Saúde
Especialista: surto de gripe no Rio pode prejudicar controle da covid
A cidade do Rio de Janeiro passou a conviver com um novo problema nesta semana: a falta de doses da vacina contra a Influenza. A capital do estado vive um surto, e segundo a Secretaria Municipal de Saúde, mais de 20 mil pessoas já se contaminaram nas últimas semanas.
Diante da situação, os cariocas foram aos postos de saúde e encontraram as geladeiras vazias. Na última sexta-feira (3), a vacinação foi suspensa.
Segundo o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes, coordenador do Infogripe, essa não é uma época usual para o aparecimento de um surto dessa magnitude.
“Não foi à toa que a influenza voltou a aparecer”, avalia. “Além de não ter tido a cobertura vacinal adequada, estamos relaxando nas medidas contra covid-19, que acabam servindo para todas as doenças respiratórias. O que faço para me proteger da covid-19 impacta nas demais. os efeitos vão se somando”, explicou, em entrevista exclusiva ao iG.
“Relaxamos muito e isso voltou em um período que não é usual ter um surto. Casos temos todos os anos, mas surtos… Não é esse o momento, acaba sempre aparecendo no início da primavera. O clima, no entanto, é só um dos ingredientes. Nosso comportamento tem um papel muito importante”, salienta.
Ele explica que situação é preocupante, e pode impactar até mesmo no controle da pandemia de covid-19 no Rio.
“Por mais que o vírus da gripe não seja como o da covid-19, ele é importante, causa óbitos. Quanto mais gente vacinada contra gripe, menor vai ser o número de atendimentos por problemas respiratórios associados a gripe. Liberamos as unidades de saúde dos outros problemas, menos pessoas precisariam dos atendimentos, além da própria confusão de diagnósticos”, afirma.
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“Precisaremos de uma testagem maior. Soma-se a isso o fato de o tratamento ser diferente – para influenza, temos antivirais específicos. Precisamos evitar a criação de uma situação propícia para um surto simultâneo, com aumento de casos de covid-19 e de influenza, o que pode causar uma pressão muito grande no sistema hospitalar.”
Para se progeter da doença em meio ao surto, Gomes orienta que a população redobre os cuidados chamados ‘não farmacológicos’: evitar frequentar locais muito cheios – caso isso não seja possível, utilizar máscaras adequadas, que tenham boa vedação e encaixem no rosto -, lavar bem as mãos, cobrir a boca enquanto tosse ou espirra e usar álcool em gel.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio afirmou que aguarda uma nova remessa de doses da vacina pelo Ministério da Saúde para retomar a vacinação na cidade, sem fornecer uma previsão.
Segundo o Ministério da Saúde, 67 milhões de pessoas receberam a dose contra a gripe em todo o país, o que representa 70,9% do público alvo. Em 2020, a cobertura vacinal foi de 91% (54,4 milhões), considerando que o foco eram apenas crianças, idosos, trabalhadores da saúde e da educação.
Vacinação gratuita
Para atender parte da população que não conseguiu se vacinar, o laboratório Labi vai fornecer doses em Campo Grande, na zona oeste do Rio, nos dias 4, 11 e 18 de dezembro, de forma gratuita. Para se vacinar, basta comparecer a unidade com documento de identificação. A aplicação está sujeita a disponibilidade.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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