Pets
Cachorros e gatos para adoção procuram novas famílias
O início do ano é sempre um momento de renovação. Entre os planos para o ciclo que se inicia, pode estar a companhia de um novo amigo – ou, para muitos, um novo membro da família. Na gerência de Vigilância Ambiental, em Brasília, há 10 animais, entre cães e gatos, à espera de adoção. Os animais são dóceis e saudáveis, machos e fêmeas, sem raças definidas.
Isaías Silva Chianca, gerente de zoonoses da Diretoria de Vigilância Ambiental do Distrito Federal, conta que os animais são levados para a zoonoses por diversas razões, como agressões, maus-tratos, abandono ou por vínculo epidemiológico, quando há suspeita de oferecerem risco à saúde pública.
Alguns dos cachorros que estão disponíveis para adoção foram levados para lá por ordem judicial, há cerca de dois anos. “Os animais que estão aqui vieram em virtude de uma acumuladora de cães, que foi internada para tratamento de saúde. O juiz determinou que nós ficássemos com os animais. Nós os recebemos e eles foram encaminhados para adoção”, explica Chianca.
O gerente de zoonoses do DF ressalta que, quando os animais chegam à zoonoses, eles são examinados. É feita triagem, exame de leishmaniose e de raiva. Tendo resultado negativo, aplica-se a antirrábica, controle de vermes, carrapatos e pulgas e os animais são disponibilizados para adoção. Além disso, todos os bichos são castrados.
Conheça alguns dos bichinhos:
Como adotar
Chianca explica que os critérios da zoonoses para adoção são bastante objetivos. “A pessoa precisa ser maior de idade e ter comprovante de residência. Cumprindo esses critérios, ela vai assinar um termo de responsabilidade, no qual se conscientiza que precisa tratar bem esses animais e que, a partir daquele momento, passará a ser responsável pela guarda deles.”
Para levar um pet para casa, é necessário dirigir-se à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), portando documento de identificação e levando coleira, no caso de adoção de cães, ou caixa de transporte, para gatos.
Bons cuidados
Quem pretende adotar um animal deve levar em conta que, se o bichinho vai dormir ou viver em ambiente externo, é importante que ele tenha uma área onde possa se refugiar do sol, da chuva, do vento, do calor e do frio.
O local de descanso, fora ou dentro da casa, deve ser confortável e limpo. Casas devem ser cercadas e protegidas para impedir a fuga do animal. Em apartamentos, as janelas devem ser teladas para evitar quedas, fugas e acidentes.
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A Dival fica no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira.
São Paulo
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap), informou à Agência Brasil que, atualmente, tem 307 animais disponíveis para adoção: 166 cães, 116 gatos, 8 cavalos, 2 porcos e 15 coelhos. Dentre estes, 50 são considerados idosos.
Todos os animais são castrados, vacinados, vermifugados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA), conforme Lei Municipal nº13.131/01. É possível conhecer a história de cada um dos animais online, por meio do portal da prefeitura de São Paulo.
Para a adoção dos animais é necessário apresentar a documentação do tutor (RG e CPF), além de comprovante de residência recente (dos últimos três meses) e o pagamento de taxa pública de R$ 29,30.
O processo de adoção prevê entrevista para avaliação do perfil do interessado e pode incluir vistoria prévia no imóvel. Também está previsto o acompanhamento posterior à adoção.
O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos está localizado na Rua Santa Eulália, 86, Santana. O horário de atendimento para adoções é das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h, aos sábados. Informações adicionais podem ser obtidas pelo número (11) 2974-7892.
Um lar também para os idosos
O cartão Cuida Bem Idoso é um Programa de incentivo à adoção de cães e gatos idosos que estão alojados no Centro Municipal de Adoção, em São Paulo. Boa parte dos animais são portadores de doenças crônicas e todos com uma bagagem triste de abandono e maus tratos. São considerados idosos cães e gatos com idade a partir de oito anos.
Quem adotar um cão ou gato idoso no Centro Municipal de Adoção receberá o cartão Cuida Bem Idoso que permitirá atendimento prioritário e vitalício desse animal em qualquer uma das unidades dos Hospitais Veterinários Públicos da capital.
Pets
Abrigo de animais é atingido por deslizamento em São Paulo
Abrigo para animais abandonados é atingido por deslizamento de terra após as fortes chuvas na última sexta-feira (11), as imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que a terra invade a rua e para a poucos centímetros das casinhas que ficam na calçada em frente, disponíveis para abrigar cães em situação de rua.
Câmeras de segurança registraram o momento do deslizamento.
Segundo Liliane Lima, dona do Pancinha Feliz, alguns moradores da região se uniram para ajuda a limpar o local, que foi invadido pela água. A prefeitura, de acordo com ela, apenas limpou parte da via obstruída.
“A prefeitura veio, retirou um pouco da sujeira, mas ainda não terminou de limpar a via. Graças a Deus, alguns amigos me ajudaram a fazer a limpeza do Pancinha Feliz, mas enquanto a prefeitura não dá um posicionamento, nós ficamos com o medo e a insegurança”, diz Liliane ao Canal do Pet.
O Pancinha Feliz funciona como um hotel para animais de rua, com casas, comedouros e bebedouros disponíveis para que animais de ruam tenham onde passar a noite e se alimentarem, além de fazer diversos resgates de animais abandonados e em situações graves de maus-tratos.
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Liliane conta com a colaboração de doações de rações para cães e gatos, produtos de limpeza, cobertores, medicamentos, e consultas ao veterinário. Por meio do Instagram é possível acompanhar o trabalho e a evolução de muitos animais resgatados.
Interessados em ajudar, podem entrar em contato por meio por telefone ou via WhatsApp. Além de acompanhar o andamento do trabalho e prestações de conta (destino das doações arrecadadas) pela rede social.
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Pets
Gatos escondem sinais de dor e o tutor precisa entender os detalhes
Vivendo na natureza os gatos ficam vulneráveis aos predadores e, por isso, precisam mostrar agilidades e força para não se tornarem alvos fáceis. Mascarar sinais que indicam dor faz parte do instinto de defesa desses felinos, para não demonstrarem fraqueza. Mesmo já domesticados há cerca de 10 mil anos, os gatos domésticos ainda preservam esse instinto, tornando mais difícil para os tutores perceberem quando os pets estão com algum problema.
Ainda assim, com atenção ao comportamento do bichinho, é possível perceber quando ele está sentindo dor ou algum tipo de desconforto, um dos sinais mais comuns é a falta de apetite. Além disso, ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene também podem ser indícios de desconforto.
Como diz a médica veterinária Alessandra Farias, quando um gatinho que normalmente é amoroso mostra incômodo ao receber carinho, chegando a ficar agressivo ou até mesmo perdendo o interesse de brincar, é um sinal de alerta de que algo de errado está acontecendo com o pet.
Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor. Um claro sinal de que o animal pode estar sentindo um incômodo é a dificuldade de saltar, como em subir e descer de móveis – algo que gatos fazem naturalmente no dia a dia.
Por isso é fundamental que o tutor preste atenção na rotina do gato e observe se os movimentos do pet estão diferentes, como andar curvado ou até mudança na posição de dormir.
“A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, explica a veterinária.
Também é importante ficar atento ao ato de urinar do felino, caso haja alguma mudança, pode indicar que o gato não está bem. Quando o pet vai até a caixa de areia tem dificuldade para urinar, não conseguindo ou fazendo em pouca quantidade, ou até fazendo em locais inapropriados, são indícios de uma possível cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa.
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Alteração de apetite e aumento da sede também podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.
Alessandra explica ainda que, ao sentir dor, o felino também pode apresentar depressão, perda de peso, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que apenas um médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, assim direcionar o pet para o tratamento mais adequado e seguro.
“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós, seres humanos, os pets precisam passar por consultas de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosas, degenerativas, articulares, distúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.
Mais conforto ao medicar os pets
Identificar o problema é apenas o começo, outro desafio para os tutores costuma ser a hora de dar o medicamento ao bichano. Uma dica é recorrer aos medicamentos manipulados, como um meio de facilitar o tratamento.
“Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com sabores mais agradáveis para o gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação”, diz a veterinária, que sugere três opções de medicamentos.
- Filme oral: pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente.
- Pasta oral: pode ser colocada na boca ou na pata do pet para ele lamber.
- Caldas e molhos: soluções ideais para colocar sobre a ração ou alimento úmido.
“Mas é importante ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.
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Cachorro do presidente do Chile se torna o ‘Primeiro Cão da República’
Brownie Boric Font, o famoso animal de estimação de Gabriel Boric, presidente do Chile, se tornou uma sensação nas redes sociais, ganhando centenas de milhares de seguidores em poucas horas, logo que ganhou suas próprias contas nas redes sociais.
Durante a semana, a conta oficial do cão anunciou que ele estava em viagem, ao lado do tutor importante por algumas regiões do Chile. “Disseram-me que a capital não é o lugar ideal para mim e chegar lá seria uma missão difícil para um filhote como eu”, dizia o post.
A importância do cãozinho presidencial vai muito além da popularidade que ganhou com o povo chileno (e de outros países). Como anunciado nas redes sociais de Brownie nesta sexta-feira (11), o pet se tornou o Primeiro Cão da República.
“Eu me encontro aqui diante de vocês, no que é uma das grandes surpresas do destino, eu, um cão quiltro, me torno, por eleição popular, o Primeiro Cão da República. “, escreveram na conta do Twitter do pet da família de Gabriel Boric. O título “oficial”, claro, não passa de uma brincadeira.
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