Mulher
Editora questiona menstruação entre príncipes e princesas da Disney
Editora Chirimbote, da Argentina, questiona menstruação entre príncipes e princesas da Disney. O texto postado nas redes sociais é da autoria de Mag Rohatsch e Ornela Flora, acompanha ilustrações dos príncipes Aladdin, Felipe (Bela Adormecida) e Flynn (Enrolados) de Ornela e Clara Lang. O editorial é conhecido pela publicação de livro para crianças pensando em uma infância livre, com foco em gênero, diversidade e direitos humanos. A publicação questiona se “nenhum príncipe menstrua?”
Usando as princesas e os príncipes da Disney, o texto começa falando que mais da metade da população menstrua, menstruou ou vai menstruar, mas que durante séculos foram obrigadas a manter escondido, como se o silêncio sobre o tema fosse a coisa mais normal do mundo.
“Acompanhamos Monica, Rachel e Phoebe por dez anos e nunca as ouvimos falar sobre seus ciclos menstruais. Compartilhamos mil histórias com as garotas Gilmore e nenhuma delas comprou um absorvente interno. E quando Brandon Teena – o protagonista trans de Meninos não choram – escondeu seus absorventes debaixo do colchão, ele o fez como parte das mil violências diárias que teve que enfrentar. Porque se as meninas não menstruam, os meninos definitivamente não podem.”
As autoras falam que querem construir com e para as crianças “um mundo mais livre, mais justo e mais acolhedor. Um mundo em que as pessoas com útero possam menstruar enquanto cantam para nós; um mundo onde o ciclo menstrual não é sinônimo de mulher ou maternidade. Tudo bem ser homem e menstruar, tudo bem ser mulher e não menstruar, tudo bem menstruar e comemorar, tudo bem não sentir vontade de menstruar. Tudo bem a Bela Adormecida menstruar e continuar linda, tudo bem Aladdin menstruar e continuar mágico.”
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Mulher
Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres
Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.
Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
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