Mulher
Uma em cada quatro mulheres sofre violência doméstica no mundo
Pesquisa mundial encomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que pelo menos uma em cada quatro mulheres já sofreu algum tipo de violência por parte do parceiro ao longo da vida. Os relatos de violência física ou sexual são recentes – 2018, último ano incluído no estudo divulgado na revista científica “The Lancet”.
Além disso, os relatos das mulheres também indicam que 27% tinham idade entre 15 e 49 anos quando sofreram violência doméstica pelo menos uma vez na vida, sendo uma a cada sete (13%) apenas em 2018.
O trabalho reune informações do banco de dados global da OMS sobre prevalência da violência contra as mulheres, reunindo pesquisas realizadas em 161 países, entre 2000 e 2018. Um ponto levantado é que os números podem ser maiores, já que os números são resultados de relatos das próprias mulheres e falar sobre as violências ainda é um tabu em muitos países.
Impactos na saúde mental
“O alto número de mulheres jovens que sofrem violência por parte do parceiro é alarmante, pois a adolescência e o início da vida adulta são fases importantes da vida, quando são construídas as bases para relacionamentos saudáveis. A violência que essas jovens sofrem tem impactos duradouros em sua saúde e bem-estar”, explica Lynnmarie Sardinha, principal autora do artigo.
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A pesquisa identificou altos níveis de violência vivenciados por adolescentes e mulheres jovens: 24% das mulheres de 15 a 19 anos foram agredidas ao menos uma vez pelos parceiros desde os 15 anos. A prevalência de violência recente também foi maior entre essa mesma faixa etária. Uma em cada seis adolescentes de 15 a 19 anos e de mulheres jovens de 20 a 24 anos sofreu violência doméstica em 2018.
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Observando o recorte geográfico do estudo, verifica-se que, em geral, países de renda mais alta apresentam taxas mais baixas de violência doméstica. A prevalência de violência contra a mulher de 15 a 49 anos foi mais alta na Oceania (49%) e na África Subsaariana Central (44%). Por outro lado, foi mais baixa na Ásia Central (18%) e na Europa Central (16%).
Pandemia
Apesar dos últimos dados coletados serem anteriores à pandemia pela Covid-19, os estudos feitos durante o isolamento social (considerado um agravante) mostram que as condições de depressão, ansiedade e aumento no consumo de álcool contribuem para o aumento no número de casos de violência contra as mulheres.
A pesquisa avalia que os governos ainda não estão agindo para cumprir as metas de erradicação de violência contra as mulheres e que é urgente tomar ações. O tema é parte da Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.
“Embora tenha havido progresso nos últimos 20 anos, ainda é extremamente insuficiente para alcançar a meta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de eliminar a violência contra as mulheres até 2030”, disse a coautora do estudo, Claudia García-Moreno, da OMS.
Mulher
Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres
A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar
Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.
A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).
Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.
“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.
O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.
Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.
Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.
Mulher
Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista
Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe
Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social
Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.
A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.
O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
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