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Dia da Consciência Negra: filmes com protagonistas negras para ver hoje


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Reprodução/Instagram

“A felicidade por um fio”


protagonismo negro em filmes ainda é tema de observação e diálogo sobre representativadade. Apenas 20% dos filmes em Hollywood são estrelados por negros, de acordo com o acompanhamento do departamento de ciências sociais da UCLA. Todos os anos eles divulgam um relatório sobre a evolução da representatividade no cinema norte-americano, indicando a porcentagem de protagonistas negros e femininos em Hollywood, além da presença negra e feminina  por trás das câmeras.

O cinema negro (que coloca personagens afrodescendentes como protagonistas, onde suas vidas são o foco da narrativa) nasceu em 1905 – 10 anos depois do surgimento do cinema em Paris. Antes do movimento, as pessoas negras sempre eram retratadas como objetos ou alvo de ridicularização, como o black face, por exemplo. 

Em 2020, a academia do Oscar divulgou uma série de mudanças – chamadas de cotas raciais e gerando muita controvérsia. Entre elas, é de quem pelo menos um dos protagonistas seja uma pessoa negra ou de outro grupo étnico. Elas estão previstas para valer a partir do ano que vem (2022) e, com isso, os serviços de streaming podem sair na frente, já que eles passaram a ser aceitos como candidatos à premiação. Além disso, as plataformas de séries e filmes que já têm produções próprias estão, há alguns anos, investindo pesado em diversificação e representatividade nos elencos.

Separamos alguns filmes com mulheres negras no centro da narrativa e que, não necessariamente, abordam situações de escravidão e sofrimento.

Good Hair (2009)

Produzido e estrelado por Chris Rock, o comediante mergulha no mundo dos cabelos das afro-americanas. O filme coloca em discussão não apenas o que se entende como “cabelo bom” (o tal good hair ao qual se refere o título), como o cabelo das mulheres negras acabo alimentando uma indústria que faz girar milhões de dólares ao ano.

Felicidade por um fio (2018)

A produção é original da Netflix e é uma comédia romântica baseada em um livro. Violet (Sanaa Lathan), tem uma vida aparentemente perfeita: ela é bem-sucedida em seu trabalho como publicitária, está com o namorado dela, Clint (Ricky Whittle) e tem uma rotina de beleza dedicada, que inclui alisar o cabelo metodicamente todos os dias. Depois de não ser pedida em casamento e encerrar a relação, ela busca se encontrar de verdade, sem maquiagens e até sem cabelo, descobrindo sua beleza natural e encontrando o amor.

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Estamira (2004)

O documentário leva o nome da personagem principal, uma senhora com distúrbios mentais que vivia e trabalhava em um lixão com seus amigos. Ao longo do filme, Estamira filosofa sobre problemas sociais como o destino dado ao lixo das grandes metrópoles e como viver em condições lamentáveis.

Apesar de ser de 2004, o filme dialoga com a realidade de crescimento da pobreza extrema do Brasil de 2021. Ao mesmo tempo, mostra a sabedoria provocadora de Estamira, uma Zaratustra contemporânea talvez mais ousada que o personagem de Nietzsche.

Chiraq (2015)

Dirigida por Spike Lee, essa adaptação do drama grego Lisístrata, de Aristófanes, é ambientada na cidade de Chicago do século 21. A cidade, que foi fundamental para os movimentos de trabalhadores e movimento negro ao longo do século passado, aparece como palco de uma violenta disputa gangues. É um bom filme para pensar a violência urbana por uma perspectiva feminina, o lado das mulheres que enterram seus filhos, irmãos e companheiros. 

Fugindo do amor (2021)

Esta comédia romântica estrelada por Christina Milian, conta a história de Érica, uma mulher que sonha em ser cantora e perde o que considera sua grande oportunidade, enquanto tenta curar o próprio coração partido. Contra sua vontade, ela aceita a dica de uma amiga de trabalhar como cantora em um resort de luxo. O que ela não espera é ter que cantar no casamento do ex-noivo.

Juanita (2019)

Alfre Woodrad brilha neste drama em que vive Juanita. Cansada de viver para trabalhar como enfermeira e sustentar os três filhos adultos e os netos, ela decide pegar suas economias e ir viajar sem destino em busca de alívio e amor. É legal porque mostra uma mulher negra vivendo o amor na maturidade, algo que não é muito comum no cinema hollywoodiano. 

Malcom e Marie (2021)

Zendaya e John David Washington vivem o casal formado por um cineasta em ascenção e uma modelo e ex-viciada. O trailer já anuncia que este não é um filme de amor, mas sobre o amor. O casal passa a noite inteira entre discussões e pazes sobre os conflitos que têm entre si e consigo mesmos.


Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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