Saúde
‘Dados da Saúde não refletem a realidade’, diz presidente do Conasems
O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Wilames Freire, afirma que o maior desafio no enfrentamento da pandemia neste momento é a falta de uma campanha de conscientização da vacinação, coordenada pelo governo federal. “Isso é importante para reduzir as resistências aos imunizantes do pequeno grupo de brasileiros que ainda não se imunizou”, disse ele, que também é secretário municipal de Saúde de Pacatuba (CE). Abaixo, os principais pontos da entrevista.
Quais são os principais desafios para avançar na vacinação em 2022?
O maior desafio mesmo é o convencimento daquelas pessoas que têm determinada resistência em tomar a vacina, que é um pequeno grupo. Nós já avançamos na primeira dose em quase 80% da população.
Quais os maiores gargalos para a campanha de imunização contra a Covid?
O principal gargalo é implantar, através da liderança nacional do Ministério da Saúde, uma campanha de comunicação informativa com muita força. O governo federal deve institucionalizar isso, através das mídias sociais, do rádio, da televisão e dos jornais, os estados e os municípios replicarem, em uma linguagem única. Com isso, tiramos dúvidas com relação à importância de se vacinar. A força da liderança nacional é fundamental.
Campanhas de revacinação, como no caso do reforço , costumam atrair menos gente. Como evitar isso?
Discutimos de forma rotineira a adoção de algumas estratégias: busca ativa dos agentes comunitários de saúde, trabalhar com as nossas equipes do Programa de Saúde da Família, fortalecer os meios de comunicação locais, e focar em dizer à população que é necessário tomar o reforço para atingir a cobertura necessária e a proteção individual.
Há municípios que só atingiram cerca de 20% da população vacinada. Há estratégias sendo pensadas para esses locais?
Temos conversado bastante com o Ministério da Saúde, com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com o próprio Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) no sentido de redefinirmos estratégias nesses locais onde há um baixo nível de cobertura. Na realidade, os dados que estão sendo divulgados pelas plataformas do ministério não refletem a realidade do país. Temos municípios no Brasil com 100 mil fichas de vacinação que não foram cadastradas no sistema porque ele ficou muito tempo fora do ar (após o ataque hacker do fim do ano passado). Estamos com esse debate dentro do ministério para que, através de uma força-tarefa, consigamos que o máximo de informações possível seja colocado lá. Assim, saberemos se o município está vacinando e não está colocando os dados no sistema ou se, de fato, essas pessoas não foram vacinadas. O dado que está no Ministério da Saúde hoje não representa a realidade encontrada em muitos municípios do Brasil, principalmente no Norte e no Nordeste.
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Desinformação e medo de reações adversas também podem impactar nessas localidades?
Claro que impacta, né? Qualquer desinformação que coloque dúvidas na cabeça das pessoas traz prejuízo para o sistema. Mas entendemos que a população já conseguiu avançar muito na conscientização.
Com dados ainda defasados, quais devem ser as análises e parâmetros para os gestores tomarem decisões frente à pandemia?
O parâmetro é nós observarmos o comportamento da testagem. Os municípios estão realizando bastante testes. Nós temos compromissos com o Ministério da Saúde de ser distribuído 20 milhões de testes em fevereiro, nós avançarmos para testagem, observarmos o comportamento das unidades de saúde, nas internações e na movimentação dos consultórios e, a partir daí, tomarmos as decisões. É claro que nós queríamos ter as informações em tempo real, mas entendemos que, num país continental como o Brasil, se torna quase impossível.
Diante do avanço da variante Ômicron, é o momento de se falar em novas restrições contra a Covid-19?
Não há restrições de forma uniforme. Temos observado que aqueles estados e municípios que fazem um monitoramento da sua população tomam decisões mais plausíveis e que, de fato, têm resultado imediato. A gente entende que as restrições são manter o uso da máscara e termos o cuidado com relação ao passaporte sanitário.
O senhor teme o colapso hospitalar diante do avanço da Ômicron?
Não, eu não acho que nós vamos ter colapso hospitalar, principalmente no tocante às UTIs. Estamos vivendo um momento em que temos uma síndrome gripal que está congestionando o sistema de saúde pública, casando com a Covid-19. Isso nos traz preocupação. É claro que a gente, saindo um pouco dessa síndrome gripal, vai ter disponibilidade de leitos. A pandemia está a todo vapor e precisamos nos precaver com as medidas sanitárias.
Os municípios estão preparados para alta de casos e internações?
Ao longo de 2021, nós passamos por um ano de aprendizado, de desafios, de preparação caminhando junto com a doença no nosso serviço de saúde. Mas abrimos muito leitos clínicos e de UTI, fizemos diversas improvisações para poder dar à população a certeza de que teríamos condições de atravessar essa pandemia sem muitos traumas. Nós estamos preparados, mas não sabemos como será o comportamento dessa pandemia no futuro. Nós não estávamos prevendo um recrudescimento com um vírus tão violento da forma como acontece aqui com a variante Ômicron. Para o enfrentamento à forma como nós estamos nesse momento, os municípios estão preparados. Mas, se houver superlotação dentro dos nossos serviços, em que nós tenhamos alta taxa de ocupação de leitos de UTI, teremos muita dificuldade, porque nós já sabemos que o Sistema Único (de Saúde, o SUS) tem limitações financeiras e estruturais. Para isso, estamos acompanhando a evolução dessa pandemia.
Saúde
HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES
Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.
No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.
“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Saúde
Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete
Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade
A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.
Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.
No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.
A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.
A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
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