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Guia de Raças: Pastor Alemão um grande senso de proteção e lealdade
Registros apontam que os cães que deram origem ao Pastor Alemão que conhecemos hoje viviam em meados do século 12, mas descobertas científicas apontaram que os ancestrais da raça já habitavam regiões da Europa Ocidental há, pelo menos, 4 mil anos.
Restos mortais de cães encontrados na Áustria indicam padrões semelhantes aos de antigos lobos indianos, cientistas acreditam que a espécie deu origem aos antigos cães pastores, assim como aos Pastores Alemães.
Os cachorros que viviam no século 12 eram bem mais semelhantes aos que conhecemos hoje, porém tinham os pelos mais claros e, após sete séculos, um oficial aposentado do exército, Max Von Stephantiz, decidiu cruzar diferentes cães pastores para criar uma nova raça que fosse mais inteligente, atlética e hábil.
O objetivo era de reunir as melhores características de cães de pastoreio em um único animal, para que pudesse cuidar de rebanhos, entre outros serviços. Porém, com a industrialização da Alemanha, essa função se tornou pouco útil. Foi então que Voz Stephantiz decidiu ir ao governo alemão para que a raça passasse a ser utilizada em trabalhos policiais e militares – algo que deu muito certo.
Ainda durante a Primeira Guerra Mundial os Pastores Alemães serviram como mensageiros para a Cruz Vermelha, abastecimento, resgate de feridos, proteção e sentinela. A destreza e obediência desses cães chamaram a atenção também do exército americano que decidiu adotar a raça.
Os Pastores Alemães foram ganhando ainda mais popularidade em todo o mundo, mas, ao final da guerra, o nome que remetia aos alemães se tornou estigmatizado. Em 1917 a raça teve o nome alterado pelo American Kennel Club, passando a se chamar Cão Pastor e, na Inglaterra, recebeu o nome de Lobo da Alsácia pelo British Kennel Club. O nome Pastor Alemão voltou a ser usado apenas nos anos de 1931, nos Estados Unidos, e 1977, na Inglaterra.
Apesar do foco da criação do Pastor Alemão ter sido suas habilidades práticas e reduzir problemas de saúde, nos Estados Unidos os criadores passaram a visar muito mais a beleza física do animal, o que se tornou prejudicial.
Um verdadeiro amuleto da sorte
Os Pastores Alemães já habitavam os Estados Unidos havia alguns anos, mas foi durante a Primeira Guerra Mundial que a popularidade da raça aumentou consideravelmente. Lee Duncan, um cabo do exército americano, resgatou uma cadela Pastor Alemão com uma ninhada de filhotes recém-nascidos em uma pequena vila na França.
Com os filhotes desmamados, Lee doou a mãe para um oficial e os filhotes para outros soldados, mantendo um macho e uma fêmea para si. A fêmea recebeu o nome de Nanette e o macho passou a se chamar Rin Tin Tin.
Os nomes foram inspirados em amuletos de boa sorte que crianças francesas costumavam dar a soldados. Em 1954, Rin Tin Tin se tornou astro de uma série de filmes de faroeste (As Aventuras de Rin Tin Tin). A série de filmes que contava as aventuras de um cão Pastor Alemão salvaram os estúdios da Warner Brothers da falência – além de aumentar ainda mais a popularidade da raça em todo o mundo.
Curiosidades sobre os Pastores Alemães
O longo histórico da raça a tornou uma das mais populares entre os policiais, conhecidos como “K-9”.
Os Pastores Alemães foram os cães de resgate durante as operações de busca e salvamento após os atentados de 11 de setembro de 2001, no World Trade Center.
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O presidente norte americano Herbert Hoover tinha um Pastor Alemão chamado King Tut, conhecido por ser o primeiro cachorro a desempenhar um papel de sucesso em uma campanha presidencial. O cão dava a Hoover uma imagem de alguém “mais acessível”.
O líder nazista Adolf Hitler teve uma cadela chamada Blondi. Quando Hitler fugiu para um Bunker subterrâneo, em janeiro de 1945, levou a cadela junto. Blondi morreu em abril de 1945, intoxicada por cianeto, com cerca de 4 anos de idade.
A personalidade do Pastor Alemão
Ocupando o terceiro lugar na lista de raças mais inteligentes do mundo, o Pastor Alemão é conhecido por ser um cão extremamente fiel e protetor aos tutores e de fácil adestramento.
O faro apurado e a inteligência tornaram a raça muito utilizada em serviços militares, podendo ser treinada para funções de defesa e de ataque. Como um cão de grande porte, o Pastor Alemão pode ser considerado um cão agressivo, mas, assim como qualquer cão, tudo depende da forma como o animal for criado.
É importante trabalhar na socialização desde cedo, apesar de não ser um cão agressivo na essência, a raça tem um forte senso de proteção e pode vir a atacar caso sinta que seu território ou família está sob ameaça.
Como cães atléticos e de físico musculoso, é fundamental que pratiquem atividades físicas e que sejam estimulados mentalmente. Entediados, podem se tornar destruidores. Essencialmente um cão de pastoreio, pode conviver perfeitamente com outros animais de estimação, além de ser uma boa companhia para crianças, sendo muito dócil e brincalhão.
Higiene e saúde
O Pastor Alemão tende a perder pelos com frequência, tendo a muda de pelos duas vezes a cada ano. Para conter a queda – que não pode ser evitada – os tutores devem realizar a escovação ao menos duas vezes por semana.
A pelagem do Pastor Alemão também conta com uma oleosidade natural, geralmente sem cheiro, por isso é preciso ter cuidado com os banhos, para que esse óleo não seja prejudicado. Os banhos devem ser dados apenas caso o animal se suje muito durante passeios ou brincadeiras.
Mesmo sendo um cão atlético e que precisa de atividades físicas, é recomendado evitar o excesso para que o animal não sofra com problemas nas articulações no futuro. Assim como uma alimentação balanceada ajuda a evitar problemas de peso e os pelos saudáveis.
Como muitos cães de raça pura, o Pastor Alemão é predisposto a doenças genéticas, como a displasia coxofemoral, mielopatia degenerativa, dermatites e foliculite furunculosa. Apesar de tudo, esse é um cão bastante saudável e deve ser levado para visitas regulares ao médico veterinário, para que seja feito um tratamento preventivo de qualquer doença que possa via a acometer o animal.
Para consultas e possíveis casos de emergência, os tutores podem contar com a assistência 24 horas do iG Pet Saúde, o plano de saúde do iG para o seu pet.
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Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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