Agro Notícia
Famato e Indea promovem capacitação para instrutores do Senar-MT
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) promoveram a capacitação dos instrutores do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) de sanidade animal. O objetivo foi atualizar as informações do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa e outros assuntos relacionados à sanidade animal. O evento aconteceu nos dias 20 e 21 de janeiro, no AgriHub Space, em Cuiabá-MT.
No primeiro dia (20/01) a palestra foi conduzida pelo médico veterinário do Indea, João Marcelo Brandini Nespoli, que fez a atualização do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa. Ele destacou a importância do papel do Indea, das capacitações para a manutenção do status sanitário, uma vez que, o país caminha para a retirada gradual da vacinação contra febre aftosa. Mato Grosso tem o maior rebanho bovino do país, com 32 milhões de cabeças e está há 26 anos livre de febre aftosa, com certificação internacional de área livre da doença com vacinação.
“Um dos pontos fundamentais é a segurança sanitária de Mato Grosso. Da parceria entre o Governo do Estado, através do Indea e do Sistema Famato, nota-se que iniciativas como esta, treinamentos e capacitações são fundamentais. Precisamos fortalecer ainda mais o Indea, para atuar de forma diferenciada, não apenas na vigilância ativa e na fiscalização, mas também na educação sanitária e participação do produtor na comunicação voluntária e imediata de doenças. Para isso, contamos com os parceiros. Se estamos acessando grandes mercados, que trazem mais desenvolvimento para Mato Grosso, é porque temos como base a sanidade”, pontuou João Marcelo.
No segundo dia as palestras foram feitas pelos médicos veterinários do Indea, Heitor Medeiros, responsável pela apresentação do projeto “Boas Práticas no Uso de Produtos Veterinários na Produção Animal”, pela médica Make Minetto que abordou as novas ações do Programa Mato Grosso Contra a Brucelose e Wilken Lima que falou sobre as vídeoaulas do Sistema Informatizado do Indea – Módulo Produtor, fruto da parceria entre o Senar, Indea e Famato.
O médico veterinário e analista de Pecuária da Famato, Marcos de Carvalho, representou a entidade falando sobre o projeto “Mato Grosso Contra a Cisticercose”.
Os instrutores ainda tiveram a oportunidade de conhecer as atribuições dos projetos do Instituto AgriHub (que faz parte do Sistema Famato): o AgriHub PRÓ e a Rede de Fazendas Alfa. O AgriHub PRÓ é composto por profissionais especialistas em tecnologias, inovações e capacitações desenvolvidas para os profissionais atuantes no agronegócio.
A Rede de Fazendas Alfa é responsável em mapear os problemas do setor (dos produtores rurais) e de apresentar soluções por meio de startups e empresas de tecnologia.
A apresentação do AgriHub PRÓ foi feita pelo responsável pelo programa, Wilton Maciel, e as Fazendas Alfas ficaram por conta da engenheira agrônoma, Eloiza Zuconelli.
Zonas livres de vacinação em MT – Parte do estado de Mato Grosso (Rondolândia e partes dos municípios de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína), membro do Bloco I do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEPFA), foi reconhecida, em maio de 2021, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A meta do governo federal é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026.
Agro Notícia
Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais
No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando
Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.
Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.
Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.
Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.
Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas
Agro Notícia
Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária
Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.
A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.
Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.
O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.
A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.
Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.
Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.
Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.
Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.
Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.
Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.
“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.
Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.
“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.
Agro Notícia
Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho
Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.
❌❌ *REGRAS
Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:
01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.
02. Inclusão e Representatividade:
• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.
03. Apartidarismo e Foco no Produtor:
• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*
04. Apoio à Farsul e a FETAG:
• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.
05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*
• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.
06. Transparência e Democracia:
•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.
07. Mobilização Responsável:
• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.
08. Diálogo e Negociação:
• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.
09. Respeito e Solidariedade:
• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.
10. Compromisso com o Futuro:
• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”
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