Contato

Mulher

Cada vez mais mulheres escolhem ficar para “titia”


source
No Brasil cerca de 14% das mulheres não penam em ter filhos
Redao Joo Bidu

No Brasil cerca de 14% das mulheres não penam em ter filhos

Segundo a agência de notícias britânica BBC, cada vez mais mulheres estão optando por não terem filhos e serem tias. Só no Reino Unido, em 2019, 49% das mulheres chegam aos 30 anos sem passar pela maternidade. Nos Estados Unidos os números também se repetem, cerca de 1 a cada 7 mulheres entre 40 e 47 escolheram por não serem mães, número crescente de acordo com Pew Research Center. 

Em entrevista à BBC, Carolina* conta que é uma dessas mulheres. Apesar de sempre ter sonhado desde a infância estar rodeada de crianças, aos 50 percebeu que não se via como uma mãe. Ainda que ame estar perto de crianças, hoje ela dedica o seu tempo cuidando de seus 8 sobrinhos. 

“Às vezes, digo que meus irmãos se reproduziram de maneira muito bem-sucedida em meu nome” contou à agência. “Tenho todas essas crianças adoráveis ao redor ​​com quem eu realmente gosto de passar o tempo, e não tive que dar à luz ou passar noites sem dormir.”

Ainda em entrevista, ela conta que a vê a função de tia como tão gratificante quanto a maternidade e não como  um prêmio de consolação, mas um bônus, levando ele com muita devoção e que gostaria que mais mulheres vissem como uma opção válida. 

Leia Também

Leia Também

Para a professora de comunicação da Universidade Tecnológica de Michigan, nos Estados Unidos, Patricia Sotiris, a nossa comunicação é muito pobre em relação às mulheres que escolhem “ficar para a titia”, por tornar essa decisão como algo pejorativo.

Patricia Sotiris também é coautora de dois livros que debatem como a nossa sociedade enxerga mulheres que escolhem não ter filhos. E critica a mentalidade de que a maternidade é um marcador da vida adulta, sendo assim, mulheres que não se tornam mães não são apropriadamente respeitadas, “não recebem o respeito e o reconhecimento que merecem por sua importância em nossas vidas”

No Brasil, o número de brasileiras que não têm planos de terem filhos ainda é pequeno, em torno de 14% segundo o IBGE, mas já é uma demonstração de um aumento na mudança de pensamento e propósitos femininos, principalmente fomentado por um espaço cada vez maior no mercado de trabalho.

*Nome da personagem foi alterado na matéria original para preservar a identidade. 

Fonte: IG Mulher

Publicidade
Comentários

Mulher

Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

Continue lendo

Mulher

Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

Continue lendo

Mulher

Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

Continue lendo

Popular