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Prefeitura de SP faz cortes na verba do combate à violência doméstica


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O atendimento a violência domestica subiu 58,2% no primeiro semestre de 2021 na cidade São Paulo
Ana Melo

O atendimento a violência domestica subiu 58,2% no primeiro semestre de 2021 na cidade São Paulo

A prefeitura de São Paulo vai reduzir as verbas destinadas ao combate da violência doméstica. Os cortes aprovados em primeira votação, no dia 2 de dezembro, pelos vereadores da cidade, chegam a 37% do antigo valor da verba, que era destinada a três programas de acolhimento para mulheres vítimas de violência doméstica. Caindo o investimento de R$ 32 milhões, para  R$ 20 milhões por ano durante os próximos 4 anos.  

O projeto encaminhado faz parte do planejamento de ações e metas do prefeito Ricardo Nunes do partido MDB. Podendo ter números ainda menores, segundo dados da própria prefeitura, já que nem sempre o valor previsto é o desembolsado. Como neste ano, que tinha uma estimativa de  R$ 32 milhões, mas foram gastos apenas R$ 29 milhões.

De acordo com com dados divulgados pela Secretaria de Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o número de mulheres que foram atendidas devido a violência doméstica aumentou em 58,2% em relação ao ano anterior, no primeiro semestre de 2021.

No entanto, a mesma secretaria ainda afirma que o orçamento de 2022 “será o suficiente” e que “ com a previsão de um aumento da demanda por atendimento proporcional ao registrado nos últimos anos e, portanto, não haverá queda no investimento”.

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Mas na opinião da  presidente da Associação Artemis, Raquel Marques em entrevista ao portal de notícias UOL, é questionável  se o atendimento e o cuidado que essas mulheres irão receber realmente será de qualidade. 

“Mesmo que a prefeitura diga que vem fazendo mais com menos dinheiro, ainda é insuficiente porque a violência doméstica não diminui. O atendimento pode até continuar, mas e a qualidade do serviço?”

Ela ainda afirma que quando o governo coloca em risco a integridade física das cidadãs apenas para diminuir gastos, ele também se torna cúmplice da violência que elas sofrem “Na hora em que o estado diminui a verba de políticas para prevenir formas graves de violência contra a mulher, ele acaba se tornando cúmplice, responsável por omissão”.

Fonte: IG Mulher

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Cinema brasileiro brilha com Globo de Ouro para Fernanda Torres

A conquista por sua atuação em “Ainda Estou Aqui” eleva as expectativas para uma futura indicação ao Oscar

Na noite de 05.jan.2025, a atriz Fernanda Torres fez história no cinema brasileiro ao receber o Globo de Ouro de Melhor Atriz (Drama) por sua atuação em “Ainda Estou Aqui”.

A cerimônia, realizada em Los Angeles, destacou-se pela presença de estrelas internacionais e marcou a primeira vez que uma brasileira conquistou tal prêmio, elevando o nome de Fernanda Torres no cenário mundial do cinema. A premiação ocorreu nesta 2ª feira (06.jan.2025).

Torres competiu com atrizes de renome, como Pamela Anderson, Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton e Kate Winslet. Sua vitória não só celebra seu talento excepcional, mas também ressalta a qualidade do cinema nacional no exterior.

“Ainda Estou Aqui”, sob direção de Walter Salles, é um longa biográfico que narra a vida de Eunice Paiva, mãe do escritor Marcelo Rubens Paiva e viúva do ex-deputado federal Rubens Paiva.

O filme aborda a luta de Eunice durante a ditadura militar no Brasil, buscando manter sua família unida após o desaparecimento de seu marido. Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, o filme atraiu mais de 3 milhões de espectadores no Brasil e recebeu aclamação internacional.

Embora “Ainda Estou Aqui” não tenha vencido na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, superado por “Emilia Pérez”, a conquista de Fernanda Torres eleva as expectativas para uma indicação ao Oscar.

Este reconhecimento pode aumentar a visibilidade da atriz e do filme entre os votantes da Academia, potencialmente abrindo caminho para indicações em categorias como Filme Internacional e Melhor Roteiro Adaptado.

 

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Patroa assume o CTG Oswaldo Aranha em evento tradicionalista

Eva Ivone Pinto Neri é a nova patroa, prometendo reforçar tradições e valores locais com sua equipe

Com foco em tradições, a nova gestão apresenta líderes para invernadas cultural e artística, além de apoio social

Foi no domingo, a comunidade tradicionalista presenciou a posse da nova liderança do CTG Oswaldo Aranha. O evento, realizado na sede do grupo, teve a coordenação de Kellen Iung, da 4ª Região Tradicionalista. Eva Ivone Pinto Neri assumiu como a nova patroa, prometendo fortalecer as tradições e valores locais.

A nova equipe inclui José Bonassa e Erotinha Silveira como patrões de honra, e Ênio Pereira Aurélio e Marlon Dornelles Marchezan como os principais responsáveis pelas atividades do CTG, ocupando as posições de 1º e 2º capatazes, respectivamente.

O grupo também apresentou líderes para áreas como cultura, esportes, apoio social e atividades campeiras. Nívea Pinto Neri ficará à frente da Invernada Cultural, enquanto Daniela Marchezan comandará a Invernada Artística.

 

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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