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Covid-19: Saúde pede prazo para definir vacinação de crianças


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Ministério da Saúde pede prazo para definir vacinação de crianças
Governo do Estado de SP

Ministério da Saúde pede prazo para definir vacinação de crianças

O Ministério da Saúde pediu ao ministro  Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), mais prazo para tomar uma decisão em relação à inclusão de crianças de cinco a 11 anos no plano de vacinação contra a Covid-19.

Em documento enviado à Corte, o governo federal repetiu discurso do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e informou que uma definição sobre o assunto ocorrerá apenas após uma consulta e uma audiência pública em janeiro.

Apesar de solicitar mais tempo, em outro documento, a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid) do Ministério da Saúde reconheceu que as reações graves à vacina são raras e que os benefícios superam os riscos.

Os documentos foram enviados ao STF pela Advocacia-Geral da União (AGU), em resposta a um despacho dado por Lewandowski na sexta-feira. Ele cobrou explicações do governo federal a respeito de um pedido do PT para vacinar também as crianças antes da retomada das aulas. Na quinta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a vacina da Pfizer para quem tem entre cinco e 11 anos.

Um dos documentos enviados ao STF foi elaborado pela Consultoria Jurídica (Conjur) da AGU junto ao Ministério da Saúde. Segundo o texto, “a situação epidemiológica está controlada, com considerável redução de casos, especialmente, nessa faixa etária, o que permite às autoridades sanitárias tomarem decisão com todas as cautelas exigidas para a complexidade da situação ora tratada”.

A Conjur destaca que a aprovação da vacina pela Anvisa é “uma importante etapa” no processo, mas não a única. Assim, também é preciso ouvir a sociedade civil e avaliar o cenário epidemiológico atual, observando o número de mortes que ocorre nessa faixa etária. A consulta pública será entre 23 de dezembro e 2 de janeiro. Já a audiência pública será em 4 de janeiro. No dia seguinte, a Secovid do Ministério da saúde vai apresentar uma decisão ou plano.

Benefícios superam os riscos

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Também foi enviado ao STF um documento da Secovid segundo o qual a atualização do Plano Nacional de Vacinação segue análises técnicas e científicas, além de levar em conta a disponibilidade de vacinas. Ainda de acordo com a secretaria do Ministério da Saúde, as reações graves à vacina são raras.

“Os efeitos colaterais graves que podem causar um problema de saúde a longo prazo são extremamente improváveis após qualquer vacinação, incluindo a vacinação COVID-19”, diz trecho do documento da Secovid, acrescentando: “Os benefícios da vacinação com COVID-19 superam os eventuais riscos.”

Esse documento também reconhece que até agora “25 países solicitaram ou autorizaram a vacinação em crianças menores de 12 anos. Treze destes países já iniciaram a vacinação nesta população, sendo que a maioria não recomendou para todos desta faixa etária, fazendo restrições quanto à comorbidades, consentimento dos responsáveis e orientação do médico pediátrico”.

A AGU informou ainda que o Ministério da Saúde tem contratos firmados com a Pfizer que “já preveem expressamente a possibilidade de se solicitar imunizantes para crianças de 05 a 11 anos, caso haja esta demanda, o que evidencia o adequado planejamento da Pasta, pois há cobertura contratual em caso de tal necessidade exsurgir”.


Direitos dos pais

A Conjur também chama a atenção para os direitos dos pais, num agrado ao presidente Jair Bolsonaro. Neste domingo, ele disse que a vacinação em crianças só deveria ocorrer com autorização dos pais e mediante apresentação de receita médica.

O documento enviado ao STF cita um trecho da Constituição que diz: “Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. “

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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Saúde

Saquinhos de chá liberam milhões de microplásticos, alerta estudo

Pesquisa internacional mostra contaminação por plásticos em chás e possíveis impactos na saúde humana

Pesquisadores do projeto PlasticHeal, em colaboração com a Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) e o Centro Helmholtz de Investigação Ambiental de Leipzig, Alemanha, descobriram que bolsitas de chá comerciais liberam milhões de microplásticos e nanoplásticos (MNPL) nas infusões.

 

Este estudo, divulgado em 03.jan.2025, revela que essas partículas podem penetrar nas células intestinais humanas e potencialmente alcançar a corrente sanguínea, destacando a necessidade de abordar a contaminação por plásticos em produtos de consumo diário.

A pesquisa focou em bolsitas de chá feitas de polímeros como nailon-6, polipropileno e celulose. Os resultados mostraram que o polipropileno foi o material que mais liberou partículas, com aproximadamente 1.200 milhões por mililitro de infusão.

As técnicas analíticas avançadas utilizadas incluíram microscopia eletrônica de barrido (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectroscopia infravermelha (ATR-FTIR), dispersão dinâmica de luz (DLS), velocimetria laser Doppler (LDV) e análise de seguimento de nanopartículas (NTA), afirmou Alba García, investigadora da UAB.

O estudo também observou a interação dessas partículas com células intestinais humanas, descobrindo que as células produtoras de muco absorvem uma quantidade significativa desses MNPL, que podem inclusive penetrar no núcleo celular.

Isso sugere um papel crucial do muco intestinal na absorção dessas partículas e ressalta a necessidade de investigar mais a fundo os efeitos da exposição crônica a MNPL na saúde humana.

Os pesquisadores enfatizam a importância de desenvolver métodos padronizados para avaliar a contaminação por MNPL em materiais plásticos em contato com alimentos e a necessidade de políticas regulatórias para mitigar essa contaminação. 

 

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Saúde

Alegrete convoca doadores para enfrentar escassez de sangue O-

Com estoque crítico, Hemocentro de Alegrete organiza coleta externa e estende horários para receber doações

O Hemocentro Regional de Alegrete enfrenta uma situação crítica em seu estoque de sangue, com especial urgência para o tipo O-. A instituição possui apenas uma unidade disponível e busca atender às crescentes demandas por transfusões.

 

 

A crise levou ao pedido de auxílio ao Hemocentro de Santa Maria, que foi solicitado a enviar mais bolsas de sangue. A situação foi divulgada nesta 4ª feira (26 de dezembro de 2024), com o objetivo de mobilizar a comunidade para doações urgentes.

Fernanda Soares, assistente social do Hemocentro, destacou a necessidade de doações. “Devido à alta demanda por sangue do tipo O- e outras tipagens, foi lançada uma campanha de urgência para mobilizar doadores a comparecerem ao hemocentro e realizarem suas doações,” afirmou.

A meta é alcançar dez unidades até o final da manhã de 6ª feira (27 de dezembro de 2024).

Para facilitar o acesso dos doadores, o Hemocentro de Alegrete manterá o atendimento normal nesta 5ª e 6ª feira. Uma coleta externa está programada para a próxima 2ª feira (30 de dezembro de 2024) na cidade de Itaqui. “Fazemos um apelo para que a população se dirija ao Hemocentro de Alegrete e contribua com as vidas que dependem dessas doações,” reforçou Soares.

Localizado na Rua General Sampaio, 10, bairro Canudos, o Hemocentro opera das 7h às 13h. A necessidade de sangue do tipo O- é urgente devido à sua capacidade de ser transfundido em pacientes de qualquer tipo sanguíneo, o que o torna vital em emergências.

 

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