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Dia da Visibilidade Trans: como monitorar e prevenir o câncer de mama


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O câncer de mama afeta mais pessoas trans do que homens cis
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O câncer de mama afeta mais pessoas trans do que homens cis

29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans! Cada vez mais o tema vem sendo discutido e o público que passou décadas precisando se reprimir, hoje, pouco a pouco, é percebido e reconhecido. Neste dia especial do mês que também cuida da saúde mental — campanha janeiro branco — abre passagem para o debate sobre os direitos deste público e  para a importância da sua saúde.

Em relação ao câncer de mama, a preocupação com a população trans é legítima e merece atenção das autoridades. O alerta é da Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) — Regional Rio de Janeiro, Dra. Maria Julia Calas, citando um estudo da Medical Center, em Amsterdam, que afirma que o risco de câncer de mama em pessoas trans é maior do que nos homens, cujo índice de casos gira em torno de 1%.

De acordo com a mastologista, a identificação de gênero é uma questão de grande impacto na saúde. “Essa população é carente de estudos satisfatórios e de significância estatística no que se refere tanto à incidência de câncer de mama quanto às possíveis formas de rastreio. Além disso, as informações de base populacional sobre até que ponto os transgêneros são submetidos a exames de mamografia são limitadas, o que acaba contribuindo para o aumento do risco”, explica.

Segundo a especialista, há também uma falta de assistência na área da saúde, que reflete anos de preconceito, violência e repressão que levaram à falta de acesso e de interesse, por parte da maioria da classe médica, por essas pessoas. “As diretrizes da Professional Association for Transgender Health sugerem que o estrogênio pode contribuir para um aumento no risco de desenvolver câncer de mama, assim como o uso da testosterona”, diz a médica, lembrando que há indicações de que o número de casos da doença seja alto devido aos processos de hormonização.

Ela explica que as mulheres trangêneros realizam a hormonioterapia com estrogênio e medicamentos anti-androgênicos para inibir a ação da testosterona. Já em homens trans, mesmo com a retirada das mamas, houve um desenvolvimento mamário prévio, sendo comum a presença de resíduo tecidual, com estímulo hormonal estrogênico normal. 

“Por isso, o rastreamento de câncer de mama deve ser feito em homens transgêneros com algum tecido mamário, seja ele natal ou residual após a mastectomia”, esclarece a especialista, ressaltando que, embora essa discussão venha se ampliando, junto aumenta-se a transfobia. “Entre outubro de 2020 e setembro de 2021, 125 travestis e homens e mulheres trans foram assassinados no Brasil, de acordo com o projeto Transrespect versus Transphobia Worldwide (TvT), da ONG Transgender Europe (TGEU). É sob essa realidade que eles vivem, o que certamente impacta na sua busca pela saúde preventiva”, conclui.

Fonte: IG Mulher

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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres

A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar

Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).

Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.

“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.

O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.

Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.

Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

 

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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista

Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe

Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social

Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.

A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.

O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.

 

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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