Saúde
EUA exigem vacinação completa e teste negativo para entrada de turistas no país
Diante do surgimento da variante ômicron , o governo americano anunciou nesta quinta (2), novas regras para viajantes internacionais que queiram ingressar no país.
A partir da segunda semana de dezembro de 2021, qualquer pessoa que embarque para os Estados Unidos terá de estar completamente vacinada contra a covid-19 e apresentar um resultado negativo de exame feito não mais do que 24 horas antes do embarque. Antes, o prazo era de 72 horas.
Embora a nova cepa já tenha sido identificada em ao menos duas pessoas nos EUA, o país , que tem cerca de 60% da população vacinada, tenta conter o espalhamento da variante em seu território. A Casa Branca também informou que o uso de máscaras em trens, aviões e ônibus em seu território seguirá sendo obrigatória e que o descumprimento da regra pode levar o viajante a ser multado em US$500.
Nos últimos dias, o governo de Joe Biden voltou a impor restrições a viagens de pessoas oriundas de oito países africanos, entre as quais a África do Sul, que deu o alarme global sobre a nova variante.
Restrição semelhante chegou a ser imposta ao longo de 20 meses a viajantes originários do Brasil, mas a medida foi suspensa em novembro passado.
Atualmente, o Brasil já tem percentual maior de população vacinada do que os EUA e um menor número de casos diários.
Entre os brasileiros, 75% já tomaram ao menos uma dose de vacina, contra 70% dos americanos. Entre a população totalmente vacinada, 63% dos brasileiros e 60% dos americanos estão nessa condição.
A diferença é que no Brasil houve atraso no início da vacinação que, agora, segue em ritmo acelerado com uma oferta estável de doses.
Já os os EUA enfrentam há meses hesitação e desconfiança de parcela dos habitantes em relação aos imunizantes e têm tido que recorrer a exigências públicas ou ameaças de perda de emprego para levar as pessoas aos postos.
O que é preciso para viajar aos EUA
Desde 8 de novembro, viajantes internacionais com destino aos EUA têm de apresentar no check-in prova de vacinação completa emitida por fonte oficial.
São considerados completamente vacinados pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças, o CDC na sigla em inglês, todas aquelas pessoas que tenham tomado há mais de 15 dias a segunda dose ou a dose única da vacina contra covid-19.
Isso significa que não serão admitidos em voos para o território americano passageiros que tenham tomado apenas uma dose do imunizante ou aqueles que tenham tomado a segunda dose há menos de 15 dias.
E embora os EUA, assim como o Brasil, recomendem doses de reforço para alguns grupos populacionais, o CDC continua a considerar como completamente vacinados todos aqueles que tenham completado o primeiro esquema de doses da vacina, sem a necessidade de provar que tomou reforço.
Para cruzar a fronteira terrestre americana com o México ou o Canadá, viajantes por motivos não essenciais, como turismo, também terão que apresentar comprovante de vacinação aos agentes de imigração, ou serão retornados ao país de origem. O mesmo valerá para viajantes por razões essenciais, como funcionários de linhas férreas, a partir de janeiro.
Quais vacinas serão aceitas?
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São consideradas vacinadas as pessoas que tenham recebido as duas doses (ou dose única, no caso da Johnson) das vacinas listadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como aprovadas para uso emergencial.
Isso significa que tanto a Coronavac quanto a AstraZeneca-Oxford, que não receberam o ok da agência reguladora americana (o FDA), mas que constam da lista de aprovados da OMS e são largamente usadas no Brasil, servirão como prova de imunização para viajantes.
Outros imunizantes como a russa Sputnik, no entanto, não estão entre os chancelados pela OMS e a princípio pessoas que receberam essa vacina não serão admitidas no país.
Só a carteirinha de vacinação não basta
Só a carteirinha de vacinação contra a covid-19 completa não servirá, no entanto, para garantir o embarque aos EUA. O viajante também terá que apresentar, no momento do check-in, o resultado negativo de um teste PCR ou de antígeno feito no máximo 24 horas antes da viagem.
Sem o teste, que mostra que a pessoa não está contaminada pelo novo coronavírus, ou com um resultado positivo para covid-19, mesmo pessoas completamente vacinadas com imunizantes aceitos serão barrados no embarque.
As companhias aéreas ainda deverão coletar informações dos passageiros para permitir rastreamento de contatos caso haja alguma infecção confirmada no voo após o desembarque.
Além disso, claro, continua valendo no caso dos brasileiros a necessidade de visto específico à finalidade da viagem para embarcar regularmente para os EUA.
E o que acontece com as crianças?
Como a vacinação para menores de 18 anos ainda é pouco disseminada ao redor do mundo – e para algumas idades sequer foi aprovada por órgãos de regulação-, o governo americano as incluiu como uma exceção à regra da vacinação.
Assim, crianças e adolescentes poderão embarcar desde que apresentem um teste PCR ou antígeno de resultado negativo. Caso o menor de idade esteja acompanhado na viagem por adultos completamente vacinados, o exame de covid-19 deve ser feito até 3 dias antes do embarque.
Mas, se a criança ou o adolescente estiver sozinho no trajeto, o teste deve ser feito no período de apenas um dia antes do embarque. Bebês de até dois anos de idade não precisarão fazer testes para embarcar.
Adultos estrangeiros não vacinados poderão entrar nos EUA?
Há poucas exceções à regra de vacinação para adultos estrangeiros que queiram ingressar nos EUA e elas devem se tornar ainda mais limitadas com o passar do tempo.
Por agora, as autoridades americanas afirmam que estarão isentos de demonstrar imunização completa no momento do embarque os maiores de 18 anos que não estejam em viagem de turismo e sejam provenientes de países com taxas muito baixas de vacinação na população em geral (a lista das nações nessas condições será constantemente atualizada pelo CDC), adultos em viagem emergencial ou por razão humanitária (desde que possuam um documento do governo americano autorizando seu embarque), adultos que possam comprovar razões médicas para não terem sido vacinados e participantes de testes clínicos de vacinas contra covid-19 que possam comprovar sua condição.
Todos, no entanto, terão que apresentar um resultado negativo de PCR ou antígeno para covid-19 feito até um dia antes do embarque.
Além disso, terão que se comprometer a cumprir as regras sanitárias do país – como o uso de máscaras e a obrigatoriedade de se vacinar ainda em território americano caso o período de permanência nos EUA seja superior a 60 dias.
No fim de setembro, quando o coordenador de resposta ao coronavírus da Casa Branca, Jeff Zients, afirmou pela primeira vez que os americanos abririam novamente suas fronteiras para países como o Brasil, a China, a Índia e a Grã Bretanha, ele explicitou a abordagem pró-vacinação da administração de Joe Biden: “As vacinas são a melhor linha de defesa, a melhor ferramenta que temos em nosso arsenal para manter as pessoas seguras”.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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