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Capital recebe aerobarco e 30 novos veículos para combate à dengue


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Mosquito transmissor da dengue
Venilton Kuchler / ANPr

Mosquito transmissor da dengue

O município de São Paulo recebe, nesta quinta-feira (25), um aerobarco e 30 novos carros para as operações de combate ao mosquito da dengue e aos pernilongos organizadas rotineiramente pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), por meio da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ) e das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis), da Prefeitura de São Paulo.

Com esses novos equipamentos, a capital passa a contar com 79 veículos tipo picape, utilizados nas ações de nebulização e no auxílio de transporte de inseticidas e equipamentos. O aerobarco será utilizado dentro do rio Pinheiros para tratamento larvário contra o mosquito Culex, o popular pernilongo.

As 28 Uvis do município contam ainda com 200 nebulizadores para controle do mosquito da dengue em residências e 30 máquinas de nebulizações ultrabaixo volume (UBV) para o controle do Aedes aegypti e do Culex, já adultos. A cidade também dispõe de nove máquinas de UBV de médio porte também para o controle dos insetos já adultos.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, essa é mais uma conquista da administração municipal para o combate à dengue na cidade de São Paulo. “Estamos com todas as equipes empenhadas para diminuir a incidência da doença na capital. É um trabalho que precisa ser feito o ano todo, para que tenhamos bons resultados principalmente durante o verão”, disse.

Combate ao mosquito na pandemia

Mesmo em meio à pandemia da Covid-19, as Uvis seguiram o trabalho em parceria com as subprefeituras, mapeando as áreas de maior risco de proliferação de mosquitos. Nesses locais, são feitas limpezas periódicas de bueiros e córregos, entre outros.

As equipes da vigilância intensificam o combate ao mosquito, principalmente nas regiões em que é observado um maior número de casos. As atividades ocorrem no bairro de residência da pessoa diagnosticada com dengue, em até 24 horas, após o serviço de saúde notificar o caso para a vigilância local.

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A partir da notificação de um caso, é desencadeada uma ação de eliminação de criadouros (casa a casa) e aplicação de nebulização nos quarteirões do local. Essa ação, rotineira e sistematizada, faz com que o município de São Paulo, juntamente com a rede articulada, possa agir rapidamente e manter os menores índices de casos do Estado.

Na segunda e terça-feira (22 e 23 de novembro), a SMS intensificou as ações de combate à dengue na cidade. A iniciativa contou com o apoio de todos os 2 mil agentes de combate a endemias (ACEs) e 14 mil agentes comunitários de saúde (ACSs).

Nos dois dias, foram visitados 93.332 imóveis, sendo 36.914 na segunda-feira (22) e 56.418 na terça-feira (23). Em todos esses imóveis, foram realizadas ações preventivas, com educação em saúde, identificação e eliminação de criadouros, além da busca ativa aos faltosos para segunda dose contra Covid-19 e chamamento para doses de reforço.

Desde 2020, na capital, foram realizadas 2.295.882 ações de bloqueio de controle de criadouros do Aedes aegypti, 5.121.767 visitas de rotina casa a casa e mais de 70.350 ações em pontos estratégicos da cidade.

A Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) monitora as notificações de arbovirosese e analisa os dados epidemiológicos. É importante, também, a colaboração da população para evitar água parada dentro de casa e exposição de objetos que podem contribuir para a proliferação de mosquitos.

O canal para solicitações sobre mosquitos é o Portal de Atendimento da Prefeitura de São Paulo 156: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/tipos-servicos?tema=612 .


Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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Saúde

Saquinhos de chá liberam milhões de microplásticos, alerta estudo

Pesquisa internacional mostra contaminação por plásticos em chás e possíveis impactos na saúde humana

Pesquisadores do projeto PlasticHeal, em colaboração com a Universitat Autònoma de Barcelona (UAB) e o Centro Helmholtz de Investigação Ambiental de Leipzig, Alemanha, descobriram que bolsitas de chá comerciais liberam milhões de microplásticos e nanoplásticos (MNPL) nas infusões.

 

Este estudo, divulgado em 03.jan.2025, revela que essas partículas podem penetrar nas células intestinais humanas e potencialmente alcançar a corrente sanguínea, destacando a necessidade de abordar a contaminação por plásticos em produtos de consumo diário.

A pesquisa focou em bolsitas de chá feitas de polímeros como nailon-6, polipropileno e celulose. Os resultados mostraram que o polipropileno foi o material que mais liberou partículas, com aproximadamente 1.200 milhões por mililitro de infusão.

As técnicas analíticas avançadas utilizadas incluíram microscopia eletrônica de barrido (SEM), microscopia eletrônica de transmissão (TEM), espectroscopia infravermelha (ATR-FTIR), dispersão dinâmica de luz (DLS), velocimetria laser Doppler (LDV) e análise de seguimento de nanopartículas (NTA), afirmou Alba García, investigadora da UAB.

O estudo também observou a interação dessas partículas com células intestinais humanas, descobrindo que as células produtoras de muco absorvem uma quantidade significativa desses MNPL, que podem inclusive penetrar no núcleo celular.

Isso sugere um papel crucial do muco intestinal na absorção dessas partículas e ressalta a necessidade de investigar mais a fundo os efeitos da exposição crônica a MNPL na saúde humana.

Os pesquisadores enfatizam a importância de desenvolver métodos padronizados para avaliar a contaminação por MNPL em materiais plásticos em contato com alimentos e a necessidade de políticas regulatórias para mitigar essa contaminação. 

 

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Saúde

Alegrete convoca doadores para enfrentar escassez de sangue O-

Com estoque crítico, Hemocentro de Alegrete organiza coleta externa e estende horários para receber doações

O Hemocentro Regional de Alegrete enfrenta uma situação crítica em seu estoque de sangue, com especial urgência para o tipo O-. A instituição possui apenas uma unidade disponível e busca atender às crescentes demandas por transfusões.

 

 

A crise levou ao pedido de auxílio ao Hemocentro de Santa Maria, que foi solicitado a enviar mais bolsas de sangue. A situação foi divulgada nesta 4ª feira (26 de dezembro de 2024), com o objetivo de mobilizar a comunidade para doações urgentes.

Fernanda Soares, assistente social do Hemocentro, destacou a necessidade de doações. “Devido à alta demanda por sangue do tipo O- e outras tipagens, foi lançada uma campanha de urgência para mobilizar doadores a comparecerem ao hemocentro e realizarem suas doações,” afirmou.

A meta é alcançar dez unidades até o final da manhã de 6ª feira (27 de dezembro de 2024).

Para facilitar o acesso dos doadores, o Hemocentro de Alegrete manterá o atendimento normal nesta 5ª e 6ª feira. Uma coleta externa está programada para a próxima 2ª feira (30 de dezembro de 2024) na cidade de Itaqui. “Fazemos um apelo para que a população se dirija ao Hemocentro de Alegrete e contribua com as vidas que dependem dessas doações,” reforçou Soares.

Localizado na Rua General Sampaio, 10, bairro Canudos, o Hemocentro opera das 7h às 13h. A necessidade de sangue do tipo O- é urgente devido à sua capacidade de ser transfundido em pacientes de qualquer tipo sanguíneo, o que o torna vital em emergências.

 

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