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Gabriela Prioli: “Disseram que teria mais credibilidade se escurecesse o cabelo”


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Gabriela Prioli
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Gabriela Prioli,  35, advogada criminalista e apresentadora do programa “À Prioli”, começou a atuar como comunicadora em 2017, como comentarista na Record. Ela ganhou fama nacional na CNN, em especial durante a pandemia, quando começou a ter suas opiniões constrangidas pelos colegas do quadro “O grande debate”, do programa CNN Novo Dia. Em 27 de março, ela foi interrompida por Reinaldo Gottino em uma discussão sobre a justiça autorizar a prisão domiciliar do ministro Eduardo Cunha. 

Gabriela foi demitida logo em seguida e o canal de notícias registrou um recorde negativo de ibope. Ações para retratação começaram a acontecer, pois Gabriela já tinha conquistado milhões de pessoas, incluindo Anitta , que faz diversas lives com a advogada sobre temas como feminismo, política e economia. Ela tem seu canal próprio no YouTube e já há algum tempo vem trabalhando em  campanhas publicitárias de produtos para beleza e bem-estar.

Em uma conversa para mostrar que mulheres podem falar sobre o que quiserem, Gabriela conversou com a jornalista Luciana Teixeira Morais, do iG Delas, em um clima informal – apesar da presença dos assessores – como aparece para seus seguidores: recém saída do banho, com os cabelos secando ao natural, cara limpa e usando um penhoar azul escuro. 

Como é para você a relação de trabalhar com marketing de beleza, comunicação, política?

“Já tem algum tempo que eu trabalho com marketing de beleza. Na verdade, essa foi uma decisão muito consciente. Quando eu apareço na minha carreira pública, que foi de trazer esse conteúdo dentro da minha comunicação, de uma maneira muito natural porque a beleza e o cuidado fazem parte da minha vida. Então eu não queria que, como outras mulheres, me submeter a pressão de: ‘Você vai falar de política ou de filosofia, ou de empreendedorismo, então você precisa deixar esse assunto de lado’. Não, a minha decisão foi consciente porque esse assunto faz parte da minha vida e ele fará parte da minha comunicação”. 

Muita gente enxerga você como uma mulher bonita e sabemos que existe essa separação: ou você fala de política, ou fala de beleza. Como se não pudesse ser uma coisa só e misturar tudo. Isso nos leva para a próxima pergunta. Além da marca, que é para cuidado de cabelos loiros, existe um preconceito. Nós sabemos que Gabriel Pensador eternizou esse mito em música (“Loira burra”). Como foi essa questão ao longo da sua vida? Você chegou a passar por situações de bullying.

“Isso é uma característica da misoginia. Eu não conheço o Gabriel Pensador, mas eu imagino que ele, na música dele, também tenha sido vítima desse discurso homogêneo que vigorou por tanto tempo sem a gente questionar de que tudo aquilo que é associado ao feminino é de menor valor.

Obrigada por falar que eu sou uma mulher bonita, mas a beleza é um conceito subjetivo. O que é bonito para um, não é bonito para outro. Eu vou concordar com você de que a minha aparência física se parece muito com aquilo que foi dito como bonito também pelo status quo, mas é outra coisa que a gente também está desconstruindo. Só que a principal questão não é nem o ser bonito, é o você, de alguma forma, se esforçar para se apresentar da maneira que você deseja. Por exemplo, os meus traços físicos não vão ser tão descredibilizados quanto eu pintar a unha de vermelho. “Ah, porque você está querendo chamar atenção. Na verdade você tem um objetivo de sedução.” Tudo aquilo associado ao feminino é um jeito de descredibilizar a mulher. Por isso é interessante a gente naturalizar não só o meu jeito.

O seu batom vermelho vai ser descredibilizado tal qual a minha unha, embora nós possamos nos apresentar de maneiras muito distintas. Por isso a minha comunicação é não só nós podemos falar sobre beleza, falar sobre autocuidado, sobre moda. Mas a gente poder falar sobre isso de maneiras diferentes.

Então não é porque eu gosto de arrumar o meu cabelo e cuidar ele da maneira x, usar maquiagem da maneira x e minhas unhas desse mesmo jeito, que eu estou falando que outras mulheres tenham que seguir isso. É um pedido por absoluta liberdade. Que cada um faça aquilo que te faz bem. Que a gente consiga trazer um comportamento que foi tradicionalmente associado ao feminino e descridibilizado por conta disso para um lugar de naturalidade. E uma naturalidade que envolve também a prerrogativa de não fazer. Eu nunca vou dizer que todo mundo tem que fazer determinado ritual para o cabelo.

Isso é muito bom porque quando eu fui chamada para ser a embaixadora de BlondMe, isso é uma revolução e eu fico tão feliz, eu fui chamada por esse discurso que é um discurso de liberdade. É um discurso de: se para você fizer sentido de só o shampoo é isso”.

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Até porque nem todo cabelo vai com condicionador e, as vezes, nem com shampoo.

“Exato. Então cada um que se conheça e faça o ritual do jeito que quiser, mas que a gente não descredibilize mais. Que a gente não hierarquize comportamentos. Dá para fazer muita coisa. Não é porque você se torna mãe e tem uma preocupação de comprar o patinete que o seu filho gostou do amiguinho, que você não pode se preocupar, ao mesmo tempo, com o tom de vermelho que fica bom em você. A gente tem espaço para pensar nas duas coisas”.

Nós temos a sensação de que por estar em uma parte feminina de um portal notícias, sempre temos que falar de signos, moda e beleza, enquanto, na verdade, mulheres podem falar sobre o assunto que quiserem.

“E a gente fala. E não é nem só a gente pode. Quando eu apareci no debate e as pessoas me conheceram, muita gente veio me aconselhar para eu não me apresentar múltipla. Eu sempre soube que eu não era tão única assim. Eu vejo essas outras mulheres. Elas estão lá falando sobre todos os assuntos. Não é que nós podemos. A gente já faz isso. Só que a gente faz escondido. Então eu conheço do mesmo jeito que você que está em um portal de comunicação e sente a pressão para ser só moda, beleza e signo. Eu, na advocacia, via milhares de mulheres querendo tirar uma foto sefie no instagram só para mostrar que a maquiagem ficou bonita e pensando: ‘Ai, não posso’. Por que não? Se a gente está vivendo isso, por que não podemos assumir?”.

Eu também sou formada em Direito e lembro de existir uma pressão sobre a vestimenta, a maquiagem, o perfil a ser seguido. Agora falando um pouco mais de beleza, então, você sempre foi loira? Sofreu algum bullying ou provocação com isso? Como nós somos do mesmo ano, então pegamos a mesma época de “piadas” com racismo, machismo, capacitismo. Ser loira foi, de alguma forma, algum peso para você?

“Eu não posso dizer que foi um peso. Teve a piada da loira burra, a piada da loira do banheiro, mas eu não posso ignorar a força que tinha o fato de eu ser a Barbie. Acho que esse discurso homogêneo era muito mais forte do que o bullying que eu sofri. Pode ter sido para mim, mas foi o que eu percebi enquanto vivência. Eu fui percebendo e senti um pouco mais essa pressão – não classificaria como bullying – depois que eu chego na advocacia e, por fim, quando eu vou para a comunicação com assuntos mais densos. Ali eu tive sugestões de que eu poderia ganhar mais credibilidades se eu escurecesse o cabelo. Dá para ver que eu rejeitei, né?”.

Também se quiser ficar morena, ruiva, rosa, o cabelo é seu. Quando eu era criança, não lembro de tantos produtos para tantos tipos de cabelo – e eu sei disso porque sou cacheada desde sempre. Como foi essa relação com cosméticos capilares?

“Novamente, o que me deixou feliz neste convite como embaixadora foi o fato da linha ser extensa e dessa comunicação de que existe um loiro para cada um. Não é um loiro do tipo: o loiro da Gabriela, para o cabelo do tipo da Gabriela, com um processo como o da Gabriela. É um loiro para todo mundo. Todo mundo que quiser pode encontrar o seu loiro, todo mundo pode se expressar dessa maneira e a gente vai apresentar uma linha que serve para o meu cabelo, para o da Gabriela, o da Luciana e vocês vão encontrar nesta gama extensa de produtos algo que satisfaça todas as expectativas não só na cor, mas na têxtura do fio, por exemplo. Então é um pensamento mais amplo de trazer todo mundo. Uma linha que acolha e sirva para todo mundo. Isso é fundamental.

Na minha vida, acredito que eu fui sentindo esse desenvolvimento de no começo não ter tantas opções e agora não dá mais para a gente trabalhar com produtos que não sejam inclusivos e não pensem em todos os tipos de cabelo”.

Acredito que as marcas, mercado e mundo estão cada vez mais ampliando e migrando para o conceito de representatividade para atender a todos. Tem alguma rotina que você gosta de fazer?

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“Minha resposta padrão é: minha rotina é não ter rotina. Eu não sou uma pessoa de rotinas estáticas. Não adianta eu dizer para você que toda vez que eu lavo o cabelo, eu faço algo porque eu não faço. Cada vez, dependendo do que eu sinto como necessidade do meu cabelo, eu lavo de um jeito. Hoje, por exemplo, como eu estou trabalhando muito e fazendo muito o cabelo, eu senti muito de fazer aquela lavagem tira resíduos: você joga o cabelo para baixo e esfrega de verdade para dar aquela sensação de salão. Vou dizer que sempre faço isso? Nem sempre faço isso. A linha que eu represento tem um shampoo específico para isso, e eles também tem um balm que eu amo de paixão, pois meu cabelo tem ficado danificado. Se eu estivesse em uma época que o meu cabelo não está lidando tanto com chapinha, secador, talvez eu usasse menos.

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Eu vou lançando mão dos produtos conforme eu preciso. Mas uma coisa que eu gosto muito é de aproveitar o banho para usar máscara. Então eu uso como se fosse a rotina de toda vez que eu lavo. Sempre só na pontinha porque ela é mais seca, mas a minha raiz não chega a ser mais oleosa, porém em comparação com as pontas, é”.

Sei como é, pois tenho cabelo cacheado e é uma característica do cabelo.

“Ainda sobre a rotina: quantas vezes por semana você lava o cabelo? Depende. Se eu usei um monte de spray, se não usei. As vezes meu cabelo aguenta lindo dois dias sem lavar. Lindo real, ninguém diz”.

E dá até dó de lavar, não dá?

“Dá. Muito! E agora que eu me arrumo com profissionais, o povo vem e me deixa toda linda, e eu tô exausta, não consigo nem aproveitar um evento”.

Imagino que a gente deve ficar mal acostumada e com saudade do cabelo, dos cílios, da produção. Além da máscara de cabelo, tem outro hábito que você não abre mão em cuidados de beleza e bem-estar?

“Tenho alguns cuidados de bem-estar. O primeiro que eu não abro mão é acordar, pelo menos, uma hora antes do meu dia começar para fazer um ritual de despertar. Eu preciso tomar o meu café, beber água – que eu tomo muito ao longo do dia – e eu gosto muito do tratamento. Eu uso maquiagem, eu gosto dos recursos, mas eu gosto mesmo é da hidratação e da sensação que ela dá. Agora, por exemplo, que eu fiz a massagem no couro cabeludo, usei bons produtos, deixo meu cabelo hidratado e pronto para receber a estilização dos profissionais, isso para mim é o mais importante. Não precisam ser vários passos e nem sempre a mesma coisa, mas eu gosto de saber que eu estou agindo antes da superfície”.

A pandemia mudou seus cuidados com pele, cabelo, bem-estar?

“A pandemia mudou, mas não por ela. Ela mudou porque foi nesse mesmo período que eu me tornei uma pessoa conhecida e passei a trabalhar mais com a minha imagem, então tive o acréscimo dessa demanda. Um cabelo que precisa de mais cuidados, pois é mais danificado pela rotina da televisão e das redes sociais. Com a pele é a mesma coisa – hoje ela precisa muito mais de hidratação do que precisava assim como o meu cabelo, pois se ele está sentindo o secador e a chapinha, minha pele está sentindo um pincel nela o tempo inteiro e isso a deixa mais sensível”.

Você recebe alguma pressão estética, para além de falar de diversos temas? Os comentários ficaram mais pesados depois de ficar tão conhecida como hoje?

“Eu acho que porque eu cheguei na vida pública de uma maneira muito explícita com a minha capacidade de argumentação e de debate, as pessoas têm um pouco mais de receio em me desafiar. Talvez de uma maneira mais dissimulada, mas explicitamente não. Ontem eu fiz um post de bíquini e uma pessoa comentou: ‘Nossa, não era jornalista? Não estou entendendo nada’. Eu falei: ‘Olha só que existência triste a sua. É uma realidade tão complexa que você não consegue compreender’. Eu dou umas respostas assim”. 

Gabriela Prioli
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“A primeira vez que eu me vi em um vídeo, eu fiquei: tenho um defeitinho ali, outro defeitinho aqui. Até que uma hora eu disse chega. Essa sou eu, valeu, tchau e pronto. É claro que eu gosto de me ver bonita, fazer a maquiagem que me valoriza, fazer a pose, escolher a foto que eu estou melhor, tudo isso como todo ser humano normal, tenho minhas inseguranças. Quero escolher a foto que a luz está melhor, o cabelo bonito, cheio, arrumado, mas eu não vou me limitar por conta disso. Não vou deixar de postar uma foto com os meus amigos porque eventualmente apareceu a verruguinha que eu tenho no queixo. Olha lá, lindíssima: verruga no queixo, show! Beijo, prazer”.

Parece que as pessoas sentem que o performar feminilidade tem que estar sempre ligado com autocuidado. Existe uma confusão muito grande das pessoas com isso.

“Eu apareço nos stories direto assim (cabelos úmidos e secando naturalmente, cara lavada e sem maquiagem, um penhoar azul). Quem me segue na redes sabe que eu apareço toda mozona, arrumada, produzida e no outro dia eu estou assim. O povo fala: ‘Como é que você aparece assim?’ Gente, a vida é assim. As vezes eu estou de um jeito e as vezes eu estou de outro”.

Você tem sonho ou vontade de mudar o cabelo ou algo em si? Como quando a Juliette falou no BBB que queria o cabelo laranja da Thaís Fersoza, na novela “Estrela Guia”?

“Sonho eu acho que não, pois eu acho que se tivesse mesmo, eu já teria feito. Mas uma vontade é que eu vou ter a temporada nova do programa, o ‘À Prioli’. Eu fico pensando: “será que de repente eu platino o cabelo?” Não sei. É uma possibilidade”.

Talvez aquelas luzes frontais, que estão em alta?

“Não, na verdade eu tendo mais para deixar ele bem branco. Se eu estiver com muita vontade, eu faço”.

Tem algum recado que você quer passar para as mulheres sobre beleza, cuidado, bem-estar e ou qualquer outro assunto, já que mulher pode falar sobre o que quiser?

“O principal recado é que a gente tem que olhar para dentro para descobrir o que nos faz bem. Descobrindo aquilo que nos faz bem, a gente tem que se conscientizar de que nossa existência é autônoma e de que estamos aqui para satisfazer os nossos desejos. Em uma vida que inclui outras pessoas, mas que a gente tem legitimidade para buscar o nosso bem-estar e mostrar uma existência que não é só de cuidado com o outro.

O nosso cuidado com a gente mesmo, seja no autocuidado, na beleza, na construção de uma carreira promissora, ele é legítimo. Porque nós somos compreendidas como mulher em uma existência sempre relacional: você cuida, você faz para o outro, você trabalha pensando na coletividade. E eu quero que a gente se legitime a pensar na gente”.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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