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Omicron: o que significa o nome da nova variante da Covid-19


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Variante ômicron preocupa especialistas ao redor do mundo
Viktor Forgacs / Unsplash

Variante ômicron preocupa especialistas ao redor do mundo

A nova variante da Covid-19, identificada pela primeira vez na África do Sul no dia 9 de novembro, foi nomidada “Omicron” pela Organização Mundial de Saúde. Segundo a OMS, a variante representa um risco global muito alto com grande potencial para graves consequências.

A Omicron já chamou a atenção em todo o mundo por causa do alto número de mutações que exibe em comparação com outras variantes de Covid. Outra preocupação é sobre a eficácia das vacinas já fabricadas e aplicas sobre a variante.

A ORIGEM DO NOME “OMICRON”

No início da pandemia, novas variantes do vírus SARS-CoV-2 receberam nomes científicos com uma combinação complexa de letras e números. 

Isso significava que, para abreviar, as variantes normalmente acabavam sendo referidas pelo país onde foram identificadas pela primeira vez – um sistema que, segundo os especialistas, resultou em problemas contra as pessoas desses países.

A OMS em maio de 2021 anunciou um sistema de nomenclatura simples para novas variantes do vírus. Dizia que cada nova variante teria o nome de letras sucessivas do alfabeto grego.

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Uma das primeiras variantes com mutações significativas que foi sequenciada pela primeira vez na Grã-Bretanha – B.1.1.7 – foi chamada de alfa, e uma variante potencialmente ameaçadora que surgiu na África do Sul em 2020 foi chamada de beta.

Seguindo o método, a OMS nomeou na sexta-feira a nova variante B.1.1.529 de omicron, que é a 15ª letra do alfabeto grego. A letra omicron é equivalente a uma pequena letra “O” em inglês.

NU E XI IGNORADAS

Ao nomear a nova variante, duas letras que vêm no alfabeto grego antes do omicron – nu e xi – foram ignoradas. Muitos notaram que Xi é o sobrenome mais amplamente associado ao presidente chinês, Xi Jinping.

“‘Nu’ é muito facilmente confundido com ‘novo’, e ‘xi’ não foi usado porque é um sobrenome comum”, disse a OMS em um comunicado à Reuters. “As melhores práticas da OMS para nomear doenças sugerem evitar causar ofensa a qualquer grupo cultural, social, nacional, regional, profissional ou étnico”, acrescentaram.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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