Saúde
França decreta volta das máscaras e reforço da vacina contra covid-19
A França está apertando o certo contra a nova onda de covid-19 que chega à Europa puxada pelos não vacinados. Nesta quinta-feira, o ministro da Saúde Olivier Véran anunciou que o país aplicará doses de reforço da vacina para todos os adultos, tornará novamente obrigatório o uso de máscaras e aumentará as restrições para quem ainda não se imunizou.
“Não estou anunciando um bloqueio, nem toque de recolher, nem fechamento de empresas, nem limitações de movimento”, disse, ao comentar o que chama de “5ª onda”.
“Optamos por combinar liberdade com responsabilidade. Acreditamos que podemos ultrapassar esta onda sem ter que recorrer a medidas mais restritivas, se utilizarmos de forma mais eficaz as cartas que temos em mãos”.
Outros países do continente já reviram suas políticas de contenção da doença com a crescente nos números registradas nas últimas semanas. Na Áustria, há um novo lockdown em vigor, e na Holanda, as restrições causaram uma onda de protestos violentos que já resultaram na prisão de mais de 200 pessoas.
Assim como em parte do Brasil e da Itália, a 3ª dose na França será aplicada assim que completados os cinco meses da segunda dose. Caso o cidadão não procure por um posto de vacinação para a 3ª dose, seu certificado de imunização perderá a validade em sete meses.
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Outra medida é a redução da validade dos resultados negativos do teste PcR de 72 para 24 horas. “Quem não se vacinou e quer ter acesso ao passe de saúde deve fazer o teste todos os dias, à sua própria custa”, alertou Véran.
As máscaras voltam a ser obrigatórias em espaços públicos internos, mesmo com a apresentação do certificado digital, além de locais ao ar livre com grande circulação de pessoas. Para evitar que escolas sejam fechadas, o governo determinou que alunos sejam frequentemente testados para frequentarem as aulas. O exame é gratuito para menores de 18 anos.
Nesta quinta, a Comissão Europeia recomendou que todos os países-membros devem vacinar a população com a dose de reforço seis meses após a 2ª dose.
Na mesma direção, a Itália aumentou a lista de profissões nas quais a vacinação é obrigatória, e anunciou que a partir de 6 de dezembro, italianos precisarão de um novo “passe” para frequentar atividades culturais e locais públicos, a ser emitido apenas para quem completou a vacinação com duas doses ou se recuperou de covid-19.
Atualmente, um teste negativo de covid-19 torna o cidadão apto a tais atividades. Essa opção deixará de valer. O transporte público, assim como na Alemanha, também deve passar a exigir a comprovação de vacinação.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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