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Por que as pessoas mentem?


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Por que as pessoas mentem?
Bia Albuquerque

Por que as pessoas mentem?

Como seres espirituais, cada um de nós tem um caminho de expansão da consciência a ser trilhado. Por isso, para nossa experiência na face da Terra, é estabelecido um  projeto de vida, que estabelece as lições, aprendizados e missões que devemos desenvolver durante este período. 

Parte significativa desse projeto é desenhada por nós mesmos e o mapa desse caminho está alojado em nosso coração, que “fica quentinho” quando estamos vivendo de maneira alinhada a nosso projeto de vida e angustiado e vazio quando estamos distantes dele.

Isso faz parte da sabedoria intrínseca de cada pessoa , mas, como na sociedade atual são raros os ensinamentos sobre olhar para dentro e ouvir a própria voz interior, acabamos como que arrastados pelas circunstâncias externas, seguindo modelos e expectativas que não necessariamente correspondem ao que nos faz verdadeiramente felizes.

Dessa forma, para atingirmos essa linha de chegada definida pelo mundo exterior, estabelecemos que certas coisas “tem que ser” de determinada maneira, do jeito que imaginamos com a nossa cabeça, construindo uma postura de controle e manipulação.

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“Tem que ser assim”

Acontece que a vida é como precisa ser e o esforço do “tem que ser assim” só garante a frustração e, em última análise, a raiva decorrente de não ter conseguido o que queria ou da maneira que queria.

Às vezes de um jeito imperceptível, mas muito frequente, essa postura de controle e manipulação é direcionada aos outros: cônjuge, amigos, filhos, pais, quando agem de maneira diferente de nossa expectativa, desencadeia-se internamente em nós um processo doloroso de não aceitação.

Diante desse cenário, há quem reaja de maneira agressiva, faça chantagem emocional, busque o distanciamento ou intensifique a “perseguição”.

Tire minha liberdade que eu minto para você

De maneira global, o que está ocorrendo é um tolhimento da liberdade do outro. E é justamente isso que o faz mentir.

Os seres humanos possuem o desejo fundamental de serem livres e, ao se sentirem privados dessa possibilidade é natural que busquem se resguardar. Como nestes casos quem está retirando a liberdade é alguém pelo qual se tem afeto investido, muitas vezes a pessoa prefere mentir e garantir sua liberdade ao mesmo tempo em que não quebra esse vínculo com a pessoa querida a ser sincera e acabar se afastando.

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Isso porque ela acha que ao falar a verdade pode magoar o outro, deixá-lo triste, gerar algum atrito ou desentendimento.

Dessa maneira, muito da responsabilidade de mentir é nossa, que não aceitamos as pessoas como elas são de verdade, não permitimos que sejam livres e vivam como elas acham que devem viver.

E naquelas situações em que sabemos claramente que tudo irá dar errado, que o outro está prestes a cometer algo que pode se arrepender ou mesmo que nós já fizemos algo parecido e sabemos que o resultado não é dos mais legais?

Enxergando além

Você pode até trocar ideias com a pessoa, apresentando o seu ponto de vista. Mas, quando temos um grande impulso de não aceitar as escolhas alheias, na verdade, estamos nos esquecendo que todos possuem um projeto de vida e todas as experiências e vivências fazem parte do aprendizado que aquele espírito deseja adquirir. Mesmo o que parece um erro, pode trazer um ensinamento profundo e extremamente valioso para o aprimoramento daquele ser.

É uma grande demonstração de respeito e amor permitir que os outros sejam livres e também nós, buscando a nossa liberdade. Isso é ter maturidade para aceitar a verdade. Mesmo que seja doloroso a princípio, pois gostaríamos que fosse diferente, sabemos que permanecer presos às expectativas infundadas é ilusão e só nos mantém na mentira.

Essa consciência nos possibilita aceitar os nãos da vida e também dizer os nãos necessários, vivendo de maneira íntegra e alinhada ao fluxo natural. 

Quer saber sobre as energias que nos esperam em 2022? Confira as Previsões 2022 e dicas de simpatias para começar o ano novo com o pé direito para uma nova fase em um novo ciclo.

Texto: Bia Albuquerque ( @biaaterapeuta ), humanoterapeuta, psicanalista espiritualista, facilitadora do Círculo da Vida e ledora de baralho terapêutico

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Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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