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Baixista do U2 critica governo Bolsonaro: “É angustiante”


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Adam Clayton, do U2
Reprodução Facebook

Adam Clayton, do U2

Além de permitirem o relaxamento ideal para deixar de lado cuidados frequentes com barba e cabelo, os tempos de quarentena por causa da Covid-19 levaram o baixista da banda irlandesa U2 Adam Clayton a ouvir mais música (ele descobriu a banda inglesa Dry Cleaning, que “tem um som meio anos 1980, mas com algo novo”), a ler mais e, assim, a se manter informado sobre o Brasil, país de sua mulher, a especialista em artes plásticas Mariana Teixeira de Carvalho.

— Os irlandeses e os brasileiros têm muito em comum! — festeja o músico de 61 anos em entrevista por Zoom ao GLOBO, para falar da reedição do álbum “Achtung baby” (1991), um divisor de águas na carreira do U2 que volta esta sexta-feira no exterior na forma de uma reedição luxuosa em vinil, 30 anos e um dia depois do lançamento do álbum original, e trazendo inéditas da época. — É angustiante o que vem acontecendo com o Brasil nesse último ano e pouco. A banda toda está horrorizada, sabemos que houve uma resposta insuficiente [do governo à pandemia] . Tenho visto as notícias sobre as pessoas que estão perdendo seus trabalhos e suas casas por aí. É terrível que isso aconteça num país de tão vibrante positividade.

Criado como uma reação ao mergulho na cultura americana que os levou ao megaestrelato com os álbuns “The Joshua Three” (1986) e “Rattle and hum” (1988), “Achtung baby” chocou os fãs do U2 com seu rock eletrônico cheio de beats, hedonista e definitivamente europeu.

— De 30 anos para cá, a música eletrônica dançante se tornou algo bem maior, especialmente nos Estados Unidos. Por outro lado, o pop ficou bem mais leve e menos agressivo. Espero que “Achtung baby” pegue as pessoas com um pouco de sua raiva e as acorde — torce Clayton.

Disco que hoje é lembrado pelos hits “Misterious ways”, “The fly”, “One” e “Even better than the real thing” (e que chegará ao streaming no próximo dia 3, numa versão com remixes, lados B e um total de 50 faixas, 22 delas inéditas), “Achtung baby” começou a ser gravado em Berlim, nos estúdios Hansa — onde David Bowie e Iggy Pop fizeram míticos álbuns nos anos 1970.

— A cidade tinha aquele espírito urbano e sujo, e era bem boêmia nos tempos que Bowie e Iggy passaram por lá. Mas chegamos bem quando o muro estava sendo derrubado e tudo que esperávamos encontrar tinha desaparecido — recorda-se Adam Clayton. — Berlim estava em transformação, um tanto confusa. Havia conflitos entre os que queriam e os que não queriam a reunificação alemã, além de um ar geral de depressão e escuridão sobre o estúdio. E era inverno, com frio, neve e dias muito curtos.

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Naqueles primeiros dias de gravação de “Achtung baby”, Clayton e seus colegas Bono Vox (vocais), The Edge (guitarra) e Larry Mullen Jr. (bateria) não tinham ainda muita ideia do que estavam fazendo. E as tensões não tardaram a gerar faíscas — a ponto de o baixista, impaciente com as demandas de Bono, entregar seu instrumento nas mãos do cantor e mandar que ele se virasse — um bom retrato, segundo o músico, da “falta de habilidade de chegar aonde queríamos”.

— Pode ser bem frustrante quando você está ouvindo algo dentro da sua cabeça e trabalhando numa situação estressante. Chega uma hora em que você tem que dizer: “Bono, eu não sei como executar essa sua ideia!” — conta. — “Joshua Three” tinha sido um disco radical para nós, já havia baterias eletrônicas e sintetizadores ali, mas as nossas composições ainda tinham uma estrutura muito tradicional para que entrássemos com elas pelos anos 1990. “Achtung baby” era o que a gente queria fazer, só não sabia que ia ser tão difícil.

Em 2021, Adam Clayton consegue ver o álbum do U2 de 91 como fruto de um tempo de inovações no rock, que se refletiu também em trabalhos de outras bandas.

— Se você falar com os caras do New Order ou dos Happy Mondays sobre o que estavam fazendo naquela época, eles vão dizer que estavam basicamente pegando tecnologia analógica e tentando criar sons digitais. Hoje, o som é todo digital, e o que a gente levava seis horas para fazer leva cinco minutos de estúdio. Ainda adoro esse som do analógico tentando fazer algo que não era para ele fazer — explica o músico, para quem as canções de “Achtung baby” ainda “soam frescas e relevantes” hoje. — É como voltar aos seus antigos diários. Tínhamos acabado de fazer 30 anos, uma idade muito poderosa na vida de um homem. Estávamos começando a pensar nas coisas que eram importantes, amadurecíamos um pouco.

Frontal masculino

U2: ouça “Your Song Saved My Life”, faixa do filme “Sing 2”
Marcelo de Assis

U2: ouça “Your Song Saved My Life”, faixa do filme “Sing 2”

Amadurecimento, sim, mas com um certo espaço para molecagem: entre as fotos que compuseram a contracapa do disco, entrou a de um nu frontal de Adam Clayton (estrategicamente riscada em algumas das edições).

— Não acho que a nudez seja mais grande coisa hoje, que temos Instagram e as Kardashians. Mas concordo que a nudez masculina há um bom tempo tenha sido considerada algo meio assustador e ameaçador, embora na arte clássica grega fosse considerada bela. Acho muito bom poder celebrá-la, tenho muito orgulho da minha versão de 30 anos de idade! — diz.

No começo do mês, o U2 lançou sua primeira música em dois anos, “Your song saved my life”, para a trilha da animação “Sing 2” (na qual, aliás, Bono Vox dubla o leão Clay Calloway). Sem turnê ou muitos shows em vista, o que se pode esperar da banda para os próximos meses?

— Estamos desenvolvendo dois projetos no momento. Um é o de gravar nossas músicas em tons e arranjos diferentes, com novas orquestrações ou recursos sônicos, em reinterpretações que deem nova vida às canções. Isso será algo que lançaremos de uma vez só ou em uma série de eventos — conta o baixista. — E o outro projeto são as sessões de onde “Your song saved my life” vieram. Temos novas canções e esperamos lançar um disco daqui a uns dois anos, mas ainda não dá para falar muito sobre ele. Só digo que algumas das faixas nos enchem de orgulho.

Fonte: IG GENTE

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Você já parou para pensar o que acontece quando se faz uma Amarração Amorosa?

O Espiritualista Maicon Paiva do Espaço Recomeçar conta todos os detalhes desse Trabalho Espiritual e se Amarração Amorosa 

Maicon Paiva é confiável e uma das pessoas mais qualificadas para falar sobre Amarração Amorosa. Afinal de contas, ele é especialista nesse Trabalho Espiritual, além de auxiliar as pessoas com outros Trabalhos para o amor e ter um bom entendimento de relacionamentos amorosos.

Ele já ajudou mais de 35 mil pessoas com seus diversos problemas amorosos ao longo de mais de 20 anos de atendimento em sua Casa de Apoio Espiritual. Veja a seguir o que diz o Espiritualista sobre esse Trabalho Espiritual tão procurado por aqueles que precisam de ajuda na vida amorosa!

O que sente uma pessoa que foi amarrada?

Maicon Paiva inicia contando o que a pessoa amarrada sente com a realização de uma Amarração Amorosa. “Essa é uma dúvida muito comum, pois as pessoas não querem manipular uma pessoa para ter o amor dela, mas ao mesmo tempo, querem a ajuda de um Trabalho Espiritual.

A verdade é que a Amarração Amorosa não interfere no livre arbítrio, a sua ação se limita às sugestões e influências espirituais”, conta o Espiritualista.
Segundo o Espiritualista, a Amarração Amorosa não cria o sentimento de amor, mas dá todas as condições ideais para que esse sentimento surja.

“Quando a pessoa é amarrada, ela pode se sentir insegura por não saber assimilar o que está sentindo, como também pode desfrutar de toda a positividade desse Trabalho e se sentir muito feliz, por exemplo”, explica Maicon Paiva.

Quais são os tipos de Amarração Amorosa?

Perguntamos ao Maicon sobre os tipos de Amarração Amorosa que existem, considerando as diversas variações que são encontradas na internet, como Amarração Amorosa definitiva, Amarração forte, Amarração com Oxum, Amarração Amorosa em 24 horas e tantas outras.

“Na verdade, só existe um Trabalho de Amarração Amorosa, as variações nos termos usados não impactam na realização do Trabalho. A única coisa que é importante lembrar é que não podemos garantir em quanto tempo o resultado virá, afinal de contas, cada caso é diferente e não tem como saber em quanto tempo o amarrado se renderá aos efeitos da Amarração”, explica o Espiritualista.

Ele ainda completa: “esse é um Trabalho Espiritual muito poderoso, por isso as pessoas usam os termos como forte e definitivo para se referir à Amarração. E é claro, esse Trabalho Espiritual pode ser realizado com a ajuda de várias Entidades de Luz, como Oxum, que é a Orixá do amor, e Pombas-giras como Maria Padilha, que é tão conhecida em religiões como a Umbanda”.

Quando fazer Amarração Amorosa?

Maicon também orienta sobre quando fazer uma Amarração Amorosa. Ele conta se existe um momento certo para isso. “A Amarração Amorosa deve ser realizada quando houver indicação para isso. Nesse caso, é preciso fazer uma Consulta Espiritual antes de qualquer coisa para saber se a Amarração Amorosa é realmente indicada, pois quem dará essa informação são as Entidades Espirituais consultadas”, conta o Espiritualista.

Ele continua: “esse Trabalho Espiritual é usado para auxiliar em problemas amorosos bastante específicos. Ele serve para trazer a pessoa amada de volta, para auxiliar um relacionamento que está em crise e também para conquistar um amor não correspondido”.

Como funciona o Trabalho de União Amorosa?

Outro termo usado para encontrar uma Amarração é o de União Amorosa. Maicon conta alguns detalhes de como funciona a União ou Amarração Amorosa: “para que esse Trabalho Espiritual alcance os resultados desejados, as Entidades Espirituais trabalham a favor do objetivo do consulente, ou seja, criando oportunidades para uma aproximação, facilitando a interação entre o casal e criando um ambiente favorável para a união”.

De acordo com o Espiritualista, para que esse Trabalho dê certo mesmo é importante buscar por um Espiritualista de confiança e que tenha experiência em auxiliar na vida amorosa através de Trabalho Espirituais para o amor. Ele também orienta que o consulente siga todas as recomendações do Espiritualista para garantir bons resultados.

O que você achou deste conteúdo? Veja mais artigos como esse aqui no Em Questão!

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Alegrete e região alinhavam ações para um turismo sustentável

A Prefeitura de Alegrete, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), junto às demais instituições trabalha para viabilizar o trecho alegretense da trilha Caminho do Pampa, um projeto de turismo sustentável que levará renda e desenvolvimento ao meio rural.

Na última quarta-feira, 18, diferentes instituições somaram esforços para iniciar a organização da etapa Alegrete. Representantes das Instituições Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Sedetur, EMEB Silvestre Gonçalves (Polo do 28), Instituto Federal Farroupilha campus Alegrete, Secretaria Estadual de Agricultura, Fundação Maronna e Associação dos Produtores do Rincão do 28 se reuniram para organizar o percurso.

Também participaram o turismólogo Amir Saleh, um entusiasta e idealizador desse projeto, assim como a bióloga Letícia Freitas, representante da Prefeitura de Rosário do Sul, além dos engenheiros agrônomos uruguaios, Aler Donadio e Fábio Lara, representantes do Departamento de Ambiente de Rivera.

A Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso é uma iniciativa apoiada pelo Ministério do Turismo e Ministério do Meio Ambiente e visa conectar, por meio de trilhas para caminhadas, ciclismo e cavalgadas, as unidades de conservação ambiental do Brasil, além de gerar um maior desenvolvimento das atividades de turismo e lazer.

No bioma Pampa está prevista a criação da trilha Caminho do Pampa, uma iniciativa do Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã (CONAPA), coordenada pelo Eng. Agr. Raul Coelho.

Através do projeto, será viabilizada uma trilha internacional, com um trecho binacional, localizado na fronteira Brasil-Uruguai, adentrando o território brasileiro por cerca de 170 km, entre os municípios de Santana do Livramento, Rosário do Sul, Quaraí e Alegrete, inteiramente na Área de Proteção Ambiental (APA) do Ibirapuitã.

Após concluídas as etapas iniciais de avaliação dos trechos, com a inclusão dos moradores e proprietários rurais interessados, a expectativa é de que a trilha seja reconhecida pelo Governo Federal e incluída na rede nacional.

Além do desenvolvimento de pousadas, serviços de guias e oferta de produtos da região, outra meta é a integração binacional, pois a trilha fará a conexão ao sul com a área protegida uruguaia do Valle del Lunarejo, uma importante área conservada e com intenso uso turístico internacional.

Em 2021, foram realizadas pré-estreias de trechos brasileiros da trilha nos municípios de Rosário do Sul e Santana do Livramento. Chegou a vez do trecho contemplar Alegrete, inicialmente passando pelo Rincão dos Vinte e Oito.

As trilhas de longo curso são corredores ecológicos que ampliam a conectividade entre áreas conservadas, sendo assim, garantindo a manutenção da flora e fauna nativas e a melhoria de indicadores ecológicos, considerados também importantes aparelhos de recreação e de qualidade de vida com potencial turístico, esportivo e de contemplação da natureza.

Conforme o diretor de Turismo de Alegrete, Leonardo Cera, o projeto impactará a comunidade local com a geração de empregos e renda familiar para produtores rurais, que poderão desenvolver atrações turísticas, fornecer produtos e serviços de apoio para os visitantes e trilheiros.

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Luísa Sonza rebate comentário de Maurício Meirelles: “Escroto”


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Luísa Sonza rebate comentário de Maurício Meirelles:
Reprodução/montagem 14.03.2022

Luísa Sonza rebate comentário de Maurício Meirelles: “Escroto”

Luísa Sonza se mostrou incomodada com os comentários do humorista Maurício Meirelles. No último domingo (13), o comediante teria comentado no Twitter sobre a cantora ousar da sexualidade nas músicas, insinuando que a artista “transa muito”. 

A cantora Luísa Sonza vem sendo frequentemente alvo de comentários sobre sua performance artística, já que se apresenta ao público com muita sensualidade. Quem notou isso, foi o humorista Maurício Meirelles que fez um comentário debochado no perfil do Twitter.

“Já entendemos que a Luiza Sonza transa muito ou precisa de mais uma música?”, questionou ironicamente o comediante.

No entanto, a ‘piada’ não agradou a cantora, que rebateu o comentário detonando o humorista. 

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“Já entendemos que esse cara é sem graça e precisa falar mal de mim pra ver se o engajamento melhora, tô te respondendo pra dar a atenção que você tanto precisa, dica: me responde sendo mais escroto ainda, tenta me humilhar etc que garanto que sai em todos os sites e aí você consegue o que você quer”

Nós cometários da publicação, os fãs de Luísa apontaram uma atitude machista vinda de Maurício Meirelles.

“Enfim a mulher que é julgada por fazer igual homem faz. como se só homem pudesse transar e fazer música falando disso. e isso porque as músicas das mulheres são bem mais subjetivas do que as dos homens e mesmo assim elas são mais julgadas por isso. mulheres livres incomodam 😴”, escreveu a internauta @paulinhabs_.

Fonte: IG GENTE

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