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MPRS denuncia 10 pessoas por abate e comércio ilegal de cavalos em Caxias

O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou criminalmente à Justiça, na tarde desta quarta-feira, 24 de novembro, oito pessoas por integrarem organização criminosa e adulteração ou alteração de produto alimentício destinado a consumo, tornando-o nocivo à saúde, e crime contra as relações de consumo (artigo 2º, caput, da Lei 12.850/2013; artigo 272 §1º-A do Código Penal; e artigo 7º, incisos VII e IX da Lei 8.137/1990, na forma do artigo 69 do Código Penal). Outras duas pessoas foram denunciadas por crime contra as relações de consumo.

A denúncia é resultado de investigação que culminou com a operação Hipo, realizada em Caxias do Sul na última quinta-feira, 18 de novembro, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, na qual seis pessoas foram presas. Dois dos presos, na presença dos advogados, confessaram os crimes ao promotor durante as oitivas realizadas nesta semana.

Conforme o promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, coordenador do Gaeco – Seguranca Alimentar, que esteve à frente da operação e assina a denúncia, além dos seis presos, dois participavam do esquema, porém com uma importância menor na organização, e os outros dois são os proprietários das duas hamburguerias (Mírus Hambúrguer Ltda. ME e Natural Burguer), onde foi detectado DNA de cavalo em análises realizadas nos lanches, confirmando a fraude. “Após a operação, também foi confirmada a presença de microorganismos nocivos à saúde humana nas amostras de carne apreendidas na última quinta-feira, 18, além de DNA de cavalo em todas as amostras. Alguns hambúrgueres eram 100% carne de cavalo”, conta.

FUNÇÃO DE CADA DENUNCIADO

De acordo com a denúncia, o primeiro denunciado era responsável pela compra e abate irregular de cavalos, pelo descarte e desossa das carcaças. O segundo (pai do primeiro) era dono da chácara onde ocorria o abate (local completamente insalubre) e auxiliava na desossa. Nesta chácara, também foram apreendidos 280kg de produtos lácteos vencidos (iogurtes e geleias), que eram vendidos aos consumidores em geral. A terceira denunciada é também da família dos primeiros. Ela auxiliava na comercialização dos lácteos, em sua casa eram estacionados os caminhões utilizados pela organização criminosa para transportar cavalos. Ela também emprestava seu aparelho de telefone para ser utilizado nas negociações, intermediando a comunicação com os fornecedores de cavalos via WhatsApp. Ela também avisava sobre qualquer movimentação estranha na cidade (polícia/blitz).

O quarto denunciado era o idealizador da organização criminosa e, além de ajudar na desossa das carcaças na chácara, procedia, em sua própria casa, à moagem de carnes, mantendo também, em refrigeradores e freezers, carnes corrompidas para a venda. Ele ainda vendia as carnes de cavalo. A quinta pessoa era esposa do quarto e recebia, diariamente, por telefone, informações sobre a quantidade de carne e de guisado que deveriam ser produzidos para atender à demanda do comércio clandestino, repassando-as aos que efetuavam a compra e abatiam os cavalos. Ela também recebia o dinheiro da venda dos produtos alimentícios e os repassava ao marido.

O sexto denunciado era o principal comprador de carnes de cavalo já desossadas. Mantinha constante contato pessoal e telefônico com os demais investigados para tratar sobre quantidades a serem produzidas, de acordo com a demanda apresentada por clientes de restaurantes e de lancherias de Caxias do Sul, e, principalmente, de seu parceiro de organização criminosa, proprietário de uma hamburgueria clandestina. Este vendia a carne de cavalo já desossada e em retalhos, ciente de que era proveniente do abate irregular de equinos. “Estes seis primeiros são os que foram presos durante a operação Hipo”, destaca Alcindo Bastos.

Os demais denunciados são o responsável pela confecção, em uma hamburgueria clandestina, dos hambúrgueres e bifes produzidos com as carnes irregularmente abatidas e que são vendidos aos restaurantes de Caxias do Sul, seu funcionário na hamburgueria e os dois proprietários da Mírus Hambúrguer Ltda. ME e Natural Burguer.

O promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, coordenador do Gaeco – Seguranca Alimentar, ressalta, por fim, que os demais estabelecimentos de Caxias do Sul suspeitos de terem comercializado as carnes de cavalo seguirão sendo investigados pelo MPRS.

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PRF faz a sua maior apreensão de skunk no RS

Aproximadamente 166 quilos da droga estavam escondidos em uma carga de abóboras que iria para São Paulo._

Na noite desta quinta-feira (05), a Polícia Rodoviária Federal prendeu um homem que transportava 165,74 quilos de Skunk escondidos embaixo de uma carga de abóboras. A ação ocorreu na BR-290, em Caçapava do Sul. 

Em ação de combate ao crime, os policiais rodoviários federais deram ordem de parada ao motorista de uma carreta, com placas de Santana do Livramento, que vinha da região da fronteira com o Uruguai. O veículo estava carregado com abóboras e tinha como destino o estado de São Paulo.

Durante a fiscalização, os PRFs encontraram embaixo da carga um volume composto de sacos pretos, e ao verificarem o conteúdo, perceberam que se tratava de Skunk, uma versão mais potente da maconha.

Segundo cientistas do Instituto de Psiquiatria, Psicologia e Neurociência do King’s College de Londres, o uso desse tipo de droga triplica o risco de psicose, um transtorno mental grave.

O condutor, um homem de 27 anos e natural do Uruguai, que possuía antecedentes por lesão corporal, foi preso e conduzido para a polícia judiciária, com a carreta e a carga apreendida.

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Polícia

Idoso morre atropelado em tragédia na avenida Ibicuí em Alegrete

 A vítima era vendedor ambulante, de alcunha de Funcho, muito conhecido na cidade

 

Uma fatalidade marcou a Avenida Ibicuí nesta quinta-feira, 5 de junho, quando um pedestre, um idoso com idade estimada acima de 60 anos, perdeu a vida após ser atropelado. 

O acidente, de grande impacto, resultou na morte da vítima no próprio local, mobilizando imediatamente a Brigada Militar para o atendimento da ocorrência.

O motorista da caminhonete Ford envolvida no atropelamento relatou às autoridades que o pedestre teria surgido de forma inesperada na via, impossibilitando qualquer reação ou manobra para desviar e evitar a colisão.
Informações preliminares, que ainda aguardam confirmação oficial, sugerem que a vítima residia no bairro Nilo.

As equipes de segurança e investigação estão trabalhando na Avenida Ibicuí, coletando dados e apurando as circunstâncias exatas do atropelamento, em busca de esclarecer os fatos que levaram a mais uma vida perdida no trânsito de Alegrete.

A tragédia serve como um doloroso lembrete da importância da atenção e prudência de todos, sejam motoristas ou pedestres, no dia a dia do trânsito.

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Polícia

Nível do rio Ibirapuitã estabiliza em Alegrete após subir quatro dias seguidos

Nível do Rio Ibirapuitã Estabiliza em Alegrete após Enchente Histórica
A Defesa Civil de Alegrete informa que o nível do Rio Ibirapuitã se estabilizou em 12,92 metros às 8h deste sábado, 1º de junho de 2025, com vazão de 1.180 m³/s. Após dias de intensa elevação, a expectativa agora é que o rio comece a baixar gradualmente.

A enchente, que começou na metade da semana passada, foi causada por mais de 250mm de chuva em média em todas as regiões do município ao longo de cinco dias. A situação atual é classificada como inundação, superando significativamente a cota de alerta (8,50m), a cota de atenção (7,50m) e a cota de inundação (9,70m).

Impacto da Enchente na Comunidade
Os números divulgados pela Defesa Civil mostram o grande impacto da cheia na população de Alegrete. Atualmente, 59 famílias estão desabrigadas, totalizando 199 pessoas que precisaram deixar suas casas.

Além disso, 92 famílias estão desalojadas, somando 364 pessoas que buscaram refúgio em casas de parentes ou amigos.
Ações e Abrigos para as Famílias Afetadas
Para acolher as famílias atingidas, diversos abrigos foram disponibilizados pela Defesa Civil:

* Ginásio do Instituto Estadual de Educação Oswaldo Aranha
* Ginásio da Escola Euripedes Brasil Milano
* Ginásio da Escola Honório Lemes
* Igreja Exército de Salvação
* SAIA
* Igreja Quadrangular
* Berçário Industrial

A Defesa Civil tem trabalhado incansavelmente no monitoramento do nível do rio, na retirada das famílias das áreas de risco e no acolhimento nos abrigos ou casas de parentes. Além disso, estão sendo realizados a produção e distribuição de alimentos, a entrega de lonas e o atendimento por profissionais de saúde.

Uma campanha de arrecadação de ajuda humanitária também está em andamento para auxiliar as vítimas.

A Defesa Civil de Alegrete mantém um plantão permanente para atender a comunidade. Em caso de necessidade, os telefones para contato são (55) 3120-1065 ou (55) 99158-9544.

O diretor da Defesa Civil de Alegrete é Adão Roberto.
Se precisar de mais alguma informação ou tiver outras perguntas, é só me dizer!

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