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Covid-19: pico de mortes pela Ômicron deve ocorrer no fim de fevereiro


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 Covid-19 em São Paulo
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Covid-19 em São Paulo

O Ministério da Saúde prevê que o Brasil alcance o pico de mortes da variante Ômicron na última semana de fevereiro. Nos cálculos da pasta, os últimos dias deste mês podem registrar uma média móvel próxima a 1000 mortes ao dia.

Integrantes da pasta detalharam ao GLOBO que o ápice de novos casos da Covid-19 deve ocorrer entre domingo e a segunda-feira, num patamar diário em torno de 200 mil, em média. Cerca de 15 dias depois desse período, espera-se o pico dos óbitos.

As curvas de casos e de mortes não sobem na mesma velocidade. Por isso, o modelo de projeções feitas pelo governo federal leva em consideração o intervalo médio de 15 dias — tempo projetado para a evolução do quadro para a maior gravidade — entre ambos.

Essas estimativas traçam um panorama do Brasil a nível nacional e refletem a maior taxa de transmissibilidade da cepa frente a outras variantes do coronavírus. É preciso, contudo, avaliar o quadro que se desenha em cada estado. Os números de infectados por Covid-19, impulsionados pela Ômicron, já começaram a cair no Rio de Janeiro e em São Paulo:

“Como essa variante não entrou em todos os estados ao mesmo tempo, observamos que Rio e São Paulo estão numa fase de desaceleração, então provavelmente já atingiram o platô e estão começando a descer em número de casos. Mas isso é diferente nas regiões, porque depende do tempo em que a variante entrou e começou a provocar maior número de casos”, explica a epidemiologista Ethel Maciel.

Para o professor de Medicina da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda, o pico de mortes deve ocorrer um pouco antes, na média do país: entre 15 e 20 de fevereiro. Pará, Amapá e Amazonas, por exemplo, também já teriam atravessado o ápice.

“(O Brasil) está melhor preparado que para o pico da Gamma. Vai ter sobrecarga apenas nas cidades ou estados com menos capacidade de atendimento”, analisa o infectologista.

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A partir de março, a pasta projeta que a pandemia deve começar a entrar numa tendência de queda no país. Não se descartam, contudo, mudanças nas datas previstas, já que o cenário é dinâmico e multifatorial. O feriado de carnaval, por exemplo, pode impactar negativamente nas estatísticas diante do aumento das aglomerações.

“Não sabemos exatamente qual efeito que essas interações maiores entre as pessoas (no carnaval) vão modificar essa curva. Acredito que em abril, se nada muito diferente acontecer e não houver novas variantes, ficaríamos numa situação melhor. Aí vem a preocupação, porque seria inverno.

Então, já começaria a preparação para a vacinação contra a gripe e para o inverno, que sempre tem aumento de casos de infecções respiratórias”, pondera Maciel, que também é professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Quanto às ações desempenhadas para frear a cepa e reduzir os impactos dela sobre o sistema de saúde, a pasta avalia que tomou as medidas necessárias em ondas anteriores de Covid-19. Com a estrutura considerada pronta para esse momento, a pasta resolveu focar na atenção primária para o diagnóstico e o tratamento.

Apesar das evidências ainda em construção, o ministério considera que a Ômicron deve demandar menos os sistemas especializados. Nessa esteira, define que uma das principais estratégias têm sido reforçar o atendimento nos municípios.

Entre as ações, estão a disponibilização de testes na rede de atenção primária, como as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e a ampliação de leitos de enfermaria e de terapia intensiva. Integrantes da pasta também afirmaram que a meta é manter um estoque de kit intubação suficiente para dois meses, como uma espécie de reserva para possíveis flutuações e faltas de oferta no mercado, para evitar um novo colapso, como o que levou à morte de pessoas por falta de oxigênio em Manaus no início de 2021.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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