Saúde
Com sintomas da Ômicron, mas sem transmitir a doença, é possível?
O número de pessoas diagnosticadas com Covid-19 aumenta a cada dia devido ao avanço da variante Ômicron, identifcada pela primeira vez na África do Sul e mais transmissível que as anteriores. Apesar do aumento das contaminações, a Ômicron parece causar mais sintomas leves. No entanto, isso não significa que eles vão embora mais rapidamente. Em geral, pessoas com sintomas leves se recuperam totalmente até duas semanas após o início dos sintomas. Mas não é incomum relato de pacientes que persistem com manifestações leves como nariz escorrendo, tosse seca e dor de cabeça por um período mais longo que esse.
A permanência dos sintomas gera dúvidas sobre o risco de transmissão mesmo após o encerramento do período de isolamento. Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda sete dias de isolamento após o aparecimento dos sintomas ou de um diagnóstico positivo (para assintomáticos), desde que haja melhora nos sintomas. No entanto, a pessoa deve tomar alguns cuidados nos próximos três dias, incluindo uso de máscara em tempo integral e evitar aglomerações. A partir do décimo dia, basta continuar com os cuidados preventivos normais. No entanto, e se alguns sintomas leves e incômodos, como a coriza, persistirem?
Especialistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que, para casos leves, o risco de transmitir a doença após dez dias de isolamento é baixíssimo, mesmo se ainda houver algum resquício de sintoma. Então, não há motivo para preocupação.
“A pessoa tem que ficar em casa pela sua saúde e para não transmitir. Estudos mostram que dez dias após o início dis sintomas, o risco de transmitir a doença é muito baixo. Se a pessoa persiste com coriza ou um leve incômodo na garganta, ela dificilmente infectará outra pessoa”, diz o médico Salmo Raskin, geneticista e diretor-médico do Laboratório Genetika, de Curitiba.
O infectologista José David Urbaez Brito, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) do Distrito Federal, explica que toda infecção viral aguda resulta em processos inflamatórios nas vias aéreas e isso também gera sintomas. A coriza, por exemplo, é um reação do organismo para eliminar da cavidade nasal substâncias e micro-organismos que possam causar irritação, como vírus e bactérias. Acredita-se que o nariz escorrendo, um dos sintomas mais duradouros da Ômicron, esteja associado à característica da cepa de afetar mais as vias respiratórias superiores (nariz, garganta e traqueia) do que o pulmão.
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“Não é incomum pessoas que tiveram doenças infecciosas continuarem com sintomas que resultam dessa inflamação do corpo. Mas isso não significa infectividade”, diz o infectologista José David Urbaez Brito, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) do Distrito Federal.
Atualmente, há um consenso entre especialistas de que dez dias de isolamento é o período ideal para realmente minimizar o risco de transmissão. Um estudo realizado pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) mostrou que cinco dias depois do início dos sintomas, 31% das pessoas continuam transmitindo a doença. Após sete dias, esse risco cai para 15,8%; para 5,1% após dez dias e para apenas 1%, após 14 dias. Lembrando que o dia do surgimento do primeiro sintoma é o dia zero.
Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), relembra que existem relatos de pessoas que transmitem a doença por um mês.
“Mas é raro, ressalta. É uma questão de risco. Já está comprovado que, depois do décimo dia, tanto faz o sintoma, a chance de transmitir é muito baixa”, completa Kfouri.
Por outro lado, Urbaez ressalta que se após dez dias ainda houver febre, moleza, indisposição, dores musculares generalizadas e muita tosse, é necessário permanecer afastado, pois isso é um sinal de que a infecção ainda está ativa. Na nova diretriz, o próprio Ministério da Saúde recomenda que pessoas que continuam com sintomas intensos, continuem em isolamento por 15 dias ou mais, se necessário. Imunossuprimidos também devem ficar mais tempo afastados – a recomendação são 20 dias -, porque o vírus persiste mais tempo nas vias aéreas.
Saúde
Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19
Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia
Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.
Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.
Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.
A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.
Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.
A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Saúde
CAPS II completa 34 ANOS
Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.
A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.
A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!
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