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Covid: Por que britânicos falam em acabar com isolamento obrigatório


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Por que governo britânico fala em acabar com isolamento obrigatório em caso de covid
Nick Triggle – Repórter da saúde da BBC

Por que governo britânico fala em acabar com isolamento obrigatório em caso de covid

Nick Triggle – Repórter da saúde da BBC

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou que pode suspender a exigência de isolamento obrigatório após diagnóstico positivo para covid-19 nos próximos dias, dependendo da evolução da pandemia.

O plano era suspender a medida em 24 de março — mas se as tendências permanecerem positivas, disse Boris Johnson, ele poderá ser antecipado em um mês.

O anúncio pegou muitos especialistas de surpresa. Um deles chegou a considerar a medida “corajosa ou estúpida”.

Questionamentos certamente estão sendo feitos sobre a mudança da política contra a covid-19, com o primeiro-ministro sob pressão política contínua . Há boas notícias, mas também motivos para cautela.

Existem muitas notícias positivas nos dados mais recentes, como sugeriu Johnson.

Os casos hospitalares estão caindo e, apesar da grande onda de infecções pela variante ômicron, as mortes em geral não aumentaram acima do que seria previsto no inverno.

Com novos tratamentos e uma enorme parcela da população imunizada, após vacinação e infecção, o risco do vírus está diminuindo o tempo todo.

Outros países também estão relaxando as regras de auto-isolamento. A Dinamarca, por exemplo, agora exige que as pessoas fiquem em casa apenas se tiverem sintomas.

No entanto, também há motivos para cautela. Os níveis de infecção permanecem altos. E o programa de monitoramento do Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) indica que eles podem até estar subindo novamente, com cerca de uma em cada 19 pessoas na Inglaterra recebendo diagnóstico positivo para covid-19 na semana passada.

Juntamente com isso está o s urgimento de uma subvariante da ômicron, BA.2 , que se acredita ser ainda mais transmissível do que a versão identificada pela primeira vez na África do Sul e que agora atinge o Brasil.

A BA.2 agora é responsável por cerca de uma em cada seis infecções — uma proporção que está crescendo a cada semana.

Homem sem máscara

PA Media
Boris Johnson anunciou que pode suspender nos próximos dias a exigência de isolamento obrigatório após diagnóstico de covid

Essa é uma das razões pelas quais o professor Paul Hunter, especialista em doenças infecciosas da Universidade de East Anglia, na Inglaterra, ficou surpreso com o anúncio sobre o fim do auto-isolamento.

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“Em algum momento, todas as restrições restantes serão suspensas, incluindo a necessidade de auto-isolamento, embora certamente não esperasse que isso acontecesse este mês”, diz ele.

Hunter argumenta que seria melhor esperar um pouco mais para ver o que acontece com as infecções e a subvariante.

Simon Clarke, da Universidade de Reading, também na Inglaterra, diz que a medida é “corajosa ou estúpida”. Segundo ele, o problema é que ninguém sabe ao certo qual será o impacto.

Alguns acreditam que as pessoas agora podem se sentir pressionadas a retornar ao trabalho antes de estarem fisicamente prontas ou não serem mais infecciosas.

Impacto

Vale a pena ter em mente, porém, que nem todas as pessoas infectadas estavam se isolando, de qualquer maneira.

Durante o inverno inglês, o sistema de testes detectou apenas metade de todas as infecções — portanto, no pico, a estimativa é de que cerca de 200 mil pessoas por dia na Inglaterra que deveriam se isolar não foram formalmente solicitadas a se isolar.

Além disso, cerca de uma em cada cinco daquelas que recebem o diagnóstico positivo para covid-19 não aderem totalmente aos requisitos de isolamento, segundo o ONS.

É fácil superestimar o impacto das regras governamentais e a importância de suspendê-las.

Afinal, no Natal não havia limites para reuniões de diferentes grupos de pessoas na Inglaterra — mas os níveis de contato ainda estavam em taxas incrivelmente baixos, semelhantes aos verificados no primeiro lockdown.

Só porque as pessoas não estão mais sob a exigência legal de isolamento, isso não significa que elas vão deixar de ficar em casa quando estiverem doentes. Afinal, quando houver a suspensão total de todas as medidas contra a covid, orientações sobre a importância de ficar em casa se estiver doente provavelmente serão postas em prática.

Aquelas dispostas e capazes de seguir as regras – alguns especialistas dizem que não houve apoio financeiro suficiente para ajudar as pessoas de baixa renda a se isolarem, especialmente quando isso significa prejuízo financeiro para elas – podem continuar em grande parte com seus comportamentos atuais, diz Tim Colbourn, epidemiologista da Universidade College London.

“Acabar com a exigência de isolamento legal não significa que todos espalharão livremente a covid em todos os lugares”, acrescenta.


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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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