Saúde
Ômicron: Comissão Europeia diz que cepa será dominante no continente em janeiro
Durante a reunião de cúpula realizada hoje em Bruxelas, os líderes da União Europeia (UE) reafirmaram a necessidade de tornar o processo de imunização contra a covid-19 mais acelerado. Eles também tentam encontrar uma posição comum diante do aumento dos contágios e do avanço da variante ômicron, que já levou diversos países do bloco a aprovarem restrições de entrada de forma unilateral..
O encontro se baseou principalmente no agravamento da situação de saúde no continente. As tensões entre Rússia e Ucrânia, o controle migratório após a crise em Belarus e o aumento dos preços da energia, são temas que também serão abordados, mesmo em segundo plano.
As previsões da Comissão Europeia apontam que a nova variante, ainda mais contagiosa que as anteriores, será a dominante no continente em meados de janeiro.
Mais vacinas
Durante a reunião, os governantes europeus destacaram a urgência de se acelerar a vacinação. Até o momento, o continente apresenta uma taxa de 67% da população vacinada com as duas doses.
“A extensão da vacinação para todos e a administração das doses de reforço são cruciais e urgentes” , afirmaram os líderes do bloco após os debates de hoje.
Alguns países estão relativamente atrasados na vacinação. Nove dos 27 membros apresentam taxas inferiores a 60%. Bulgária, Romênia e Eslováquia continuam abaixo de 50%.
Os governantes também podem abordar o tema da vacinação obrigatória, que Áustria e Alemanha se preparam para adotar em 2022. A aplicação da medida será, no entanto, uma decisão de cada país, e não comunitária.
O Centro Europeu para para a Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês) advertiu que a vacinação “não é suficiente” para frear as transmissões e defendeu o retorno de medidas como o teletrabalho, o uso de máscara e a limitação da capacidade em espaços públicos.
A França, por exemplo, proibirá a partir de sábado as viagens não essenciais para o Reino Unido, devido à rápida propagação da ômicron neste território, que não integra mais a UE.
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O Reino Unido registrou na quarta-feira o recorde de casos diários de covid-19 (78.610) desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais.
Restrições
A nova cepa também ocasionou o retorno das restrições de mobilidade entre países da UE, algo que parecia no passado desde a adoção, em julho, do passaporte sanitário europeu que permitia aos vacinados viajarem sem a necessidade de testes, ou de quarentenas.
Itália, Irlanda, Portugal e Grécia intensificaram as restrições de entrada a partir de Estados-membros, com a exigência de testes de PCR mesmo para visitantes vacinados.
A Comissão Europeia recordou que as medidas unilaterais devem ser “proporcionais” e com a duração o mais curta possível.
Na área econômica, o BCE (Banco Central Europeu) anunciou hoje que reduzirá o apoio à economia, apesar da propagação da variante ômicron, enquanto se mantém preparado para responder ao aumento da inflação.
A pandemia provocou mais de 5,3 milhões de mortes e pelo menos 271 milhões de casos, de acordo com um balanço da AFP baseado em números oficiais.
Os contágios também aumentam na África. Ontem, a África do Sul registrou quase 27 mil novos casos de coronavírus em 24 horas, semanas depois de ter anunciado a descoberta da variante ômicron.
A mesma situação acontece na Ásia, onde apenas a China parece blindada. O país, onde foram registrados os primeiros casos de coronavírus há dois anos, informou hoje que registrou um total de 100 mil casos desde o início da pandemia, em uma população total de 1,4 bilhão de pessoas.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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