Agro Notícia
CNA debate ações para área ambiental em 2022
Brasília (10/02/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) discutiu, na quinta (10), a agenda de ações para 2022 na área ambiental durante reunião da Comissão Nacional de Meio Ambiente.
O presidente da Comissão, Muni Lourenço, afirmou que a questão ambiental será um dos temas prioritários para a Confederação este ano.
“A ideia é trabalhar intensamente em defesa da imagem do agro brasileiro diante da comunidade nacional e internacional. A comissão terá um papel importante dentro do Sistema assessorando a diretoria e, ao trabalharmos de forma integrada, alcançaremos êxito esse ano.”
Os participantes discutiram uma proposta para definir a prática de ESG (meio ambiente, social e governança) para o agro, focada nos interesses do produtor.
O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Filho, explicou que é uma iniciativa que será elaborada a médio e longo prazo, que terá como resultado um plano de ação referência para o setor com a participação das cadeias produtivas, visando criar uma metodologia “para melhorar a transparência da produção do setor”.
Outra ação da comissão para este ano é apoiar a aprovação da lei geral de licenciamento ambiental no Congresso Nacional. “Esse assunto é uma das prioridades para o setor e esperamos no final desse semestre ter algo encaminhado sobre essa nova lei”, disse o coordenador.
A comissão também irá trabalhar a questão das mudanças climáticas, com a criação de uma estratégia de participação na Conferência do Clima deste ano (COP27), a construção do posicionamento do setor e a atuação nos acordos multilaterais sobre o clima para viabilizar o agro no Acordo Global de Metano, no Acordo de Florestas e no Uso da Terra.
Viabilizar o mercado de carbono brasileiro é outro item da pauta para a comissão de Meio Ambiente da CNA em 2022. Algumas ações estão previstas para o primeiro semestre como promover a implantação do Programa de Cadeias Descarbonizantes com o Ministério da Agricultura, o levantamento das cadeias que já possuem metodologias de redução de emissões aprovadas como café, silvicultura e pecuária, e as regulamentações do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões para evitar taxações e inclusão da atividade agropecuária ao mercado regulado.
A Comissão pretende ainda desenvolver ações para contribuir para a implementação do Código Florestal, como promover o diagnóstico do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e propor a ampliação do prazo de adesão dos produtores ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).
ITR – A Comissão também tratou da regularização das Áreas de Preservação Permanente (APPs) em zonas urbanas, prevista na lei 14.285/2021 que alterou o Código Florestal e a aplicação do Imposto Territorial Rural (ITR).
O assessor técnico da Comissão Nacional de Assuntos Fundiários da CNA, José Henrique Pereira, explicou que o envio do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para o Ibama continua obrigatório, junto com a inscrição no CAR, para fins de exclusão de áreas não tributáveis na Declaração do ITR.
Assessoria de Comunicação CNA
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Agro Notícia
Produtores de Alegrete se mobilizam por solução para dívidas
Nesta sexta-feira, 16 de maio de 2025, produtores rurais de Alegrete, iniciaram uma importante mobilização para chamar a atenção para a crescente crise de endividamento que afeta o setor agrícola local.
O ponto central do protesto foi a concentração de um grande número de produtores com suas máquinas agrícolas ao longo da BR-290. Essa ação visou dar visibilidade à urgência da situação e pressionar por uma resposta efetiva das autoridades.
A principal reivindicação dos produtores é a securitização de suas dívidas. Essa medida permitiria o alongamento dos prazos de pagamento, oferecendo um fôlego financeiro essencial para a continuidade de suas atividades. Eles também clamam por uma ação urgente do governo federal para encontrar soluções concretas para a crise que se instalou no campo.
A mobilização é resultado da difícil situação financeira enfrentada pelos agricultores de Alegrete. Nos últimos tempos, eventos climáticos extremos, como secas e inundações, impactaram severamente as produções, dificultando o cumprimento de seus compromissos financeiros.
O movimento conta com o apoio de diversas organizações ligadas ao setor agropecuário, como a Compre Rural e a SOS Agro RS, que também defendem a necessidade de medidas emergenciais para amparar os produtores rurais do estado.
Os produtores de Alegrete esperam que a sua mobilização sensibilize as autoridades e resulte em ações que possibilitem a renegociação de suas dívidas e garantam a sustentabilidade econômica das famílias que dependem da agricultura na região.
A situação demonstra a fragilidade do setor diante de eventos climáticos adversos e a importância de políticas públicas que ofereçam suporte e segurança aos produtores rurais.
Agro Notícia
China suspende importações de carne de frango do Brasil devido à gripe aviária no RS
A China suspendeu a compra de carne de frango do Brasil por 60 dias após o País registrar o primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial, informou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, nesta sexta-feira (16). A doença foi detectada em Montenegro, no Vale do Rio Caí.
“Então, a partir de hoje [desta sexta], por 60 dias, a China não estará comprando carne de frango brasileira”, afirmou Fávaro.
O Ministério da Agricultura reforçou que a gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. “O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas vivas ou mortas”, afirmou a pasta.
Com a confirmação da doença, a granja em Montenegro foi isolada, e as aves sacrificadas. A Secretaria da Agricultura do RS está investigando se há outros casos em um raio inicial de 10 km da região da identificação do foco.
Agro Notícia
Fronteira Oeste já colheu 95% da lavoura de arroz
Nesta quinta-feira (24), a colheita do arroz no Rio Grande do Sul atingiu 85,7% da área semeada. A Fronteira Oeste e a Planície Costeira Externa são as regionais mais próximas de concluir a colheita, com 95,3% e 95,1% da área já colhida, respectivamente.
A Planície Costeira Interna contabiliza 86,4% da área colhida seguida pela Zona Sul com 83,9%, Campanha com 76,3% e Região Central com 65,5%.
Segundo Luiz Fernando Siqueira, gerente da Divisão de Assistência Técnica e Extensão Rural, apesar das condições climáticas favoráveis, o período diário de trabalho na lavoura é menor, fazendo com que a colheita avance lentamente.
De acordo com os dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), até o momento a produtividade média do grão é de 9.022 kg por hectare. No entanto, a tendência é que a média se ajuste com a colheita das lavouras tardias.
“A produtividade final poderemos dar apenas quando todas as regionais concluírem a safra, mas sabemos que a média poderá cair”, avalia Siqueira.
Os dados sobre a colheita do arroz são coletados e divulgados semanalmente pelo Irga, por meio da plataforma Safra, que oferece informações precisas e detalhadas sobre o andamento da semeadura e da colheita. A plataforma é alimentada pelos 37 escritórios do Irga distribuídos em todas as regiões arrozeiras do Estado.
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