Meio Ambiente
RGE alerta para queimadas criminosas. Incêndios derrubaram linhas na Fronteira-Oeste
Uma queimada na região da Fronteira Oeste atingiu a linha de transmissão Uruguaiana 5 x Uruguaiana 2 no final da tarde desta quinta-feira, 13 de janeiro. Sete estruturas da linha foram danificadas pelo fogo e outras estão comprometidas porque o incêndio persiste ainda nesta sexta-feira.
A RGE efetuou manobras entre as linhas que atendem a região, para remanejar os cerca de 11 mil clientes abastecidos pelas Subestações Quaraí 1, Quaraí 2, Uruguaiana 2 e Uruguaiana 8 para outra fonte de suprimento.
Estes clientes foram submetidos a interrupções momentâneas para possibilitar a execução das manobras para transferência de carga. Apesar disso nos momentos de pico foi necessário suspender o fornecimento de energia para cerca de 450 clientes. As 23h todos clientes já estavam com o fornecimento de energia restabelecido.
A linha e transmissão atingida pela queimada foi recomposta no final da noite de ontem e o fornecimento de energia já retornou para a configuração original de atendimento. As equipes seguem trabalhando na região dada a permanência de novos focos de incêndio na região e a necessidade de reparação de outras estruturas que também foram atingidas pelo fogo.
As queimadas na zona rural, quando observadas as normas técnicas, são amparadas pela legislação do Rio Grande do Sul. Entretanto, a prática criminosa deste mecanismo de controle de pragas do campo e incêndios provocados ou acidentais causaram, somente entre os dias 20 de dezembro de 2021 e 10 de janeiro deste ano, 22 interrupções no abastecimento de energia elétrica na área de concessão da Rio Grande Energia (RGE). Santana do Livramento foi a cidade com o maior número de registros (12), seguida de São Borja (7), Alegrete (4) e Uruguaiana (3), Caçapava do Sul (3), Santiago (2) e Santa Maria (1). Todas atingiram a rede elétrica e provocaram falta de energia elétrica. Nessas queimadas, 58 postes precisaram ser substituídos, afetando o abastecimento de mais de 850 clientes e gerando um gasto de R$ 290 mil reais.
Conforme o Gerente do Centro de Operações Integrado da RGE, Rodrigo Bertani, os desligamentos provocados por queimadas, mesmo que momentâneos, os chamados “piscas”, afetam todo o sistema elétrico e obrigam, em alguns casos, a realização de manobras emergenciais para remanejar carga e evitar o desabastecimento de um número significativo de consumidores ou clientes prioritários, como escolas, hospitais e postos de saúde.
“Os incêndios que atingem a rede por causa de queimadas em área de plantio, por exemplo, podem ser evitados com cuidados básicos, como o respeito a faixa de servidão das linhas e a utilização de culturas que não necessitem esse tipo de manejo para o controle de pragas”.
Por isso, a RGE dá dicas para o convívio adequado entre rede elétrica e queimadas:
- Não faça queimadas em áreas próximas às redes elétricas.
- Faça “aceiros” para controlar o fogo.
- Respeite a “faixa de servidão” ao realizar o plantio.
- Não jogue pontas de cigarro acesas nas matas ou em acostamentos das rodovias. Muitos incêndios surgem desse ato.
- Ao identificar um foco de incêndio, avise a Guarda Florestal e o Corpo de Bombeiros. Se for às margens de uma rodovia, ou próximo de uma rede elétrica avise também a concessionária ou órgão estadual responsável.
Em caso de falta de energia, ou de incêndio sob a rede elétrica, a população deve entrar em contato com os canais de atendimento da RGE:
- SMS: Se o problema for falta de energia, envie um SMS com o SEU CODIGO (que consta na conta de energia elétrica) para o número 27350.
- Whatsapp: 51 999550002
- Site: rge-rs.com.br
- App: CPFL Energia (disponível para Android e iOS)
- Call Center: 0800 970 0900
O que diz a lei. Proibidas em algumas áreas municipais, as queimadas são autorizadas pelo Ibama sob critérios técnicos, com o uso de aceiros, que impedem a propagação do fogo além dos limites estabelecidos. Ao receber a autorização para a queimada, o proprietário da área é instruído sobre a melhor maneira de executar o trabalho. O Ibama também distribui material educativo onde a prática é usual. Em situações especiais, o Ibama pode proibir queimada, o que não impede que ela ocorra de forma ilegal, provocando incêndios florestais.
Como forma de prevenir tais situações, conforme os Decretos Federais 24.643/34, 35.851/54, 41.019/57 e 84.398/80, uma das medidas que devem ser respeitadas pelos produtores no cultivo é o respeito às faixas de servidão, que são os corredores de 30 ou 40 metros de largura localizados embaixo das linhas de transmissão, nos quais não é permitido o plantio.
Já a Lei Estadual 13.931/2012 regulamenta a queima controlada como fator de produção e manejo em atividades agrícolas, proibindo queimadas próximas a instalações elétricas e de telecomunicações.
Foto: SECOM/ALEGRETE
Meio Ambiente
Clima ameno previsto para esta sexta-feira
Apesar de temperaturas agradáveis durante o dia, espera-se frio à noite, especialmente na Serra
O Rio Grande do Sul se prepara para uma sexta-feira (08 de novembro de 2024) de tempo variável. A maior parte das cidades terá sol entre nuvens. No entanto, algumas regiões enfrentarão instabilidade. A MetSul Meteorologia informa que a nebulosidade persistirá no Norte e Nordeste do estado. Isso inclui a Grande Porto Alegre, os vales, a Serra e o Litoral Norte. Nessas áreas, espera-se garoa e chuva em partes do dia. A causa é a circulação de umidade de um ciclone na costa.
O sistema no Atlântico trará ar mais ameno para o território gaúcho. Promete um dia agradável na maior parte dos municípios. Ainda assim, prevê-se um pouco de frio à noite. Isso é especialmente verdadeiro em cidades serranas, onde as temperaturas tendem a cair mais.
A previsão do tempo afeta a rotina dos gaúchos. Influencia desde a agricultura até o planejamento de atividades ao ar livre. A instabilidade climática, característica da região, exige preparo para mudanças rápidas no tempo.
“A MetSul Meteorologia desempenha um papel vital na comunidade,” afirmou um especialista. Ajuda a minimizar os impactos dessas variações climáticas no dia a dia das pessoas.
A influência de sistemas no Atlântico sobre o clima do Rio Grande do Sul não é novidade. Esses sistemas podem trazer tanto alívio em períodos de calor intenso quanto causar instabilidades climáticas.
As condições climáticas também afetam o setor agrícola, um dos pilares da economia do estado. A previsão de chuvas, mesmo que leves, pode ser uma boa notícia para os agricultores, especialmente em períodos de seca. Por outro lado, a instabilidade e o frio noturno exigem atenção e planejamento. É necessário proteger as culturas sensíveis às baixas temperaturas.
Meio Ambiente
Rio Grande do Sul se prepara para ciclone extra-tropical
Fenômeno previsto para esta semana promete chuvas volumosas e ventos intensos em várias partes do estado, incluindo Porto Alegre
A Sala de Situação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu, nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), um alerta atualizado sobre a previsão do tempo para o estado. O aviso destaca a chegada de um ciclone extratropical, previsto para os dias 23 e 24 de outubro. Este fenômeno meteorológico deve trazer chuvas intensas e ventos fortes, com velocidades que podem superar 100 km/h em algumas áreas.
O ciclone é esperado para afetar diversas regiões com chuvas que podem variar de 30 a 60 mm, especialmente na campanha, oeste, missões, noroeste, norte e na região metropolitana de Porto Alegre (RMPOA). Outras áreas do estado podem ter volumes de chuva inferiores a 30 mm.
A origem deste evento climático é um sistema de baixa pressão que, ao passar pela Argentina no dia 23 de outubro, provocará chuvas moderadas a fortes, descargas elétricas, queda de granizo e temporais isolados, impactando principalmente as regiões oeste, campanha, centro, norte, nordeste, serra, Vales e RMPOA.
Para o dia 23 de outubro, os acumulados de chuva podem alcançar entre 20 e 40 mm por dia em locais como campanha, oeste, norte e Vales. Em contraste, outras regiões podem esperar volumes abaixo de 15 mm. As rajadas de vento, que representam um dos maiores riscos deste ciclone, podem chegar a 90 km/h.
A intensificação do fenômeno está prevista para o dia 24 de outubro, com a formação do ciclone extratropical ao sul do estado, juntamente com uma frente fria. Este evento trará chuvas mais intensas e ventos de 60 a 80 km/h, com tempestades em todo o Rio Grande do Sul. Em certas áreas, as rajadas de vento podem ultrapassar 100 km/h, e os acumulados de chuva podem atingir 50 mm por dia, especialmente em regiões como campanha, oeste, centro, RMPOA e norte.
No dia 25 de outubro, espera-se que o ciclone se mova para o oceano, mas os ventos ainda serão fortes no litoral, com rajadas de até 80 km/h, diminuindo ao longo do dia. A previsão também indica nebulosidade e chuva fraca na metade leste do estado.
Diante dessas condições, a Defesa Civil aconselha a população a tomar medidas de precaução durante as tempestades, como desligar aparelhos eletrônicos, fechar portas e janelas, buscar abrigo seguro e evitar áreas alagadas. Em caso de emergência, os números 190 e 193 estão disponíveis para contato.
Meio Ambiente
Céu ainda encoberto pela fumaça das queimadas na Amazônia antecipa “chuva preta”
A previsão de chuva para a região da Fronteira Oeste é para a madrugada desta quinta-feira. Enquanto isso, há um nevoeiro de partículas de fuligem que se misturam com a umidade nas nuvens deixando o ar seco e cheiro de queimada.
O céu cinza já dura três dias em Alegrete. Estas fuligens segundo os metereologistas da Metsul podem agir como núcleos de condensação, em torno dos quais as gotas de água se formam.
Isso resulta em uma chuva contaminada com poluentes, que ao cair no solo pode afetar corpos d’água, solos e vegetação. A chuva preta tem impactos visíveis no ambiente urbano.
Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção. A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo.
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