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SP: na volta às aulas, capital tem mais 63,5% das crianças vacinadas


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Imunização infantil contra Covid-19
Reprodução/Flickr

Imunização infantil contra Covid-19

Nesta segunda-feira (7), data do retorno das aulas na rede municipal de ensino, a cidade de São Paulo celebra o fato de já ter vacinado 63,5% das crianças de 5 a 11 anos de idade contra a Covid-19. Até o momento, foram aplicadas 687.843 doses nessa parcela da população.

“O avanço do processo de imunização infantil e os protocolos sanitários que definimos conjuntamente permitem que a volta às aulas ocorra de maneira mais segura na capital. É gratificante contarmos com a conscientização da maioria dos pais e pedimos àqueles que ainda não levaram seus filhos para serem vacinados que procurem o quanto antes a UBS mais próxima de suas casas para protegermos as crianças”, afirma o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Nesta segunda-feira, Aparecido acompanhou, junto ao prefeito Ricardo Nunes e ao secretário municipal da Educação, Fernando Padula, a retomada das aulas presenciais em evento realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Remo Rinaldi Naddeo, localizada no Jardim Santa Fé, na região de Perus.

No local, agentes comunitários de saúde distribuíram cartilhas educativas com dicas para as crianças se protegerem da Covid-19. O material será distribuído em todas as escolas do munícipio e reforça os protocolos sanitários estabelecidos pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) para a volta às aulas, como o uso de álcool em gel e máscaras, aferição de temperatura, higienização constante dos ambientes, evitar aglomeração de pessoas, identificação e afastamento dos casos e monitoramento de contactantes.

Para reforçar as regras sanitárias, equipes das 28 Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) visitarão as escolas de suas respectivas regiões. Segundo a coordenadora da Uvis Perus, Sandra Regina de Araújo Bueno, que esteve na manhã de hoje na Emef Professor Remo Rinaldi Naddeo, durante essa semana serão realizadas visitas técnicas às escolas da rede municipal para orientá-las quanto à necessidade do cumprimento das medidas não-farmacológicas.

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Em relação aos protocolos apresentados nesta manhã, a aluna M.S.B, 7 anos, do 2° ano, comentou que as explicações foram importantes e que aprendeu que, neste momento, não se deve andar na sala de aula e que não pode deixar a máscara cair. “Tudo para evitar o coronavírus”, disse.

O prefeito Ricardo Nunes afirmou que todas as instituições de ensino têm uma UBS referenciada que faz o acompanhamento de saúde junto com equipe escolar e destacou o fato de que a capital tem avançado de forma satisfatória com a vacinação infantil. “Somente no último fim de semana, 38 mil crianças foram vacinadas. A cidade de São Paulo continua dando exemplo de vacinação.”

A cidade de São Paulo ultrapassou, nesta segunda-feira (7), a marca de 27 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19 . Até o momento, foram 27.021.346 aplicações. Estão contabilizadas 11.437.338 primeiras doses (D1), 10.168.769 segundas doses (D2), 336.042 doses únicas (DUs) e 5.079.197 doses adicionais (DAs).

A cobertura vacinal da população estimada com mais de 18 anos de idade está em 109,7% para D1+DU, em 105% para D2+DU e em 55% para DA. Em adolescentes de 12 a 17 anos foram aplicadas 960.145 D1, com cobertura vacinal de 113,8%. Também foram aplicadas 812.897 D2 nesse público, com cobertura de 96,3%.


Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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