Saúde
Abramed recomenda que farmácias parem de testar casos leves de Covid
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) recomendou aos laboratórios privados brasileiros que “cessem” a testagem de pacientes com poucos sintomas ou assintomáticos para a Covid-19. A justificativa para a pausa dessa avaliação dos pacientes de baixo risco está na iminente falta de insumos para realização de testes RT-PCR – que identificam o material genético do vírus – e de testes de antígeno – que detectam proteínas ligadas ao coronavírus.
Ao GLOBO, Alex Galoro, diretor do Comitê Técnico de Análises Clínicas da Abramed afirmou que não é possível, ainda, determinar até quando os laboratórios privados brasileiros terão testes disponíveis para a população. Contudo, se continuarmos no ritmo atual, é possível que ocorra desabastecimento generalizado nas próximas semanas, até o mês de fevereiro, ele avalia.
“A sugestão é que se priorize os casos mais graves onde há a necessidade de um tratamento mais específico. Para os assintomáticos e contactantes é aquilo que ocorria antigamente, a pessoa tinha gripe e ficava em casa alguns dias, esperava e (a doença) se resolvia naturalmente. Nesses casos, há necessidade menor de saber o vírus que causou o problema”, diz Alex.
Em nota, a Abramed sugere que sejam priorizados “os pacientes que tenham maior gravidade de sintomas, pacientes hospitalizados e cirúrgicos, pessoas no grupo de risco, trabalhadores assistenciais da área da saúde, e colaboradores de serviços essenciais”.
Os assintomáticos e pacientes de pouco sintomas devem seguir o isolamento necessário para conter a disseminação do vírus, diz a instituição.
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Dados anteriores da Abramed – da qual os associados correspondem a 65% da testagem realizada na rede privada do país – mostram que os exames realizados pela saúde suplementar, entre os dias 3 e 8 de janeiro de 2022 ultrapassam em 98% o número de exames realizados em comparação com a semana do natal, entre 20 e 26 de dezembro.
A positividade também aumentou. O volume de exames com resultados positivos para Covid-19 passou de uma média de 7,6% na para mais de 40%, no início deste mês.
O risco de desabastecimento, diz Alex, assemelha-se ao que se viu no começo da pandemia, quando os laboratórios não tinham capacidade produtiva diante de uma demanda inesperada de testagem.
Desta vez, o problema igualmente se dá em escala global. Os insumos utilizados no país são em sua grande maioria produzidos na Europa, nos Estados Unidos, na China e, em alguns casos, na Coreia do Sul. Parte desses países também foram atingidos pela variante Ômicron, o que causou desabastecimento nos estoques de outras regiões do mundo.
“Chegamos por último e temos prioridade menor para conseguir o insumo. Nos Estados Unidos, já faltam testes. Aqui, se mantermos essa demanda (atual) muito em breve ficaremos sem”, analisa.
Saúde
Alegrete enfrenta desafio com nova onda de covid-19
Com mais de 520 casos confirmados em 2024, a cidade intensifica testagem e vacinação para conter a pandemia
Em Alegrete a situação da covid-19 tem gerado preocupações, conforme dados atualizados até 14 de novembro de 2024. A cidade, com uma população estimada de 73.589 habitantes, registrou um aumento no número de casos positivos da doença, alcançando mais de 520 casos confirmados neste ano.
Este cenário ocorre apesar de uma expressiva campanha de vacinação, que já aplicou 190.385 das 206.315 doses recebidas, representando uma cobertura de 92,3%. A secretaria de saúde local tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, especialmente no mês de outubro, quando foram registrados 45 novos casos.
Segundo informações da Vigilância Epidemiológica de Alegrete, destacou o aumento de casos positivos, com 211 pacientes diagnosticados com a doença entre 1º de outubro e 4 de novembro.
Nesta semana tivemos 5 internados com covid, porém foram internações por outros motivos além da doença viral. A covid nestes casos não é a principal causa da internação, segundo informações daquele setor.
A estratégia da Secretaria de Saúde para conter o avanço da doença inclui a ampliação da testagem e a continuidade da vacinação conforme o cronograma estipulado pelo Ministério da Saúde e orientado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
Até o final de outubro, o município contabilizou 28 hospitalizações, sendo uma em UTI, o que reforça a importância da vacinação. A população precisa completar o esquema vacinal, principalmente grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação é essencial para garantir que não haja um aumento significativo de internações e complicações graves, pontua a Vigilância Epidemiilógica.
Nos últimos dois meses, o aumento dos casos de covid-19 em Alegrete exigiu um cuidado redobrado dos agentes de saúde, incluindo a recomendação do uso de máscaras em ambientes fechados e a higienização das mãos.
A colaboração da comunidade é fundamental para manter os cuidados básicos e buscar a imunização nas unidades de saúde.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Saúde
CAPS II completa 34 ANOS
Na última quarta-feira (19/07), o Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II completou 34 anos de atuação em Alegrete. A história teve inicio em 2003 com a Lei da Reforma Psiquiátrica que mudou os paradigmas de tratamento em saúde mental, instituindo o cuidado em Atenção Psicossocial, através de equipes multidisciplinares. O serviço prima pelo tratamento em liberdade e pela abordagem inclusiva.
A busca do serviço oferecido pela prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, garante os direitos e proteção à pessoas com sofrimento psíquico ou transtornos mentais com estratégias de reinserção social, respeitando o posicionamento da pessoa na escolha do tratamento. Também oferta suporte às famílias, através de atendimentos individuais e visitas domiciliares, buscando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
A equipe multidisciplinar atualmente é composta por médico psiquiatra, médicos residentes em psiquiatria, psicólogos, assistentes sociais, oficineiros, enfermeiras, atendentes, estagiários, técnicos em enfermagem, zeladores, terapeuta ocupacional, profissionais da higiene e psicopedagoga, que prestam atendimento em grupos ou de forma individual a cerca de 900 pessoas mensalmente.
A prefeitura parabeniza a todos que fazem parte desta história!
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