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Covid-19: menino quilombola será a 1ª criança vacinada no Brasil


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Covid-19: menino quilombola será a 1ª criança vacinada no Brasil
Agência Brasil

Covid-19: menino quilombola será a 1ª criança vacinada no Brasil

Um menino quilombola com deficiência motora será a primeira criança na faixa etária de 5 a 11 anos a receber a vacina infantil contra a Covid-19.  A aplicação ocorrerá no estado de São Paulo. As primeiras doses serão aplicadas nesta sexta-feira, a partir de 12h, no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A prioridade será de crianças com comorbidades ou deficiências. A expectativa do governo estadual é vacinar 4,3 milhões de crianças no período de três semanas.

Haverá uma cerimônia para dar início à imunização deste novo público-alvo. O governador João Doria participará  do ato, que será realizado no mesmo local onde ocorreu a aplicação da primeira vacina contra a Covid-19 no Brasil. A vacinação nesta sexta-feira será simbólica. A aplicação nos postos de saúde começa na próxima segunda.

O país recebeu na madrugada de quinta-feira o primeiro lote de vacinas infantis da Pfizer, a única autorizada para uso no Brasil para a faixa etária de 5 a 11 anos. A remessa chegou no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), com um total de 1,248 milhão de doses.

A distribuição das doses começou na própria quinta-feira durante o dia. A quantidade enviada a cada unidade federativa será proporcional à população de crianças. A previsão do Ministério da Saúde é receber 4,3 milhões de doses de vacinas infantis no mês de janeiro e um total de 20 milhões no primeiro trimestre.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) incluiu crianças de 5 a 11 anos na bula da vacina da Pfizer, numa decisão anunciada em reunião virtual no dia 16 de dezembro do ano passado.

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Rio recebe doses com atraso

O Rio de Janeiro recebeu nesta sexta-feira as primeiras doses de vacina contra a Covid-19 para crianças. A previsão inicial era que os imunizantes da Pfizer chegassem ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), nesta madrugada. Porém, as 93.500 doses de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde vieram via terrestre e demoraram mais que o previsto.

Segundo a Secretaria estadual de Saúde do Rio, o estado  tem 1.533.654 crianças na faixa etária de 5 a 11 anos. Logo, a quantidade recebida neste primeiro lote corresponde a apenas 6,09% do necessário.

O município do Rio deve buscar suas respectivas doses ainda nesta sexta-feira e iniciará sua campanha de vacinação na próxima segunda-feira. A imunização começará pelas meninas de 11 anos.

Queiroga diz que não faltará vacina infantil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na quinta-feira que não faltará vacina para os responsáveis que “desejem vacinar seus filhos” e frisou que “os brasileiros são livres para optar” pela imunização. A declaração foi dada em Brasília, momentos antes de viajar a São Paulo para receber o primeiro lote da vacina contra Covid-19 para crianças.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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