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Dinheiro na conta do produtor rural


Onze produtores rurais que participam do Projeto Perobas, na região de Doresópolis, comemoraram uma conquista, na última semana, que teve o estímulo do Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos. Eles receberam o pagamento por serviços ambientais (PSA) relacionados à preservação de áreas e outras ações que refletem na proteção ao meio ambiente, em suas propriedades. Os valores pagos variaram de $ 250 a R$ 2.100. A cerimônia para formalizar o pagamento foi Câmara Municipal de Doresópolis.

“O Projetos Perobas é mais um exemplo que demonstra para a sociedade em geral que os produtores rurais mineiros são produtores de leite, carne, de grãos e de água”, destaca a analista de Meio Ambiente do Sistema FAEMG, Mariana Ramos. Segundo ela, PSA está alinhado com os assuntos debatidos na COP 26, pois reflete a consciência de que a neutralização das emissões de carbono tem solução no meio rural. Também mostra para sociedade como a natureza preservada pode render mitigação das emissões de carbono e renda extra para os produtores rurais. As ações dão resultados no presente e para as gerações futuras.

Além de receber o pagamento, por meio de transferência bancária, durante o evento, os produtores também foram contemplados com um troféu – homenagem pelos serviços ambientais prestados à sociedade. O Sistema FAEMG também recebeu o troféu, pelo apoio técnico, político e pela capacitação ofertados aos produtores.

Os pagamentos serão anuais, durante os próximos cinco anos. Os serviços ambientais contemplam ações como a proteção da vegetação nativa em APP, de Reserva Legal, do excedente de vegetação nativa denominado de adicionalidade. No próximo pagamento, os produtores devem receber valores referentes às obras de conservação de solo e saneamento rural. No momento, há uma tabela de referência, mas há a possibilidade de ajustes futuros nos valores, de acordo com o desenvolvimento do projeto.

“Foi com muita satisfação que representei o Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos no momento de reconhecimento dos produtores rurais como produtores de água. Eles já têm essa titulação naturalmente, porque a água infiltra com maior eficiência no meio rural e, de lá, segue para abastecimento e consumo nas cidades. O evento foi o coroamento de um trabalho que vem feito ao longo dos últimos sete anos, por meio da realização de obras para conservação do solo e da água nas propriedades rurais, proteção e recuperação de nascentes, recuperação das áreas de reserva legal, tratamento de efluentes vindos das residências, entre outros serviços ambientais prestados. Agradecemos os produtores rurais pelos serviços prestados para as presentes e futuras gerações e entendemos que não há nada mais justo que o reconhecimento seja feito por um pagamento pecuniário, tendo em vista que beneficiam toda a humanidade.”
Mariana Ramos, analista de Meio Ambiente do Sistema FAEMG

  • Veja os vídeos:

Projeto Perobas
O objetivo do Projeto é promover a melhoria da qualidade ambiental da bacia hidrográfica do Córrego Perobas, na região do Alto São Francisco – SF1, por meio do desenvolvimento de ações de conservação de solo e água, recuperação e proteção de áreas de preservação permanente e reservas florestais, revitalização do sistema de coleta e tratamento de esgoto e implantação do Pagamento pelos Serviços Ambientais – PSA no âmbito do Programa Produtor de Água.

Programa Produtor de Águas (ANA) na Bacia Hidrográfica dos Afluentes do Alto São Francisco SF1 
Atualmente, existem oito Projetos do Programa Produtor de Águas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em andamento na bacia e todos com previsão de pagamento por serviços ambientais. O sucesso do programa se dá pelo formato de parcerias e trabalho coletivo. O Sistema FAEMG/SENAR/INAES/Sindicatos é parceiro dos projetos, com a oferta de apoio técnico, político e de capacitações por meio do SENAR Minas. O projeto mais antigo do Programa Produtor de Águas é o de Extrema, que virou uma vitrine de bons exemplos que podem ser observados no mapa abaixo: 

  • Outras fotos da cerimônia: 
Produtores rurais de Doresópolis recebem Pagamento por Serviços Ambientais (PSA)
Fonte: CNA Brasil

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Pedidos de recuperação judicial crescem entre produtores rurais

 No segundo trimestre de 2024, solicitações aumentaram mais de três vezes, com produtores de soja liderando

Fatores como juros altos e custos de produção elevados impactam negativamente o setor, especialmente em MG e MT. Agricultores enfrentam dificuldades financeiras crescentes e o primeiro semestre de 2024 registra alta em pedidos de recuperação judicial, refletindo a pressão sobre o agronegócio.

Um levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta terça-feira (23 de outubro de 2024), mostrou um aumento nos pedidos de recuperação judicial por produtores rurais no Brasil. No segundo trimestre de 2024, o número de solicitações cresceu de 34 para 121. Esse aumento representa um crescimento de mais de três vezes em relação ao mesmo período do ano anterior. Os produtores de soja lideram com 53 pedidos.

Marcelo Pimenta, chefe de agronegócios da Serasa Experian, atribuiu o crescimento a uma série de fatores adversos. “O aumento dos juros, o preço ameno das commodities e os custos mais altos para a produção impactaram de forma negativa aqueles que já estavam comprometidos financeiramente”, afirmou. Essa situação destaca as dificuldades enfrentadas pelo setor, marcado por custos elevados e retornos financeiros incertos.

Minas Gerais e Mato Grosso foram os estados mais afetados, com 31 e 28 pedidos, respectivamente. No primeiro semestre de 2024, 207 produtores rurais buscaram recuperação judicial, um número significativamente maior que no mesmo período de 2023. Além disso, 94 empresas do agronegócio também solicitaram recuperação judicial no segundo trimestre de 2024, um aumento de 71% em comparação ao ano anterior.

Os desafios financeiros não se limitam a produtores individuais. O setor agrícola como um todo enfrenta problemas, afetando desde pequenos produtores até grandes corporações. A situação dos produtores de soja é particularmente preocupante, com preços desfavoráveis e custos de produção elevados. A volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos, como fertilizantes e combustíveis, exercem pressão adicional sobre os agricultores, muitos dos quais operam com margens de lucro reduzidas

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Crianças vivenciam o agro na prática durante à Exposição Agropecuária

Associação De olho no material escolar? Isto mesmo existe uma associação criada no RS, dentro da Farsul, que está se espalhando pelo Brasil inteiro. Na Exposição Agropecuária de Alegrete ela está atuando para um público que participa ativamente. Tem sido assim manhã e tarde.

 

A Comissão Jovem do SRA, através do projeto Vivenciando a prática, abraçou à idéia Associação de olho no material escolar, a partir da associada Martha Louzada e aí às aulas fluiram.

Nesta quinta-feira foi uma turma do Colégio Luíza de Freitas Valle Aranha. Os alunos são acolhidos e inicia um tour pelo parque.

O objetivo do “De olho”, segundo Martha é “gerar um conhecimento sobre a importância do agro no cotidiano destas crianças”.

A caminhada inicia com a entrega de uma folha com as respectivas estações que ao longo do percurso vão sendo preenchidas com adesivos até à chegada na mina do tesouro. Cataventos para orientação climática e meio ambiente.

 

Eles são levado às baias, tocam nos cavalos, são sensibilizados sobre a importância dos animais na lida do campo, já no box dos bovinos, a turma pode falar e aprender um pouco mais sobre a produção leiteira e carne, e tiveram ainda a experiência de um couro estaqueado, sendo preparado para os guasqueiros.

 

Em todas estas paradas, eles
portanto, ali na prática, dezenas de crianças tomaram ciência de outro vasto léque de produtos feitos à partir do couro com impacto no cotidiano das pessoas, como gelatinas, capsulas, shampus e é claro, calçados, cintas e outros subprodutos.

 

Os alunos ainda visitaram os bretes dos ovinos, interagindo e aprendendo mais sobre os diversos usos tanto da carne como da lã.

 

Depois fizeram fotos e a caminhada prosseguiu. No setor de máquinas agrícolas outra aula entusiasmada, alegre e interativa. A penúltima.
Conduzidos pela turma da Comissão Jovem, em todo o trajeto, não escondem a expectativa do fechamento fo circuíto. Enfim, chegaram ao estande do Sicredi.

 

Lanche, atividade lúdica, com filme da turma da Mônica, sobre educação financeira e questionamentos sobre mesada, como gastar o dinheiro, uso racional da renda familiar, pagamentos das despesas, o que o dinheiro compra e o que não compra(valores éticos, afetivos e morais) e até sonho das carreiras profissionais.

Este era o tesouro, acompanhado de brinde e um baita lanche, fotos e muita alegria e novos aprendizados.

 

“Este projeto vem crescendo, porque nasceu da necessidade de termos dados para contrapor a base curricular injusta e preconceituosa com relação ao agro”, explica Martha Louzada.

Os sindicatos rurais, outras entidades e associados particulares, pagam para que insituições como a USP e a Embrapa façam levantamentos e criem acervos robustos em defesa do agro, para que sejam semeadas versões pedagógicas para públicos que vão desde alunos da primeira infância, até contrapontos na esfera política.

 

“Os dados levados à Brasília, junto à congressistas fez adiar a aprovação do novo texto do Plano Nacional de Educação. “O texto distorcia e tornava o agro como bandido na bibliografa que seria distribuída massivamente nas escolas brasileiras”, dispara Martha.
A difusão deste projeto está tomando corpo para “evitar os estragos de uma pedagogia distorcidade sobre à produção agropecuária e sua vasta cadeia produtiva” assegura ela.

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Produtores de Alegrete se somam ao grande protesto do agro gaúcho

Em Alegrete a concentração dos tratores, máquinas e caminhões acontece próximo do posto Texacão, na Br 290.
O movimento divulgou a pauta e o apartidarismo dos produtores.
Confira os 10 pontos que mobiliza o agro neste dia 8.

❌❌ *REGRAS 

Nosso objetivo é o *direito para os produtores*, totalmente pacífico, buscando defender os produtores:

01. Unindo os produtores rurais em uma frente unificada em prol dos interesses e direitos dos produtores da *agricultura e pecuária e toda sua cadeia produtiva* no estado do Rio Grande do Sul.

02. Inclusão e Representatividade:

• *Todos os produtores*, independentemente do porte ou especialização (seja na agricultura familiar, pequena, média, grande, do setor leiteiro, pecuária, orizicultura, uva, psicultura, apicultura, soja, hortaliças, fruticultura, *toda a cadeia produtiva*, etc.), são essenciais e bem-vindos.

03. Apartidarismo e Foco no Produtor:

• Nosso movimento é *apartidário*, *sem uso de quaisquer bandeiras*, centrado nos desafios e necessidades dos produtores, acima de quaisquer interesses políticos. Todo aquele que tiver interesse contrário, pedimos que se retire voluntariamente, e se, identificado será retirado do grupo e responderá por quaisquer atitudes que não seja as do objetivo do grupo. Buscamos aqui *renegociação* de dívidas que os produtores já vêm sofrendo primeiro com a seca dos últimos 3 anos e por último as chuvas que devastaram parte de nosso Estado. *Se esse não for seu objetivo ou não concordar com estas regras pode se retirar do movimento SOS AGRO RS.*

04. Apoio à Farsul e a FETAG:

• Comprometemos-nos integralmente com as demandas e propostas apresentadas pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), e pela FETAG.

05. *Defesa da Agricultura e Pecuária e de toda sua cadeia produtiva*

• Nossa missão é assegurar que as políticas públicas atendam efetivamente às demandas da agricultura e pecuária gaúcha, garantindo sua *viabilidade* e crescimento sustentável.

06. Transparência e Democracia:

•Todas as decisões do movimento serão tomadas de forma transparente e democrática, assegurando a participação *igualitária* de todos os membros.

07. Mobilização Responsável:

• Nosso engajamento será sempre *pacífico* e responsável, respeitando integralmente as leis e regulamentações vigentes.

08. Diálogo e Negociação:

• Priorizamos o diálogo contínuo com autoridades e instâncias pertinentes, buscando a negociação como principal meio de alcançar nossos objetivos.

09. Respeito e Solidariedade:

• Celebramos a diversidade de opiniões e experiências entre os produtores, promovendo um ambiente de respeito mútuo e solidariedade.

10. Compromisso com o Futuro:

• Assumimos o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo futuro próspero da agricultura e pecuária no Rio Grande do Sul, garantindo sua sustentabilidade para as gerações vindouras.
Queremos possibilitar a permanência dos agricultores no setor e assim contribuir para reerguer o *ESTADO* do Rio Grande do Sul.”

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