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Estados registram aumento de 94% de crianças internadas com covid-19


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Amazonas registrou o maior aumento. No final de dezembro, não havia nenhuma criança internada em UTI. Ontem (26/1), eram nove
Reprodução/Pixabay

Amazonas registrou o maior aumento. No final de dezembro, não havia nenhuma criança internada em UTI. Ontem (26/1), eram nove

Dados enviados por 12 estados mostram que em pelo menos sete deles houve aumento na quantidade de internações de crianças com Covid-19 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) em um mês. Nos últimos dias de dezembro, havia 31 brasileiros de 0 a 11 anos contaminados pelo coronavírus em UTIs. Ontem, eram 60, quase dobrando, com um aumento de 94%.

Ao todo, 19 unidades da federação enviaram os números solicitados pelo GLOBO: sete relataram aumento (Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), três ficaram estáveis (Acre, Tocantins e Piauí), dois tiveram queda (Paraná e Pará) e sete passaram dados incompletos, que não permitem fazer a comparação. São eles: Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As secretarias de saúde dos demais estados ainda não responderam.

Amazonas registrou o maior aumento. No final de dezembro, não havia nenhuma criança internada em UTI. Ontem, eram nove. Mato Grosso também está entre as unidades da federação que apresentam aumento relevante: de um caso para cinco em um mês. Outro estado com aumento expressivos foi Alagoas, em que as internações triplicaram, passando de três para nove. No Acre e Tocantins, nenhuma criança foi internada neste período.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas também mostrou números de janeiro do ano passado, quando o estado foi duramente atingido pela segunda onda da pandemia. Na época, a situação era pior, com 16 crianças internadas em leitos de UTI.

O Pará, por outro lado, seguiu caminho inverso, com três internações em dezembro e uma em janeiro. Isso condiz com o monitoramento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que leva em conta a ocupação de leitos de UTI para adultos. O Pará estava em situação crítica em termos de ocupação de leitos no começo de dezembro, mas o cenário melhorou, embora ainda haja casos.

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Outros sete estados passaram dados incompletos que não permitem comparação. O Rio de Janeiro informou que tem 17 crianças internadas com Covid, mas não disse quantas eram há um mês. O estado de São Paulo também não divulgou os números. Em nota, informou apenas que conta com cerca de 430 leitos, dos quais 60% estão ocupados.

O Rio Grande do Norte informou que existe um aumento na procura por leitos de UTI pediátrica para Covid, e conta com 100% de ocupação, o que não ocorria há um mês. Sem informar o número de crianças desta faixa etária internada, a secretaria estadual garantiu que “há um esforço” para ampliação do atendimento.

O DF informou ter sete crianças internadas ontem, mas não passou dados de quantas eram há um mês. Santa Catarina disse que dos cinco leitos neonatais, dois estão com pacientes com Covid-19 e três com outras enfermidades. Dos 16 leitos pediátricos, três são ocupados por crianças com a doença. Com isso, são cinco crianças internadas no total em razão da Covid-19.

O painel do governo do Rio Grande do Sul mostra 38 internações em UTI pediátrica, mas segundo a Secretaria de Saúde local, esses leitos, dependendo do caso, podem receber pacientes de outras faixas etárias. Além disso, não há dado de quantas internações havia há um mês.

Pernambuco disse contar com 66 leitos de UTI para bebês e crianças de até 14 anos com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode ser provocada pela Covid-19 e outras doenças. Disso, 88% estão ocupados, o que dá 58 internações. O estado não informou quantas crianças estavam internadas há um mês. A Secretaria de Saúde disse que, nos próximos dias, deve abrir 20 novos leitos de UTI pediátrica.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19

 Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia

Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.

Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.

Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.

Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.

A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.

Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.

Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.

A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde. 

 

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Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Saúde

CAPS II completa 34 ANOS

Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.

A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.

A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!

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