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Covid-19: Medicamento da AstraZeneca reduz risco de agravamento em 88%


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Medicamento da AstraZeneca reduz risco de agravamento em 88% de infecção grave pela covid-19
Reprodução: ACidade ON

Medicamento da AstraZeneca reduz risco de agravamento em 88% de infecção grave pela covid-19

AstraZeneca anunciou nesta quinta-feira (18) que sua injeção de anticorpos monoclonais — anticorpos desenvolvidos em laboratório — oferece 83% de proteção contra a Covid-19 por seis meses. Este medicamento foi criado para pessoas com alto risco de desenvolver a forma grave da doença e que não respondem bem às vacinas. A tecnologia dos anticorpos monoclonais já é usada no tratamento de câncer e de doenças autoimunes.

A farmacêutica também disse que um estudo separado em pacientes com Covid-19 leve a moderada mostrou que uma maior concentração de AZD7442 reduziu o risco de agravamento da doença em 88% quando administrada dentro de três dias após os primeiros sintomas. O tratamento é feito de uma só vez, com duas doses sequenciais no braço. Os novos dados ainda não foram revisados por pares.

Dados divulgados em agosto sobre o estudo Provent, que está em estágio avançado, apontavam que a terapia, chamada AZD7442 ou Evusheld, demonstrava uma proteção de 77% contra doenças sintomáticas após três meses da aplicação.

“Esses novos dados se somam ao crescente corpo de evidências que apoiam o potencial do AZD7442 (…) Estamos avançando com os processos regulatórios em todo o mundo e esperamos fornecer uma nova opção importante contra o Sars-CoV-2 o mais rápido possível”, disse o vice-presidente executivo da AstraZeneca Mene Pangalos em um comunicado.

O grupo buscou no mês passado a aprovação para o medicamento junto a autoridades americanas e europeias. Os anticorpos monoclonais da Regeneron, Lilly e GSK-Vir foram aprovados pelos reguladores dos EUA para o tratamento de pacientes Covid-19 não hospitalizados.

Estudo de longo prazo

Para o ensaio Provent da AstraZeneca, cerca de 5.200 participantes sem infecção por Covid-19 foram divididos aleatoriamente em dois grupos, com um voluntário recebendo placebo para cada dois recebendo Evusheld. Nenhum voluntário sabia o que estava tomando.

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Oara participar do estudo era preciso ter risco aumentado para Covid-19 grave ou estar imunocomprometido, como pacientes em tratamento contra o câncer ou que recebem medicamentos que diminuem o sistema imunológico devido a uma doença autoimune ou transplante de órgão.

Os voluntários do estudo não foram vacinados, embora os grupos de alto risco tenham sido priorizados nas campanhas globais de vacinação. Qualquer pessoa que optou por ser vacinada durante o estudo foi excluída da análise.

A AstraZeneca disse que o objetivo principal da injeção é ajudar indivíduos imunocomprometidos e em risco, mas em algum ponto um grupo mais amplo pode se beneficiar, como militares em serviço ou passageiros de navios de cruzeiro. Acrescentou que cerca de 2% da população global foi considerada como respondendo inadequadamente a uma vacina Covid-19.


Os voluntários do ensaio serão acompanhados por 15 meses para fornecer evidências de proteção mais duradoura.

Evusheld pertence a uma categoria de medicamentos que se baseia em anticorpos monoclonais que são proteínas feitas em laboratório que imitam as defesas naturais do corpo. Eles são baseados em anticorpos que o corpo humano produz em resposta à infecção ou vacinação.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Governador entrega veículo para Coordenadoria da Saúde

Na sexta-feira, 14 de fevereiro, o governador Eduardo Leite entregou 50 veículos novos à Secretaria da Saúde (SES) em Porto Alegre

Os veículos, sendo 25 sedans e 25 caminhonetes 4×4, custaram cerca de R$ 8,1 milhões, com recursos do Estado e do governo federal. Destinados às 18 coordenadorias regionais da SES e ao nível central, os carros visam melhorar a prestação de serviços de saúde.

 

A cerimônia contou com autoridades, como o próprio Governador Eduardo Leite, o deputado Frederico Antunes e a Secretária da Saúde, Arita Bergmann.

Entre os beneficiados estava a 10ª Coordenadoria de Saúde, representada por Haracelli Fontoura.

 

 

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Saúde

Aumento da depressão em idosos preocupa no Brasil

Dados do IBGE revelam que 13,2% dos idosos entre 60 e 64 anos sofrem de depressão, superando a média nacional. Solidão e perdas agravam depressão entre idosos

A incidência de depressão entre idosos no Brasil tem apresentado um aumento preocupante, com 13,2% das pessoas entre 60 e 64 anos diagnosticadas com a condição, superando a média nacional de 10,2% para indivíduos acima dos 18 anos, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Este aumento é ainda mais acentuado entre aqueles com 75 anos ou mais, registrando um crescimento de 48% entre 2013 e 2019. A história de Ciro Martins, 71 anos, reflete essa realidade. Após perder sua esposa em 2023, Ciro enfrentou uma profunda solidão que o levou à depressão.

A intervenção de um ex-colega de trabalho o encorajou a buscar ajuda profissional, resultando em um diagnóstico de depressão e um tratamento eficaz que revitalizou seu interesse pelas atividades diárias e pela socialização.

Especialistas apontam que a depressão em idosos é causada por uma combinação de fatores biológicos, como alterações nos níveis de neurotransmissores e o uso de medicamentos que podem agravar os sintomas, e sociais, principalmente o isolamento social e a solidão.

Alfredo Cataldo Neto, professor da Escola de Medicina da Pucrs, destaca a importância de uma abordagem diferenciada no tratamento da depressão em idosos, observando que os sintomas muitas vezes se manifestam de maneira distinta, com queixas físicas frequentemente substituindo expressões diretas de sofrimento emocional.

A solidão, agravada pela perda de cônjuges e mudanças familiares, é um dos principais desafios enfrentados pelos idosos. A taxa de suicídio entre essa faixa etária tem crescido no Brasil, evidenciando a gravidade da situação.

No Rio Grande do Sul, a expectativa de que 40% da população terá mais de 60 anos até 2070 ressalta a urgência de implementar políticas públicas voltadas para a saúde mental dos idosos.

Com informações do JC

 

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Saúde

O perigo que vem da China. Infectologistas recomendam precaução contra Metapneumovírus

 Sem vacina para HMPV, medidas como uso de máscaras e higiene são essenciais, dizem especialistas

Um surto de Metapneumovírus Humano (HMPV) foi identificado na China, levantando preocupações devido ao aumento de casos em algumas regiões do país.

Este vírus, responsável por sintomas como febre, tosse e congestão nasal, foi reportado nesta 3ª feira (08 de jan. de 2025). Apesar das preocupações, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas em infectologia descartam a possibilidade de uma nova pandemia no momento.

A OMS comunicou que mantém contato constante com as autoridades chinesas, que têm tranquilizado tanto a população quanto a comunidade internacional.

As informações indicam que a intensidade e a escala da doença são inferiores às de anos anteriores. O governo de Pequim adotou um novo protocolo de monitoramento para gerenciar a situação.

Segundo a infectologista Emy Gouveia, do Hospital Israelita Albert Einstein, a circulação do HMPV é comum, especialmente durante o inverno no hemisfério norte. Ela destacou a ausência de vacinas contra o HMPV e recomendou medidas preventivas como distanciamento social, uso de máscaras e higiene das mãos.

“Não existe um antiviral específico, e o tratamento para o paciente em casa consiste em medicamentos sintomáticos, repouso e hidratação,” afirmou Gouveia.

O HMPV foi identificado pela primeira vez em 2001 na Holanda, embora já circulasse antes dessa data. No Brasil, o vírus foi detectado em crianças menores de três anos em Sergipe, em 2004.

Gouveia observou que as mutações do HMPV são mais estáveis e raras em comparação com a Covid-19, o que facilita a gestão da doença.

A transmissão do HMPV ocorre por vias aéreas e contato com secreções contaminadas. O período de incubação varia de cinco a nove dias. Estudos indicam que a maioria das crianças até cinco anos já teve contato com o vírus.

Gouveia também alertou sobre o risco do HMPV em agravar doenças pulmonares pré-existentes, especialmente em crianças, devido à inflamação prolongada e hiperprodução de secreção.

 

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