse tipo de sintoma precisa ser investigado, principalmente quando passa a ocorrer com frequência, prejudicando a saúde e a qualidade de vida do paciente. Dependendo da análise clínica, podemos entender a gravidade do tremor e tratá-lo”.

Os tremores mais comuns estão associados com a queda de temperatura. No frio, o corpo humano usa da contração involuntária para tentar se manter aquecido. Para evitá-los, é necessário se agasalhar bem, ou o quadro pode evoluir para uma hipotermia – quando a temperatura do organismo cai para menos de 35º.

Os momentos de muito estresse, medo e ansiedade também podem resultar nessa reação. Esses sentimentos fazem com que o corpo libere uma série de hormônios para que a pessoa fique em alerta, como a adrenalina, que faz com que o corpo contraia a musculatura de forma involuntária. Atividades que exigem calma e concentração, como a yoga, podem aliadas.

Algumas medicações também podem interferir no sistema nervoso e causar tremores como efeito colateral, principalmente antidepressivos, ansiolíticos, e até mesmo broncodilatadores usados no tratamento de asma.

Leia Também

Crises de abstinência de drogas ou álcool podem ser gatilhos para tremores. Em casos de overdose, eles podem ocorrer em situações de uso de cocaína e crack.

Caso isso aconteça, a orientação do médico é que o paciente procure um pronto-atendimento para que seja orientado sobre uma eventual substituição.

O chamado tremor essencial, que muitas vezes é confundido com a doença de Parkinson, afeta 1 em cada 20 pessoas com mais de 40 anos. A incidência cresce com a idade – na faixa a partir dos 65, são 5 a cada 20. Embora não faça um mal efetivo à saúde, ele pode causar incômodo e se tornar debilitante, impedindo que as funções do dia a dia sejam realizadas.

Há, claro, casos onde os tremores são os sintomas principais de determinadas doenças, como o Parkinson. Nessa situação, mesmo em repouso, o paciente aparenta o tremor de mãos. Normalmente, ele afeta um lado do corpo e depois se expande. Há medicamentos no mercado que podem contornar a situação, mas existem outros tratamentos, como a estimulação do cérebro com um dispositivo que se assemelha a um marca-passo.

A receita para compreender os tremores é sempre ficar alerta. Hipotireoidismo, diabetes (queda de glicemia), esclerose múltipla, doenças hepáticas e AVC (consequências) também podem se manifestar desta forma. Na dúvida, procure um médico.

Fonte: IG SAÚDE

Publicidade
Comentários

Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

Continue lendo

Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

Continue lendo

Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

Continue lendo

Popular