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Relatório afirma que mundo teve 241 milhões de casos de malária em 2020


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Relatório afirma que mundo teve 241 milhões de casos de malária em 2020
Leticía Mori @leticiamori_ – Da BBC News Brasil em São Paulo

Relatório afirma que mundo teve 241 milhões de casos de malária em 2020

O Relatório Mundial sobre Malária, da Organização Mundial da Saúde (OMS), revela que foram registrados, no ano passado, 241 milhões de casos da doença e 627 mil mortes. Os números representam cerca de 14 milhões a mais de notificações e 69 mil óbitos, se comparados com as taxas de 2019.

A agência da ONU afirmou que a pandemia está por trás de 47 mil mortes adicionais por causa da falta de prevenção e tratamento durante a crise global de saúde. O diretor de Comunicação da Agência de Saúde Global (Unitaid), Maurício Cysne, de Genebra, falou à ONU News sobre o peso da doença para as crianças.

Segundo o diretor, “70% dessas [são] crianças de menos de 5 anos, maioritariamente na África”. “A Unitaid tem investido muitos recursos em encontrar soluções que previnem e que tratem a malária em mulheres e em crianças. Principalmente no caso das mulheres grávidas, que não podem receber um tratamento normal de malária. E nesse caso, em Moçambique, temos um projeto inovador, onde uma pílula por dia faz com que as mulheres se previnam da malária, salvando assim milhares de vidas. A Unitaid continua seu trabalho também na busca de uma vacina, que está agora em testes, também em Moçambique e outros países da região, esperando que em breve a malária seja uma doença tratável e prevenível”, acrescentou.

Trabalhador borrifa inseticida nas superfícies de um abrigo para controlar a propagação de mosquitos e diminuir o risco de malária – Unicef/BaglaNo ano passado, a taxa global de mortalidade da malária era de 15,3 óbitos por 100 mil pessoas sob risco. A meta era de 8,9 pessoas. E a situação tornou-se ainda pior.

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Nos primeiros dias da pandemia, a OMS havia projetado que o número de mortes por malária durante 2020 poderia dobrar.ReduçãoMuitos países tomaram medidas urgentes. A África Subsaariana concentra o fardo mais pesado de malária com 95% de todos os casos e 96% de todas as mortes no ano passado. Cerca de 80% dos óbitos na região foram de crianças abaixo de 5 anos.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, lembrou que, mesmo antes da covid-19, os ganhos no combate à malária estavam estagnados. Por volta de 2017, havia avanços incluindo uma redução da incidência de casos de 27% e uma redução de quase 51% nos óbitos desde 2000.

Tratamento

Desde a estratégia global de 2015, 24 países registraram aumento no número de mortes. Nas 11 nações com a maior taxa de malárias, os casos subiram de 150 milhões para 163 milhões em 2020, e o número de mortes passou de 390 mil para 444,6 mil.

A OMS recomenda melhorias no acesso aos serviços de saúde contra a doença com investimentos domésticos e internacionais, como testes baratos e a primeira vacina a ser recomendada pela agência, a RTS,S/AS01. Em outubro deste ano, a OMS fez a recomendação do medicamento para crianças que vivem na África Subsaariana.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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