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Virologista: ‘A nova variante é motivo para apreensão, mas não para pânico’


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Micrografia eletrônica de varredura de uma célula infectada com uma cepa variante das partículas do vírus SARS-CoV-2
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Micrografia eletrônica de varredura de uma célula infectada com uma cepa variante das partículas do vírus SARS-CoV-2

O surgimento de uma nova variante da covid-19 na África com maior potencial de contágio deixou em alerta a comunidade médica nesta sexta-feira (26). Amílcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que apesar da apreensão ser natural diante desta nova revelação, o momento no Brasil não precisa ser de pânico.

Confira a entrevista na íntegra. 

RIO – Por que essa nova variante do Sars-CoV-2 preocupa tanto?

Porque tem um número muito grande de mutações e essas alterações estão em lugares cruciais do vírus. Há 32 delas apenas na proteína S, alvo da maioria das vacinas e dos anticorpos produzidos pelo corpo em resposta à infecção.

E o que isso significa?

Não se sabe. Na verdade, sabemos muito pouco sobre essa linhagem. Mas claramente ela se adaptou em resposta ao sistema imunológico humano. Há dez mutações apenas no domínio RDB, a região na qual o vírus se liga às células humanas.

Países e mercados estão em pânico. Há motivo para isso com o que se sabe até agora?

Há motivo para apreensão e muita pesquisa, para revelarmos a cara do inimigo e a ameaça de fato que ele representa. Mas, a meu ver, com o que sabe, não há motivo para pânico.

Por quê?

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Porque sabemos que ela tem muitas mutações, mas não o que estas significam. Ela tem, por exemplo, mutações que parecem torná-la mais transmissível. A taxa de transmissão estimada é altíssima. Cientistas já viram que se espalha depressa pela África. Inclusive na província sul-africana de Guateng, onde fica Johannesburgo, e que tem entre 50% a 60% da população vacinada. Mas isso significa que pode escapar do sistema imune e das vacinas? Não sabemos.

Ela pode causar mais doença e morte?

Não sabemos também. Até agora não se tem conhecimento de que seja mais agressiva. O fato de ser mais transmissível, obviamente, faz com que mais pessoas potencialmente vulneráveis sejam infectadas e possam adoecer. Mas isso não a tornaria necessariamente mais virulenta.

Por quê?

Vírus mudam o tempo todo e acabam por prevalecer aqueles mais adaptados a se espalhar. Mas os vírus muito letais matam logo seu hospedeiro e isso reduz a chance de que se espalhem. Os supercomuns rinovírus, do resfriado, são assim. O coronavírus pode estar mudando para aumentar sua eficiência em se espalhar e, ao mesmo, tempo ficando menos agressivo. Empiricamente falando, ele pode estar se atenuando. Mas friso que tudo isso, por ora, é somente especulação, hipótese que temos que investigar.

E se ela for mesmo muito mais transmissível, como detê-la?

Com vacinas, até agora não há provas de que escape delas.

Fechar fronteiras para os países africanos faz sentido?

Nenhum. Fizeram isso com a delta e não adiantou nada. Mas ela não matou mais onde a vacinação estava mais adiantada.

De onde ela veio?

Ela parece ter surgido do nada. Talvez tenha evoluído em pessoas cronicamente infectadas, que têm uma resposta imune mais fraca, que possibilita a persistência do vírus. Mais importante é saber para onde ela vai.

Fonte: IG SAÚDE

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HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE RECEBE EMENDA DO DEPUTADO FREDERICO ANTUNES

Nesta quinta-feira (22/5), o Hospital Santa Casa de Caridade de Alegrete, recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar de autoria do deputado estadual Frederico Antunes (Progressistas), no valor de R$ 200 mil. O recurso será utilizado para equipar a nova UTI Adulto, que irá contar com 10 novos leitos intensivos.

No total, o Avançar na Saúde já investiu R$ 10,2 milhões na Santa Casa, que foi o único hospital do estado beneficiado em todas as fases do programa. Além dos R$ 2,2 milhões do ambulatório e da casa de acolhimento, outros R$ 980 mil foram repassados para a construção da UTI. A previsão da direção do hospital é de que seja concluída até o final do ano.

“Só tenho a agradecer ao governador Eduardo Leite e a secretária Arita por mais essa parceria com a área da saúde do nosso Alegrete”, destacou Frederico Antunes. Todos esses recursos tem qualificado ainda mais os serviços prestados pelo hospital, que atualmente recebe 72% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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Saúde

Vacinação contra a gripe é ampliada para todas as idades em Alegrete

Alegrete agora oferece a vacina contra a gripe para toda a população a partir dos seis meses de idade

A medida segue a decisão da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de liberar a imunização para todas as faixas etárias. De acordo com Juliana Michael, chefe da vigilância epidemiológica de Alegrete, os moradores podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para se vacinar e devem verificar os horários de funcionamento de cada unidade.

Até a última quinta-feira, 15 de maio, Alegrete alcançou uma cobertura vacinal geral de 32,25%. As taxas de vacinação para os grupos prioritários são: 37,66% entre idosos, 15,21% entre crianças e 30,39% entre gestantes. A meta do município é atingir 90% de cobertura nesses grupos.

No Rio Grande do Sul, mais de 1,4 milhão de pessoas já receberam a vacina contra a gripe este ano, o que representa 28,5% de cobertura entre crianças, idosos e gestantes. Para reforçar os estoques nos municípios, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) está distribuindo mais 703 mil doses de vacinas às coordenadorias regionais da SES.

A ampliação da vacinação para todas as idades visa aumentar a proteção da população contra a gripe, especialmente com a chegada do outono e inverno, períodos de maior circulação do vírus.

A vacina é segura e eficaz na prevenção das formas mais graves da doença e suas complicações. Portanto, procure a UBS mais próxima e garanta sua proteção e a de sua família.

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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