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Chá emagrecedor faz mal pra saúde? Especialista tira dúvidas


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Enfermeira Mara Abreu precisou de um transplante de fígado e teve uma hepatite fulminante, culminando na sua morte
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Enfermeira Mara Abreu precisou de um transplante de fígado e teve uma hepatite fulminante, culminando na sua morte

A enfermeira Mara Abreu morreu  no dia 3, após a rejeição do transplantade fígado que precisou fazer após contrair uma hepatite fulminante. Antes de adoecer, Mara tinha hábitos saudáveis e fazia uso de um chá emagrecedor composto por 50 ervas. O episódio acendeu um alerta para pessoas que buscam perder peso de maneira natural: chás e outros suplementos à base de plantas são seguros? Existe uma dose recomendada desses produtos ou é preciso evitá-los? Até onde a regra do “mal não vai fazer” é válida?

Liliana Ducatti, gastroentereologista do Hospital das Clínicas, fez postagens em suas redes sociais, alertando para este tipo de produto. “Nós recomendamos não fazer o uso desse tipo de medicação: chá que desincha, chá detox, natural, erva… Não faça uso, desaconselhe as pessoas que você conhece. Isso tudo é charlatanismo e são descritos como hepatotóxicos, fazem mal para o fígado sim e podem levar à necessidade de um transplante de fígado.”

Ela aproveitou para recordar que já aconteceram casos semelhantes ao de Mara registrados no HC. “Tudo isso por causa de uma medicação que poderia ter sido evitada, um falso remédio para emagrecer, uma falsa ilusão de que é natural e não tem problema. Tem problema sim”, escreveu a médica em 24 de janeiro.

Existe emagrecimento saudável?

O iG Delas conversou com a médica e nutróloga Laura Mocellin Teixeira sobre o acontecimento e ela diz que os profissionais da saúde precisam falar sobre o que se diz “natural” ou “milagroso”. 

“Primeiramente, o emagrecimento não deve ser buscado através de fórmulas mágicas pois somente será obtido com acompanhamento profissional, suporte nutricional e compreensão dos fatores emocionais e metabólicos que estejam levando ao ganho de peso. Tentar emagrecer a qualquer custo pode causar sérias consequências emocionais, gatilhos para compulsões e até mesmo graves problemas de saúde, como o exemplo que tivemos”, explica Laura.

Dados de uma pesquisa de 2019 do Conselho Federal de Farmácia ( CFF ) indicam que quase metade dos brasileiros se automedica pelo menos uma vez por mês e 25% todos os dias ou pelo menos uma vez por semana.

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Todo chá faz mal?

“Receitas caseiras e complexos de ervas passados no “boca a boca” e vendidos em lojas de produtos naturais ou até mesmo online dificilmente possuem registro pela ANVISA, não possuem dose controlada, tabela de ingredientes e muito menos bula. Muitas vezes não podemos nem ter certeza que o que está contido na cápsula é a substância do rótulo. Ao mesmo tempo, tais medicamentos naturais são vistos pela população como sendo sem riscos à saúde, e por esse motivo precisamos alertar à população sobre seu potencial medicinal, e portanto, tóxico também.”

Laura explica que na prática da fitoterapia, o profissional capacitado para o uso das plantas medicinais fará uso do que chamam de medicamentos fitoterápicos, que possuem registro na ANVISA, dose controlada para as necessidades do paciente e que devem ser usados por, no máximo, três meses e com acompanhamento do profissional prescritor.

“Assim como qualquer medicamento alopático, a metabolização é majoritariamente feita pelo fígado, e esse é um dos principais motivos pelos quais tanto medicamentos alopáticos quanto fitoterápicos devem sempre ser usados cuidadosamente, por tempo definido, com acompanhamento médico e evitando o que chamamos de polifarmácia (o uso concomitante de diversos medicamentos).”

Uso culinário das plantas e ervas

“Também é importante diferenciarmos o uso culinário das ervas do uso medicamentoso. Os alimentos e ervas que ingerimos possuem potenciais medicinais, mas o que diferencia o remédio do alimento, e também do veneno, é a dose. Portanto, o uso culinário em quantidades moderadas e sempre variando os ingredientes raramente representa risco à saúde, ao contrário do uso em larga escala e corriqueiro.”

Dessa forma, a orientação é evitar o uso de chás, ervas e principalmente de misturas de diversas ervas em grandes quantidades e por muito tempo, sem o acompanhamento e orientação de um profissional da saúde.

“Mas aquele bom e velho chá de camomila para acalmar um dia ansioso, ou um chá de hortelã para melhorar a digestão e até mesmo um chá verde para reduzir o sono e melhorar a energia ainda podem ser utilizados sem medo ou culpa, e sempre tomando cuidado para comprar de locais com procedência confiável”, conclui Laura.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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