Saúde
Índia autoriza teste de vacina nasal como dose de reforço para Covid
O Controlador Geral de Drogas da Índia (DCGI), órgão regulador de medicamentos no país, concedeu nesta quarta-feira a aprovação à Bharat Biotech para a realização de testes em estágio avançado de sua vacina nasal contra Covid-19 para ser usada como dose de reforço, de acordo com o jornal indiano Mint, que citou a agência de notícias indiana ANI.
O fabricante da vacina apresentou o pedido de teste de estágio final ao DCGI em dezembro de 2021, acrescentando que uma vacina intranasal como dose de reforço será mais fácil de administrar em campanhas de vacinação em massa.
“O Comitê de Especialistas no Assunto (SEC) da DCGI concedeu ‘em princípio’ a aprovação à Bharat Biotech para a realização de ‘Estudo de superioridade de Fase III e estudo de dose de reforço de Fase III’ para sua vacina COVID intranasal e solicitou que apresentasse protocolos para aprovação”, relata a publicação.
Os estudos clínicos devem ser feitos em 5 mil pessoas — metade delas vacinada com Covaxin, produzida pela prórpia Bharat Biotech, e os outros 50% com a AstraZeneca, produzida internamente pelo Instituto Sérum da Índia. O intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço será de seis meses. De acordo com as fontes, espera-se que a Índia receba uma vacina de reforço intranasal em março, após a finalização dos testes.
A Bharat Biotech e a DCGI não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters.
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Como medida de precaução, devido ao aumento dos casos da variante Ômicron do coronavírus em todo o país, a Índia aprovou, no Natal, a administração de vacinas de reforço para Covid-19, com os profissionais de saúde e da linha de frente programados para recebê-las a partir de 10 de janeiro.
O país ainda não aprovou o uso da vacina intranasal da Bharat Biotech, BBV154. Em agosto, o BBV154 recebeu aprovação regulamentar para ensaios em estágio intermediário a final. A mídia local informou que a análise do estágio intermediário foi concluído.
A campanha de vacinação da Índia até agora tem sido dominada por uma versão da vacina da AstraZeneca produzida internamente pelo Instituto Serum da Índia e pela vacina inativada Covaxin da Bharat Biotech, ambas administradas por meio de injeções.
Na quarta-feira, o país notificou 58.097 novos casos de coronavírus, o dobro do número visto apenas quatro dias atrás, elevando o número total de casos para mais de 35 milhões.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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