Saúde
Covid-19: CDC recomenda vacina da Pfizer e Moderna no lugar da Janssen
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA recomendaram na quinta-feira que as vacinas da Pfizer e da Moderna contra a Covid-19 deveriam ser preferidas no lugar do imunizante da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. A recomendação veio depois que os consultores do CDC citaram evidências crescentes de que as vacinas da empresa podem desencadear um raro distúrbio de coagulação do sangue, que foi relacionado a dezenas de casos e pelo menos nove mortes nos EUA no ano passado.
A decisão adotou uma recomendação de um painel de especialistas que efetivamente desencorajou os fornecedores de vacinas e os adultos de usar a injeção da Janssen. Novos dados mostraram que havia um risco maior para a condição de coagulação do sangue do que anteriormente conhecido. O risco era maior entre mulheres de 30 a 49 anos, estimado em 1 a cada 100.000 que havia recebido a vacina da empresa.
O imunizante da Janssen não está sendo retirado do mercado. Ele continuará a ser uma opção para pessoas que “não podem ou não querem” receber asdoses da Moderna ou Pfizer-BioNTech, disse a agência.
A recomendação é o mais recente revés para uma vacina que caiu em desuso nos EUA. A vacina da empresa não cumpriu sua promessa inicial de um formato tradicional (apenas uma dose) e pronto para uso, que seria fácil de implantar em comunidades mais isoladas ou rurais, ou entre pessoas receosas de receber duas doses.
Cerca de 16 milhões de pessoas nos EUA receberam a vacina da Janssen como sua imunização primária, em comparação com 73 milhões totalmente imunizados com a vacina da Moderna e 114 milhões com as injeções da Pfizer-BioNTech. Entre os americanos que receberam reforço, apenas 1,6% escolheram a Johnson & Johnson.
Esta semana, a Food and Drug Administration (FDA) emitiu orientações atualizadas sobre os riscos do distúrbio de coagulação do sangue associado à vacina da Janssen, mas reiterou que os benefícios superam os riscos.
Dezenas de países autorizaram a vacina da Janssen e a têm usado como parte de suas campanhas de imunização, inclusive o Brasil. Mas embora continue em alta demanda em algumas partes do mundo, ela perdeu a popularidade em muitos países devido a questões de segurança e sua eficácia relativamente baixa contra a Covid.
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Alguns governos já agiram para colocar restrições à injeção da Janssen por causa do risco de coagulação do sangue. Finlândia, Dinamarca e Eslovênia pararam de usá-la, e várias outras nações a classificaram em uma posição inferior para uso do que as vacinas da Pfizer-BioNTech e da Moderna. Alguns países também aconselharam médicos a avisar mulheres com menos de 50 anos sobre o risco potencial.
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A recomendação do painel do CDC está no meio de uma onda de casos de vírus impulsionados pela variante do coronavírus Delta e Ômicron, a versão mais recente que já se tornou dominante em alguns países e está se espalhando rapidamente no Reino Unido e nos EUA.
Vários experimentos de laboratório sugerem que uma única dose da vacina da Janssen pode oferecer pouca defesa contra a infecção provocada pela Ômicron. A empresa disse no final do mês passado que estava testando amostras de sangue de participantes de testes clínicos que receberam sua injeção como reforço para ver como seus anticorpos induzidos pelo imunizante se comportavam contra a nova variante.
Na reunião de quinta-feira do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização, os funcionários do CDC entraram em detalhes sobre a síndrome relacionada à coagulação identificada em 54 pessoas nos EUA que receberam a injeção antes do final de agosto. No geral, a taxa da doença foi de 3,8 casos por milhão de pessoas que receberam a vacina.
Pessoas que receberam uma injeção da Janssen meses atrás não são consideradas em risco de coagulação porque o início dos sintomas geralmente ocorre cerca de nove dias após a vacinação nos casos diagnosticados.
Um risco aumentado para a doença também foi relacionado às doses da AstraZeneca, que não é autorizada para uso nos EUA, mas usada na campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Nenhum problema de coagulação foi associado às vacinas Moderna ou Pfizer.
As evidências mostram cada vez mais que uma dose da injeção da Janssen oferece muito menos proteção contra a infecção do que outras vacinas. Autoridades de saúde federais autorizaram em outubro reforços para pessoas que haviam recebido uma única injeção da vacina da empresa pelo menos dois meses antes. Eles autorizaram uma abordagem “misturar e combinar”, permitindo às pessoas obter uma segunda injeção, mas de uma vacina Pfizer ou Moderna.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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