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Covid-19: cientistas revelam novos sintomas da Ômicron


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Cientistas de Hong Kong revelam imagem de microscópio da variante Ômicron
Reprodução/ Universidade de Hong Kong

Cientistas de Hong Kong revelam imagem de microscópio da variante Ômicron

A variante Ômicron , identificada pela primeira vez na África do Sul no final de novembro e logo classificada como uma variante de preocupação (VOC) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é responsável por novas ondas de Covid-19 em países do hemisfério norte.

Recentemente, pesquisadores do Reino Unido, aonde apenas no dia 24 de dezembro foram confirmados mais de 100 mil casos da nova variante, revelaram novos sintomas da Ômicron.

Dados preliminares coletados por meio de um aplicativo de celular que faz parte do estudo ZOE COVID revelaram que os principais sintomas da nova variante são mais semelhantes com os de um resfriado do que dos sintomas clássicos da Covid-19.

Inicialmente, os sintomas da Ômicron relatados pelos pacientes na África do Sul foram: cansaço, dores musculares, coceira na garganta ou garganta arranhando, febre baixa (em poucos casos) e tosse seca (poucos casos). O levantamento do Reino Unidos mostrou que outros sintomas comuns da infecção pela nova variante incluem:

  • coriza;

  • dor de cabeça;

  • espirros

Apenas metade das pessoas que testaram positivo para a doença também apresentaram os sintomas “clássicos” da Covid-19 como febre, tosse e perda do olfato ou paladar. De acordo com os pesquisadores, isso demonstra que a qualquer sinal de infecção respiratória, a recomendação é fazer o teste e não mais esperar pelo aparecimento de outros sinais, como febre e tosse persistente.

Em menor proporção também houve relatos de enjoo e perda de apetite, em especial entre infectados que já estavam totalmente vacinados ou que haviam recebido o reforço, segundo informações do jornal local Daily Express.

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Ômicron no Brasil

Especialistas ouvidos pelo GLOBO explicam que no Brasil ainda não é possível dizer se esses sintomas característicos da Ômicron em outros países são observados no Brasil porque aqui não é frequente a realização do sequenciamento do vírus. O infectologista Gerson Salvador, do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) ressalta que a Covid sempre teve casos leves e assintomáticos e isso tende a aumentar com o avanço da vacinação. Por isso, ele também alerta para a necessidade de testagem mesmo em pessoas com sintomas respiratórios que não são tão característicos da doença, em especial aqueles das vias aéreas superiores,.

“É possível ter Covid com manifestações muito leves, semelhantes aos resfriados. Então é importante realizar o teste para Covid-19, de PCR ou antígeno, mesmo na presença de sintomas respiratórios brandos, como nariz escorrendo, dor de garganta ou de cabeça”, afirma Salvador.

Menor gravidade

Por outro lado, estudos iniciais indicam que a Ômicron é menos grave. Descobertas recentes da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido mostram que pessoas infectadas pela Ômicron têm 50% a 70% menos probabilidade de precisar de cuidados hospitalares em comparação com as variantes anteriores.

Para o infectologista Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), a menor gravidade da doença em pessoas vacinadas era um cenário já esperado.

“Esse é justamente o objetivo da vacina, tornar os casos mais leves”, afirma.

No entanto, ele ressalta que ainda não é possível dizer se a variante é de fato menos agressiva ou se essa redução na agressividade é resultado da vacinação. “Parece ser uma característica própria dessa variante, mas ainda é cedo para dizer isso”, conclui Kfouri.

Vale ressaltar que embora pareça ser mais leve, a Ômicron é mais transmissível que as variantes anteriores e isso pode se refletir em uma aumento de casos e internações no Brasil. “Não podemos banalizar a Ômicron e achar que é um problema menor e que não terá impacto no Brasil. Precisamos estar preparados”, alerta Salvador.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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Saúde

Saquinhos de chá liberam milhões de microplásticos, alerta estudo

Pesquisa internacional mostra contaminação por plásticos em chás e possíveis impactos na saúde humana

Pesquisadores do projeto PlasticHeal, em colaboração com a Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) e o Centro Helmholtz de Investigação Ambiental de Leipzig, Alemanha, descobriram que bolsitas de chá comerciais liberam milhões de microplásticos e nanoplásticos (MNPL) nas infusões.

 

Este estudo, divulgado em 03.jan.2025, revela que essas partículas podem penetrar nas células intestinais humanas e potencialmente alcançar a corrente sanguínea, destacando a necessidade de abordar a contaminação por plásticos em produtos de consumo diário.

A pesquisa focou em bolsitas de chá feitas de polímeros como nailon-6, polipropileno e celulose. Os resultados mostraram que o polipropileno foi o material que mais liberou partículas, com aproximadamente 1.200 milhões por mililitro de infusão.

As técnicas analíticas avançadas utilizadas incluíram microscopia eletrônica de barrido (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectroscopia infravermelha (ATR-FTIR), dispersão dinâmica de luz (DLS), velocimetria laser Doppler (LDV) e análise de seguimento de nanopartículas (NTA), afirmou Alba García, investigadora da UAB.

O estudo também observou a interação dessas partículas com células intestinais humanas, descobrindo que as células produtoras de muco absorvem uma quantidade significativa desses MNPL, que podem inclusive penetrar no núcleo celular.

Isso sugere um papel crucial do muco intestinal na absorção dessas partículas e ressalta a necessidade de investigar mais a fundo os efeitos da exposição crônica a MNPL na saúde humana.

Os pesquisadores enfatizam a importância de desenvolver métodos padronizados para avaliar a contaminação por MNPL em materiais plásticos em contato com alimentos e a necessidade de políticas regulatórias para mitigar essa contaminação. 

 

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Saúde

Alegrete convoca doadores para enfrentar escassez de sangue O-

Com estoque crítico, Hemocentro de Alegrete organiza coleta externa e estende horários para receber doações

O Hemocentro Regional de Alegrete enfrenta uma situação crítica em seu estoque de sangue, com especial urgência para o tipo O-. A instituição possui apenas uma unidade disponível e busca atender às crescentes demandas por transfusões.

 

 

A crise levou ao pedido de auxílio ao Hemocentro de Santa Maria, que foi solicitado a enviar mais bolsas de sangue. A situação foi divulgada nesta 4ª feira (26 de dezembro de 2024), com o objetivo de mobilizar a comunidade para doações urgentes.

Fernanda Soares, assistente social do Hemocentro, destacou a necessidade de doações. “Devido à alta demanda por sangue do tipo O- e outras tipagens, foi lançada uma campanha de urgência para mobilizar doadores a comparecerem ao hemocentro e realizarem suas doações,” afirmou.

A meta é alcançar dez unidades até o final da manhã de 6ª feira (27 de dezembro de 2024).

Para facilitar o acesso dos doadores, o Hemocentro de Alegrete manterá o atendimento normal nesta 5ª e 6ª feira. Uma coleta externa está programada para a próxima 2ª feira (30 de dezembro de 2024) na cidade de Itaqui. “Fazemos um apelo para que a população se dirija ao Hemocentro de Alegrete e contribua com as vidas que dependem dessas doações,” reforçou Soares.

Localizado na Rua General Sampaio, 10, bairro Canudos, o Hemocentro opera das 7h às 13h. A necessidade de sangue do tipo O- é urgente devido à sua capacidade de ser transfundido em pacientes de qualquer tipo sanguíneo, o que o torna vital em emergências.

 

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