Saúde
Covid-19: Rio recebe 6% das doses necessárias para imunizar crianças
O Rio de Janeiro recebe nesta sexta-feira as primeiras doses de vacina contra a Covid-19 para crianças. A previsão inicial era que os imunizantes da Pfizer chegassem ao Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) às 0h45. Porém, as 93.500 doses de vacina enviadas pelo Ministério da Saúde estão vindo via terrestre e devem ser recebidas pela Secretaria estadual de Saúde do Rio entre 9h e 10h, na Coordenação Geral de Armazenagem (CGA), em Niterói, Região Metropolitana.
As doses serão utilizadas na imunização de crianças de 5 a 11 anos. Segundo a secretaria, esse público inclui 1.533.654 crianças em todo o estado. Logo, a quantidade recebida neste primeiro lote corresponde a apenas 6,09% do necessário.
“Na próxima semana, vamos completar um ano da imunização e mais de 75% da população com duas doses. A vacinação das crianças é mais um marco histórico no combate à Covid-19. Como fizemos desde o início, vamos manter a logística de realizar a entrega das vacinas para os 92 municípios em até 48 horas”, assegurou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Pelo menos quatro municípios devem buscar as respectivas doses ainda nesta sexta no centro de distribuição: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo e Maricá. O secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, já destacou que a capital fluminense tem um público de 560 mil crianças entre 5 e 11 anos. Ele espera uma adesão de 90% na vacinação.
“A vacinação é fundamental na proteção contra a Ômicron, que se dissemina mais rápido também em crianças. A expectativa era vacinar todas elas em janeiro, mas o Ministério da Saúde não terá doses para isso. Então nós tivemos que escalonar em algumas semanas. Se a pasta conseguir antecipar as entregas, certamente vamos antecipar esse calendário montado”, declarou o secretário, na última semana.
Para as demais regiões do estado, de acordo com a secretaria, os imunizantes serão entregues no sábado por aeronaves, vans e caminhões.
A previsão é que, a partir desta segunda-feira, dia 17, todos os municípios possam dar início à vacinação.A recomendação da secretaria estadual é que sejam vacinadas, primeiro, crianças com comorbidades e indígenas, seguidas das faixas etárias do mais velho ao mais novo. No entanto, aqui na capital, a ordem seguirá a faixa etária.
A prefeitura já informou que o calendário foi organizado de acordo com a estimativa de entrega de doses pelo Ministério da Saúde, podendo ser antecipado ou atrasado caso haja mudanças na chegada de imunizantes.
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Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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