Saúde
Cigarro, sexo e idade podem acelerar queda de proteção das vacinas, diz pesquisa
Diversas pesquisas já mostraram queda na proteção induzida pela vacina contra a Covid-19 pelo menos seis meses após a segunda dose. Mas um novo estudo realizado no Japão identificou três fatores relacionados a uma maior diminuição da imunidade em pessoas que completaram o esquema vacinal com o imunizante da Pfizer: idade, sexo e tabagismo.
O estudo foi realizado no hospital da cidade de Tochigi, com 365 profissionais de saúde vacinados, e está publicado na plataforma de preprints MedRxiv.
A diminuição da proteção relacionada à idade já é bastante conhecida. É a chamada imunossenescência, ou seja, o envelhecimento do sistema imune. Os adultos mais velhos tinham níveis de títulos de anticorpos significativamente mais baixos, com quase metade desses níveis observados em pessoas na casa dos 20 anos.
“O sistema imunológico da pessoa mais velha não funciona da mesma forma. De cara já produz menos anticorpos, e quanto menos anticorpos, maior a queda”, afirma o geneticista Salmo Raskin, presidente do Departamento Científico de Genética da Sociedade Brasileira.
Os pesquisadores ajustaram os dados porque variáveis externas, como hipertensão, podem ter influenciado os resultados relacionados à idade. Após uma reanálise, apenas o tabagismo foi significativamente correlacionado com títulos de anticorpos mais baixos.
Segundo o estudo, em termos de tabagismo, os títulos ajustados por idade tiveram diferença expressiva de queda entre fumantes e pessoas que nunca fumaram.
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O estudo identifica os fatores que podem estar relacionados à queda, mas não chega a explicar as causas por trás deles.
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Uma das possibilidades levantadas por Raskin se refere a um estudo divulgado há cerca de um mês que mostra como o fumo pode alterar a produção de interferon, que é um mecanismo de defesa do organismo, nas pessoas contaminadas pelos SARS-CoV-2:
“Se tem comprovação que pode diminuir a defesa do organismo na infecção natural, podemos entender que ele possa não responder tão bem também às vacinas. E se está comprovado que uma das defesas, os níveis de interferon, são diminuídos, poderíamos extrapolar e pensar que ocorre o mesmo na produção de anticorpos. É uma hipótese”.
De acordo com o estudo japonês, as mulheres experimentaram uma taxa de declínio 6,5% mais rápida do que os homens.
O achado vai de encontro a outros estudos. Um artigo publicado na revista New England Journal of Medicine, em outubro, com 3.808 pessoas, mostra o oposto: que títulos de anticorpos caem mais rápido em homens do que em mulheres.
A conclusão também surpreendeu Salmo Raskin: “É surpreende porque morreu menos mulher na pandemia, elas tiveram quadros menos graves, o que sempre nos levou a pensar que as defesas da mulher seriam melhores que as dos homens. É algo que precisa ser mais bem estudado”, afirma.
Saúde
Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde
Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre
Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.
A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.
Saúde
Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil
Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos
A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.
A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.
Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.
Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.
A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.
No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.
Com informações do JC
Saúde
O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus
Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas
Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.
Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.
A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.
As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.
Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.
“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.
O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.
Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.
A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.
Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.
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