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Máscaras voltam a ser obrigatórias ao ar livre na Itália


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Governo da Itália voltou a impor uma série de medidas sanitárias por causa da covid-19
Foto: Governo de SC

Governo da Itália voltou a impor uma série de medidas sanitárias por causa da covid-19

Com o avanço da nova onda da Covid-19 e o temor sobre a velocidade de transmissão da variante Ômicron, o governo italiano reimpôs nesta quinta-feira (23) uma série de regras sanitárias, entre elas, a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre.

As medidas entram em vigor a partir do dia 24 de dezembro e foram tomadas com base nas recomendações do Comitê Técnico-Científico (CTS) de combate à pandemia e com anuência dos ministros e governadores.

Além do uso ao ar livre, as máscaras deverão ser obrigatoriamente do tipo PFF2 para entrada em locais fechados – lojas, museus, estabelecimentos públicos, cinemas, teatros, eventos esportivos, estádios, entre outros – e também no transporte público. A previsão é de que a regra fique em vigor até 31 de janeiro de 2022.

Outra decisão tomada pelo Conselho de Ministros diz respeito à validade do passaporte sanitário, que passará de nove para seis meses a partir do dia 1º de fevereiro De acordo com o ministro da Saúde, Roberto Speranza, o intervalo da dose de reforço da vacina anti-Covid também mudará de cinco para quatro meses, após o aval oficial da Agência Italiana de Medicamentos (Aifa), que deve ser dado nesta sexta-feira (24).

Além disso, outro ponto concordado foi a extensão da exigência do “super passe verde”, o certificado sanitário italiano que atesta a vacinação ou a cura da Covid-19 nos últimos seis meses, para acessar a parte interna de bares e restaurantes até 31 de janeiro. Ele também foi estendido para estádios, piscinas públicas, centros culturais, centros termais e de bem-estar, centros sociais, locais de esqui e salas de jogos. Esses locais só exigiam o teste negativo para a entrada.

No setor de alimentação, também está proibido o consumo de comida e bebidas em áreas fechadas de cinemas, teatros e em eventos esportivos. O consumo deve ser sempre ao ar livre.

Até o fim de janeiro está proibido fazer festas com aglomerações em áreas abertas. Já os salões de dança, discotecas e atividades similares terão que permanecer fechados também pelo mesmo período, com o objetivo de reduzir a propagação do vírus.

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Depois de reabertos e até 31 de março, para entrar em baladas e salões de dança, será necessário apresentar um teste negativo para a doença para quem não tiver tomado ainda a dose de reforço.

“O governo elevou o nível de precauções. Chegam os feriados, o Natal e o Ano Novo, e é importante que o comportamento individual seja adequado. Máxima atenção, prudência, máscaras, higiene e distância”, disse o ministro da Saúde.

Durante as festividades de fim de ano, não haverá limitação no número de pessoas que podem se encontrar para as celebrações nas residências, como ocorreu no ano passado.

Em relação às escolas, o Ministério da Saúde, com apoio da Defesa, fará uma triagem extraordinária dos alunos para detectar casos positivos nas instituições.

A Itália, porém, adiou a decisão sobre a vacinação obrigatória para os funcionários públicos, que estenderia a regra que já vale para operadores sanitários e escolares e para policiais e militares.

O país vive uma nova onda de casos desde a metade de outubro, com uma aceleração agora em dezembro. Apesar da média de contágios estar próxima dos 30 mil por dia, em patamares iguais ao do fim do ano passado, a de mortes está subindo em um nível bem menor, estando em cerca de 135 por dia (contra 600 do ano passado).

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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