Contato

Saúde

Comitê Científico do NE recomenda proibição das festas de Réveillon e Carnaval


source
Carnaval do Rio de Janeiro
Alexandre Macieira/ Riotur

Carnaval do Rio de Janeiro


Dedicado a monitorar os índices da pandemia e propor ações de combate à disseminação do coronavírus, o Comitê Científico do Consórcio Nordeste recomenda a proibição das festas de Réveillon e do Carnaval. O tema é foco de debate em todo o país, especialmente após a descoberta da variante Ômicron .

“A pandemia é um fenômeno global que atinge todo o planeta e muito do que se observa nos outros países pode vir a ocorrer no Brasil, portanto a análise das suas tendências deve ter isto sempre em consideração”, alerta o comitê em boletim divulgado nesta sexta-feira (3). 

A nível global chama atenção a situação da Europa, onde vários países enfrentam uma quarta onda da Covid-19 . Além disso, a África do Sul identificou o surgimento da nova variante , que já se espalha em diversos países africanos, mas também está presente no continente europeu.

Leia Também

É diante desse cenário que o comitê recomenda “cancelar a realização das festividades de final do ano e do Carnaval que possam gerar aglomeração”. Medidas como essas já estão sendo adotadas por algumas cidades do país. Por exemplo, capitais como São Paulo e Salvador  suspenderam a realização de suas festas públicas de Réveillon . Quanto ao Carnaval, o cenário atual nas maiores cidades com tradição da festa é de indefinição.


Nesse contexto, a posição do comitê é semelhante a de personalidades da área científica que recomendam cautela. O grupo sugere ainda que se intensifique e amplie o ritmo da vacinação; mantenha o uso obrigatório de máscaras faciais; que os governadores do Nordeste utilizem o capital político adquirido para estimular a solidariedade internacional para ampliar a vacinação globalmente; e identifique as possíveis barreiras que dificultam a expansão da cobertura vacinal.

Críticas ao governo federal

Ao analisar o cenário da pandemia, o comitê não poupou críticas à atuação do governo Jair Bolsonaro no combate à Covid-19. O grupo lembrou que “desde o registro oficial do primeiro caso comunitário” de coronavírus no Brasil, em fevereiro do ano passado, “assistiu-se a uma completa apatia do governo federal”. O texto ainda ressalta que a vacinação começou em janeiro deste ano “com a visível falta de apoio” da gestão.

Fonte: IG SAÚDE

Publicidade
Comentários

Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

Continue lendo

Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

Continue lendo

Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

Continue lendo

Popular