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Itália tem mais de 100 mil casos de Covid pelo 3º dia seguido


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Registro meramente ilustrativo de um leito para paciente Covid-19 em São Paulo
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Registro meramente ilustrativo de um leito para paciente Covid-19 em São Paulo


A Itália registrou neste sábado (1º)  mais de 100 mil novos casos de Covid-19 pelo terceiro dia seguido e superou pela primeira vez a marca de 1 milhão de contágios ativos na pandemia.

O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde confirma a explosão dos casos no país em função da disseminação da variante Ômicron , porém mostra que as hospitalizações e mortes continuam crescendo em ritmo muito mais lento devido à vacinação.

Segundo o balanço, foram registrados 141.262 contágios neste sábado, um pouco menos que os 144.243 da última sexta-feira (31), porém quase 160% a mais do que os 54.762 do mesmo dia da semana passada.

Com isso, a média móvel de casos em sete dias chegou a 92.060 neste sábado, valor 306% maior do que duas semanas atrás, o que caracteriza uma curva em franca aceleração.

Já os contágios ativos, ou seja, pessoas que estão atualmente infectadas pelo novo coronavírus, totalizam a cifra recorde de 1.021.697, sendo que 98,77% (1.009.135) estão em isolamento domiciliar. A Itália também soma 11.265 internados em leitos de enfermaria (1,10%) e 1.297 pacientes em UTIs (0,13%).

O boletim registra 135 entradas na terapia intensiva neste sábado, fazendo a média móvel subir para 117, alta de 46,86% na comparação com duas semanas atrás.

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A diferença no ritmo de expansão dos casos e das hospitalizações pode ser explicada pelo nível de vacinação da população italiana (quase 80% com o primeiro ciclo concluído), o que faz com que os contágios provocados pela Ômicron em pessoas já imunizadas sejam assintomáticos ou com sintomas leves.

O balanço deste sábado ainda contabiliza 111 mortes, com média móvel em 140, alta de 26% em relação há 14 dias. De acordo com o Ministério da Saúde, a Itália soma 6.266.939 casos e 137.513 vítimas desde o início da pandemia.

Restrições

Para evitar o risco de sobrecarga nos hospitais, o governo italiano aprovou na última quarta-feira (29) a extensão do chamado “passe verde reforçado”, certificado sanitário concedido apenas a vacinados ou recém-curados da Covid-19.


Esse documento já era exigido em eventos esportivos, shows, casas noturnas e áreas cobertas de bares e restaurantes, mas, a partir de 10 de janeiro, também será cobrado em hotéis e estruturas receptivas, mesas de restaurantes ao ar livre, congressos, feiras, teleféricos, piscinas, cinemas e até transportes públicos.

Na prática, quem não tiver se vacinado contra a Covid ou não tiver se curado da doença há menos de seis meses ficará excluído da maior parte da vida social no país.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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