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Podcaster é atacada por abrir vagas só para minorias


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Déia Freitas está sendo acusada de ser
Reprodução/Twitter

Déia Freitas está sendo acusada de ser “laranja” por pagar salário alto

O que foi feito com o intuito de ser uma vaga de inclusão para minorias sociais virou um tumulto no Twitter. A podcaster Déia Freitas, do podcast “Não Inviabilize”, abriu uma vaga de emprego exclusiva para mulher negras, pardas, indígenas e trans e divulgou a oportunidade na segunda-feira (10), mas recebeu diversos ataques de pessoas que acharam as especificações injustas. 

Déia, que é uma mulher negra, publicou em um tweet a oportunidade para assistente de roteiro, em contrato de 4 meses e com o ganho mensal de R$ 5 mil + R$ 2 mil de bônus no final do contrato. Imediatamente, pessoas se sentiram incomodadas por não poderem concorrer à ocupação — ou com o sucesso do podcast — e começaram a atacar a podcaster. 

Em uma conversa entre dois usuários da rede sociais, eles a acusam de trabalhar, na verdade, para um homem, ser “laranja” (pessoa que é utilizada para ocultar informações de origem ilícita) e também questionaram como ela conseguiu tanta renda com a produção. “Imagina a grana que esse podcast tá ganhando contando histórias alheias? E o povo envia as histórias de grátis, rs”, “não é possível que ela lucre com histórias que recebe de graça”, disse uma internauta. 

“Imagine quando descobrirem que o dono do canal é um homem e que estão negociando com a primeira mulher que ele começou explorando”, “A andreia é só a cara. A laranja. Testa de ferro. Chame como quiser”, acusou outro internauta. Déia respondeu as acusações e disse que estão espalhando mentiras sobre ela. “Todo mundo que trabalha comigo ganha nessa faixa ou mais. (…) Daí posto uma vaga com um valor ok de mercado e sou chamada de bandida que mexe com coisa errada”, disse. 

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Déia afirmou que paga todos os impostos em dia e que “nem fora da faixa atravessa” para vir gente achar que ela é bandida. Ela ainda ressaltou que muitas pessoas brancas estavam se candidatando para a vaga, mesmo que ela seja exclusiva de pretas e indígenas. “Eu tô no Twitter há 13 anos e é sempre a mesma turma incomodada com o meu engajamento”, contou.

Vários internautas saíram em defesa da podcaster e ressaltaram que se ela fosse uma mulher branca, não estaria sofrendo a onda de ódio e questionamentos. “Se a Déia fosse branca, seria aplaudida por construir do zero um podcast que paga tão bem a quem trabalha nele. Sendo uma mulher preta, a acusam exatamente por isso”, disse um usuário. “Uma mulher negra não pode ser bem sucedida, se for é porque tem homem por trás e ela é só fachada. Conseguem entender a perversidade nessas acusações?”, disse outra.  

O iG Delas tentou contato com Déia Freitas, mas não conseguiu retorno até o momento. 

Fonte: IG Mulher

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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres

A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar

Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).

Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.

“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.

O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.

Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.

Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

 

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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista

Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe

Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social

Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.

A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.

O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.

 

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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