Mulher
Marília Mendonça, Juliette e Karol Conká, as mais buscadas no Google em 2021
O Google divulgou quarta-feira (8) a lista das Buscas do Ano 2021 , trazendo uma retrospectiva com os assuntos, as dúvidas, os acontecimentos e as personalidades que estiveram em alta ao longo do ano de acordo com as pesquisas feitas pelos brasileiros na plataforma. As listas apresentam os termos que mais cresceram nas buscas neste ano comparado ao ano anterior – e algumas brasileiras brilharam muito no buscador.
Na categoria geral, que traz as principais buscas do ano, a cantora Marília Mendonça, morta em novembro em um acidente de avião , foi o termo que mais gerou interesse do brasileiro em 2021. Outras mulheres e meninas brasileiras brilharam em outras categorias de busca. Além das citadas pelo iG Delas, também apareceram Eva Wilma e Cristiana Lôbo em “Mortes”, e Joice Hasselmann em “Personalidades”.
Marília Mendonça
A rainha da sofrência que virou saudade dentro da casa de muitos brasileiros também se tornou o termo de busca em alta nas categorias “mortes” e “música” – aqui, a canção “Estrelinha”, junto com Di Paullo e Paulino, só ficou atrás de “Girl from Rio”, da Anitta. A cantora que morreu em uma queda de avião, em 5 de novembro de 2021, deixou mais de 200 músicas escritas e 300 de trabalho, seja solo ou com participações – como com as cantoras e amigas, Maiara e Maraísa, e a dupla de amigos Henrique e Juliano.
Marília Mendonça foi uma das precursoras do chamado “feminejo” e conquistou um espaço importante em um meio musical dominado pelos homens. Cantoras que cruzaram com Marília, como Anitta e Luísa Sonza, falam do quanto a cantora era uma mulher que levantava outras mulheres. O projeto Patroas, de Marília e suas amigas Maiara e Maraísa, falava justamente sobre isso. Mendonça recebeu o Prêmio Multishow de cantora do ano no último dia 8, uma homenagem merecida a quem por mais um ano foi a cantora mais ouvida nos serviços de streaming.
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Karol Conká
A cantora entrou no BBB com milhões de seguidores e um peso enorme de expectativa quanto a sua participação. Karol também foi campeã de números, mas de um jeito diferente: ela foi cancelada e isso levantou diversas reflexões em diferentes campos: saúde mental, abuso psicológico, por que homens brancos acusados de estupro e assédio são perdoados e mulheres negras não , entre outros apontamentos que pipocaram nas redes.
Conká teve o maior número de rejeição do programa em todo o mundo, com a marca de 99,17%. Ela gravou um documentário com a Gloplay, “A vida depois do tombo” e nas entrevistas que concede, cita o quanto a terapia é fundamental não só para lidar com a realidade do amor ao ódio, mas também para voltar se empoderar e vestir sua própria pele. “Dilúvio”, sua música pós-BBB, também atingiu grandes números em suas primeiras 24 horas de lançamento. Ela ocupa o primeiro lugar da categoria “Personalidades”.
Juliette Freire
Com sua legião de cactos, a ganhadora do BBB 2021 foi campeã não só no reality e nas buscas do Google. Ela dominou diversos números ao longo do ano, como o número de seguidores nas redes sociais. Juliette tinha cerca de 4 mil pessoas em seu Instagram antes de aparecer nas telas da Globo e hoje é dona de um perfil com 32,8 milhões de seguidores. E ela foi além disso, ainda sem saber, pois estava confinada na casa: tudo o que era relacionado a ela (roupa, cabelo, maquiagem), era sucesso de vendas e acabava em instantes – como o celular que a única e última prova do líder que ela ganhou, esgotado logo em seguida.
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Hoje a advogada e maquiadora, também é cantora, após ter Anitta e outros nomes famosos produzindo seu EP, enquanto ela ainda estava na casa. A ganhadora do BBB, com 90,15% dos votos, falou que precisou fazer terapia para processar não só o que viveu dentro da casa, mas também pela grande trasição em sua vida e saber lidar com o impacto da sua influência. Juliette ficou em 8º lugar na categoria “Personalidades”.
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Carla Diaz
A atriz sempre lembrada pelo “Inshalá” teve um ano movimentado, garantindo sua lembrança no buscador na categoria. Ela também iniciou o 2021 confinada para entrar no Big Brother Brasil e teve uma passagem polêmica pela casa. Além de protagonizar conflitos com Karol Conká, Carla viveu um relacionamento abusivo dentro do reality e foi muito julgada pelo público – inclusive depois de reatar a relação após sua entrada triunfal como pequena Dummy, voltando do paredão falso.
Desde janeiro, a atriz ganhou mais de cinco milhões de seguidores. Ela também estrelou o longa “A menina que matou os pais” – que ocupa a 10ª posição na categoria “Filmes” – e sua atuação foi bastante elogiada, especialmente no Twitter, onde ocupa o posto de atriz mais comentada na rede social. Carla Diaz está na décima posição da categoria “Personalidades”.
Rebeca Andrade
Inaugurando a categoria “Esportes”, a ginasta natural de Guarulhos, município pertencente à Grande São Paulo, foi estrela nas Olimpíadas e do Google, garantindo o primeiro lugar na categoria “Atletas Olímpicos”. Ela também trouxe de volta o funk “Baile de Favela”. O hit do carnaval 2016, composto por MC João, foi muito criticado no lançamento e ganhou um novo significado em uma apresentação olímpica do outro lado do mundo.
Rebeca também se tornou a primeira mulher ginasta brasileira campeã olímpica e a primeira ginasta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição das Olímpiadas. O Brasil se apaixonou pela atleta, que treina no Flamego desde 2012.
Rayssa Leal
A skatista de 13 anos, mais conhecida como “fadinha do skate” , ampliou sua fama mundial depois de garantir a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio. A maranhense começou no esporte com seis anos e hoje também tem é a segunda melhor no ranking mundial de skate – atrás, apenas, de Pamela Rosa, outra brasileira. Ela conquistou o mundo com o seu talento e alegria, especial por estar com nomes que admira tanto, como Letícia Bufoni. Rayssa Leal foi o quarto termo mais buscado na categoria “atletas olímpicos”.
Rosamaria Montibeller
A responsável pela virada de jogo mais importante da seleção brasileira de vôlei feminino não podia ficar de fora dos termos de busca líderes. Com boas medalhas e títulos no currículo, Rosamaria foi convocada para integrar a equipe no banco das reservas. Quando o time estava nas quartas-de-final, ela entrou no segundo set (o Brasil já havia perdido o primeiro para a seleção Russa), liderou a virada (25-21) e eventual vitória por 3 sets a 1, marcando 16 pontos.
Foi escalada para as semi-finais, no lugar de Tandara Caixeta, que precisou ser afastada da competição com urgência devido a um problema com o exame antidoping. Rosamaria também ajudou a virar o jogo, após perder o primeiro set. Também recebeu destaque pela sua atuação na final, conquistando a prata para o Brasil. Ela ficou em oitavo nos termos de busca.
Ana Marcela Cunha
A décima relevante nas buscas do termo do Google foi a nadadora Ana Marcela Cunha. A baiana de 29 anos foi ouro na maratona aquática das Olimpíadas de Tóquio. Ela nadou dez quilômetros em 1h59m33s na baía de Tóquio. Ana perseguia o ouro olímpico desde 2008, quando estreou nos Jogos Olímpicos de Pequeim, aos 16 anos. Ela começou a nadar aos dois anos de idade, na creche em que frequentava, em Salvador, na Bahia, e em 2001 começou a treinar em um clube. Ela também é o Terceiro-Sargento da Marinha Brasileira.
Mulher
Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura
Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h
A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.
Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.
Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.
Mulher
Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários
Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.
A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.
Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS
Mulher
Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres
Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.
A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.
Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.
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