Mulher
Pedro Scooby diz ter dado tapa no filho; o que dizem os especialistas
Nesta última terça-feira, 01, o bbb Pedro Scooby gerou polêmica ao dizer que já bateu no filho de 9 anos . O relato surgiu em uma conversa entre o surfista e os participantes Jade Picon e Douglas Silva, para quem ele conta que agrediu o seu filho mais velho por o ter respondido mal. Levantando o debate sobre a normalização da violência contra as crianças.
“Fui falar uma parada e ele me respondeu. Ele estava aqui assim (apontou para o lado)… minha mão só fez assim, na cara dele, com meu dedos”, conta relembrando que a boca do filho ficou inchada na hora.
De acordo com a advogada Elisa Costa Cruz, professora de Direito Civil da FGV Rio e Defensora Pública no Rio de Janeiro, é um consenso jurídico a gravidade da violência contra criança, sendo prevista desde a constituição de 1988.
“É com a constituição de 1988 que se diz que as crianças têm que ter os seus direitos respeitados e um desses direitos é o da integridade física e psicológica. Isso significa dizer que as crianças e adolescentes não podem de maneira nenhuma, sobre nenhuma hipótese e sobre motivo nenhum serem vítimas de violência”, explica a advogada.
Elisa completa dizendo que o ato de se bater em crianças e em adolescentes fere diretamente o Estatuto da Criança e do Adolescente e que a Constituição possui uma lei específica contra a violência às crianças desde 2014, chamada “lei da palmada”, que veta a educação por castigos físicos.
“O que está em jogo aqui não é a intenção de querer ou não fazer algum mal, mas o fato de que o processo de desenvolvimento de uma criança não pode ser feito a partir de agressões ou atos de violência contra o corpo dela. E isso é proibido pelo ECA e pela constituição, mas eu sei que no social e na nossa realidade as pessoas ainda acham isso normal, mas não é”, afirma Elisa Cruz.
Marilia Golfieri Angella, advogada especialista no direito da mulher, da criança e do adolescente, explica quais são as médias e as consequências que são tomadas em relação aos responsáveis que cometem agressões físicas e psicológicas.
“Caso essa violência intrafamiliar ocorra pode ser os responsáveis encaminhados para programas de proteção, tratamento psicológico, alguns cursos de orientação ou receber uma advertência ou até mesmo um tratamento especializado a criança que acabou sendo vítima”, diz a especialista.
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Ela ainda defende que é um dever do governo divulgar campanhas sobre o tema, sendo de extrema importância para se quebrar o ciclo de violência, E para que também adolescentes e crianças possam conhecer seus direitos.
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“Cabe ao poder público fazer campanhas de educação sobre o tema, isso é importante para que a gente quebre esse ciclo histórico de abusos e castigos físicos contra crianças e adolescentes. Além de ser um serviço informacional às próprias crianças e adolescentes, para que elas saibam os seus direitos. Tanto que a lei de 2014 alterou também o eca, para prever que essa orientação esteja na grade escolar”, intera Marilia.
Segundo o estudo divulgado pelo a UNICEF e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), nesses últimos 5 anos, cerca de 35 mil crianças e adolescentes de 0 a 19 anos foram mortos de forma violenta no Brasil – uma média de 7 mil por ano. Sendo a grande maioria das mortes ocorridas dentro de suas próprias casas.
A psicóloga Nanda Perim, explica sobre os danos psicológicos que a violência física pode causar às crianças, podendo afetar as relações sociais dela por toda vida.
“Na cabeça dessa criança fica a cena do soco que ela levou, do susto que levou, da dor que sentiu. Da sensação de que não pode mais confiar no pai ou que o pai não a ama mais o quanto ela achava antes, de que ela não merece o amor do pai. A criança acaba construindo uma opinião negativa sobre ela mesma baseada nessa experiência, numa experiência de violência. Afetando também os seus relacionamento fora do ambiente doméstico”, a firma a psicóloga.
Nanda ainda vai além, argumentando que que problema não pode ser resumido a um único caso, mas que ele é algo que está enraizado e normalizado em nossa sociedade.
“Ele está mergulhado em nossa cultura, que defende isso. Para a gente desconstruir não dá para jogar só nas costas do Pedro Scooby, porque fica parecendo que a nossa sociedade não tem mão nisso. Ele está sim completamente errado e deve sim ser responsabilizado, mas não se pode pegar um indivíduo isoladamente sem levar em conta o seu contexto social. Ao ponto de seu meio ser naturalizado a violência contra a criança”, defende a especialista.
Para denunciar a violência contra a criança você pode ligar para o número de emergência disque 100.
Mulher
Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres
A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar
Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.
A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).
Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.
“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.
O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.
Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.
Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.
Mulher
Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista
Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe
Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social
Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.
A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.
O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
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