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Atleta brasileira de handebol da Espanha sofre racismo na Alemanha: “Só chorava”


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Reprodução/Instagram

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A atleta de handebol, Mariane Fernandes (25), foi impedida de retornar para casa durante uma conexão na Alemanha, no último domingo (14), em Munique. Ao retornar para a Espanha, após cumprir uma partida na Liga da Europa na Romênia, a atleta junto com sua equipe faziam uma parada no aeroporto da Alemanha. Todas apresentaram as documentações necessárias e foram liberadas- menos a atleta, que foi levada pelos policiais. Mariane é a única jogadora negra de sua equipe.


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Em entrevista ao iG Delas, Mariane declara que carregava os mesmos documentos que suas colegas. No entanto, foi a única que foi barrada. “O policial dizia “não sei quando ela vai voltar”, eu não tinha como ligar para ninguém. Eu tinha uma hora para pegar o próximo voo, ele ficava o tempo todo dizendo que ali era Alemanha e não o Brasil. Eu fui para uma sala com 6 policiais, mandaram eu sentar, eu chorava muito, só queria sair dali”, desabafou.

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Apesar da profissional já ter passado por episódios de perseguições nos estabelecimentos públicos com sua família no Rio de Janeiro, ela jamais imaginava passar pelo o que passou no último domingo. “Eu não sabia o que estava acontecendo, meus documentos estavam certos, eu não queria acreditar que aquilo era um caso de racismo… Sou do Rio de Janeiro e estou acostumada com o racismo na Zona Sul. Porém, nunca tinha passado por algo parecido”, finaliza.

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Cris Marcela, irmã da atleta se manifestou nas redes sociais sobre o ocorrido. 

“A única negra do time. Mesmo ela tendo apresentado seu passaporte e identidade da Espanha, os policiais informaram que ela não tinha autorização para estar ali. Levaram-na para uma salinha, com outros policiais. Lá ela sofre um terror psicológico. Falaram que ela não deveria estar ali na Alemanha. Ela explicou que só estava fazendo uma conexão com seu time. Depois de muita conversa, nervosismo, choro e tensão… ela foi liberada para embarcar e seguir viagem”, desabafou.

Mariane Fernandes já foi foi considerada a melhor armadora de handebol da Espanha. A atleta iniciou sua carreira profissional no handebol São Paulo. Mais tarde, foi jogar na Noruega e atualmente joga no time feminino da Espanha. A atleta já foi convocada pela seleção brasileira para disputar o campeonato Pan Americano e o mundial na própria Espanha. 

Em suas redes sociais, ela tem cada vez mais defendido o fim do preconceito. “Que um dia possamos ser lembrados pelo o que somos e não pela cor da pele!”.

Fonte: IG Mulher

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Neste domingo, escritora alegretense será entrevistada na TV Cultura

Escritora Eliana Rigol aborda a história oculta das mulheres no Café Filosófico .Programa da TV Cultura vai ao ar no próximo domingo, dia 3, às 19h

A escritora gaúcha Eliana Rigol será a convidada do próximo Café Filosófico, que vai ao ar no domingo, dia 3, às 19h, na TV Cultura. No programa, ela irá abordar o tema da história oculta das mulheres, como parte da série “Novas mulheres, antigos papeis”, gravada em maio, no Instituto CPFL, em Campinas (SP), com curadoria da historiadora e roteirista Luna Lobão.

Para Eliana, que atualmente vive em Barcelona, na Espanha, foi uma honra ter sido convidada a subir no palco de um programa do qual sempre foi fã, mas onde, normalmente, só via homens sendo entrevistados. “Foi uma alegria genuína estar representando tantas e tantas mulheres no Brasil e no mundo que não tiveram momento para fala e escuta nesse mundo desenhado por homens e para homens”, conta.

Nascida em Alegrete, Eliana já morou em São Paulo, Toronto e Lisboa. Advogada de formação e escritora por vocação, ela atua com mentoria de mulheres (Jornada da Heroína) Ela é autora de quatro livros: Moscas no Labirinto (Pergamus, 2015), indicado ao Prêmio AGES, Afeto Revolution, finalista do Prêmio Jabuti, Herstory e Parir é sexual, os três últimos publicados pela editora Zouk, de Porto Alegre.

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Câncer de Mama: Proposta estabelece prazo para substituir implantes mamários

 

Com o objetivo de garantir bem-estar e dignidade às pacientes com câncer de mama, o deputado Gustavo Victorino protocolou, na Assembleia Legislativa, Projeto de Lei 350/23 que estabelece prazo para procedimentos cirúrgicos e garante acompanhamento às mulheres em tratamento.

A proposta determina o limite de 30 dias para substituição do implante mamário sempre que ocorrerem complicações inerentes à cirurgia de reconstrução da mama, bem como garante o acompanhamento psicológico e multidisciplinar especializado às pacientes que sofrerem mutilação total ou parcial de mama decorrente do tratamento de câncer.

Conforme o parlamentar, a proposição, que modifica o Estatuto da Pessoa com Câncer no Rio Grande do Sul (Lei nº 15.446/20), é um direito previsto na Lei Federal (no 14.538/2023), garantindo assim, um cuidado integral e humanizado à saúde da mulher: “Física e emocionalmente, o câncer de mama é devastador para a mulher e é nessa hora que o suporte médico e psicológico deve se fazer presente”, pontua o deputado Gustavo Victorino.

 

Crédito: Paulo Garcia Agência ALRS

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Bolsonaro sanciona lei de enfrentamento à violência contra às mulheres

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5), a Lei 14.330/22 que inclui o Plano Nacional de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher como instrumento de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social.

A norma determina a previsão de ações, estratégias e metas específicas sobre esse tipo de violência que devem ser implementadas em conjunto com órgãos e instâncias estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela rede de prevenção e de atendimento das mulheres em situação de violência.

Depois de passar pela Câmara, o texto foi aprovado pelo Senado em março, como parte da pauta prioritária da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher.

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